Power Rangers Wild Force – Forever Red
“You guys
are all Red Rangers too?”
Esse é,
certamente, um dos MAIORES EVENTOS na história de “Power Rangers”, e um dos episódios lembrados com mais carinho
pelos fãs – e com razão, porque é um episódio cheio de aventura, emoção e muita
nostalgia! “Forever Red” foi exibido
em 05 de outubro de 2002, e é o episódio que comemora os 10 ANOS de “Power Rangers”; para isso, a história
nos leva de volta a um cenário explorado anteriormente na franquia, para
enfrentarmos monstros remanescentes do Machine Empire que estão tentando
desenterrar Serpentera, o zord pessoal de Lord Zedd, da Lua! Mas não é isso que
realmente nos deixa grudados à tela, sorrindo a cada momento… “Forever Red” se destaca por ter
trazido de volta todos os 10 Rangers
Vermelhos que fizeram parte da franquia até aquele momento, e certamente é
um evento histórico para “Power Rangers”.
O episódio
já começa na Lua, com alguns monstros tentando desenterrar Serpentera, e o
primeiro Ranger Vermelho Veterano a fazer sua aparição é Andros, que está
observando tudo, mais ou menos como ele fazia no início de “In Space”, e já é de arrepiar vê-lo correndo, morfando e indo
embora voando para chamar ajuda… a ajuda vem na forma dos Rangers Vermelhos
antigos, e é muito legal acompanhar a primeira aparição de cada um deles – o
episódio consegue até trazer de volta Bulk e Skull e temos algumas notícias do
que aconteceu com eles, então, e eles parecem estar trabalhando para Tommy,
porque são eles que atendem ao telefonema possivelmente de Andros e entregam o
telefone para Tommy: “Excuse me, sir. You
have a phone call”. Agora, Tommy Oliver organiza tudo para chamar a ajuda
de todos os seus companheiros vermelhos.
Quem aparece
para recrutar Cole é Carter, e eu devo dizer que eu ADORO vê-lo descendo do
característico jipe amarelo, usando sua jaqueta vermelha, e embora “Lightspeed Rescue” não seja uma das
minhas temporadas favoritas, eu sempre achei Carter um ótimo Ranger Vermelho. “Cole Evans? Red Wild Force Ranger? […]
I’m Carter Grayson, Lightspeed Rescue, Red Ranger”. Assim, o grupo começa a se reunir…
Carter leva Cole até um lugar onde os Rangers estão se reunindo, e já reencontramos
Wes Collins e Eric Myers, os dois de “Time
Force”, e duas figuras que Cole já conhece por causa do crossover (excelente) que “Wild Force” teve com “Time Force” alguns meses antes.
Diretamente de “Turbo”, então, o
próximo Ranger Vermelho que encontramos é T.J., e quando eles falam sobre o
veterano que os chamou para essa missão, vemos Tommy, o Vermelho de “Zeo”.
Gosto demais
de como o episódio é todo construído em cima de nostalgia, e como ele funciona
direito. Particularmente, eu nunca me importei muito com possíveis
“incoerências” como o fato de, sei lá, o Tommy ter perdido seus poderes “Zeo” e ter se transformado em “Turbo” antes de T.J. e tudo o mais… são
coisas que eu sempre relevo quando temos especiais como esse, porque é muito
gostoso de se acompanhar, e serve muito mais para reencontrar rostos conhecidos
e celebrar a franquia do que qualquer outra coisa. Por mim, “Forever Red” poderia facilmente ter
sido um episódio em duas partes, ou até um filme feito para a TV, com uma
duração maior – pelo jeito, várias cenas filmadas foram cortadas, outras cenas
estiveram no roteiro, mas não chegaram a ser rodadas, e certamente havia muita
coisa que “Forever Red” ainda podia
fazer com todos esses Rangers.
Mas é
impressionante, de todo modo, o quanto eles colocam em 20 minutos!
Para chegar
à Lua, Andros apresenta a Astro Megaship, a
nave mais rápida da galáxia, e então o grupo se prepara para partir, ainda
com algumas pessoas faltando… até perguntam a Tommy se não tinha mais um Ranger
ali na Terra ainda, e ele diz que esperava que ele aparecesse, mas acha que ele
não conseguiu e terão que ir sem ele – felizmente, escutamos um barulho de moto
e um dos Rangers mais AGUARDADOS aparece: Jason. A sua entrada não podia ser
simples, não podia ser sem chamar atenção, e eu adoro os comentários sobre como
ele é o primeiro Ranger Vermelho,
diretamente de “Mighty Morphin”. Gosto de como ele interage com Cole
(“So you must be the new guy”), ou de
como ele fala com Tommy (“You didn’t
think I was gonna let you do this without the original Red Ranger, did you?”).
Particularmente, sempre gostei mais de Jason do que de Tommy.
Nos perguntamos
onde estaria Leo, e é um grande alívio ver Leo em Mirinoi, pegando seu Quasar
Saber para poder se juntar à equipe – infelizmente, Danny Slavin quase não
participou do especial, o que quer dizer que suas cenas com os demais são
editadas, e ele não aparece em momentos icônicos como os demais 8 Rangers
caminhando lado a lado para embarcar na nave rumo à Lua… uma nave que, diga-se de passagem, conta com a presença do Alpha, E EU
ADORO ISSO. É um episódio muito rico em referências, por isso digo que podíamos
passar muito mais tempo ali. Na nave,
Tommy dá todos os detalhes da missão aos demais Rangers Vermelhos, falando
sobre o Machine Empire, e é Jason quem introduz o nome “Serpentera”, quando
alguns dos Rangers se perguntam o que os monstros estão fazendo na Lua… eles precisam impedi-los de trazer
Serpentera de volta.
Amo os 8
Rangers lutando lado a lado, sem morfar ainda, e eu amei que o episódio
consegue dar tempo e atenção a todos eles na batalha… é uma delícia de se acompanhar. E, enquanto assistia ao episódio,
eu não pude deixar de pensar no quanto
todos esses Rangers Vermelhos são bonitos, e é interessante ver o encontro
de crushes da infância e da
adolescência: Jason, Leo, Eric… outro momento épico é quando Leo e Aurico
chegam juntos e, assim, a equipe de 10 POWER RANGERS VERMELHOS está completa – “What? 10 Red Rangers?” “Let’s do it, guys!”
Aqui, temos um aguardado momento desse especial, e felizmente o episódio tira
um tempo para mostrar cada um dos Rangers Vermelhos morfando… revemos o que cada
equipe falava, qual era a coreografia de morfagem, qual era a sequência de
morfagem, e isso tudo é bastante nostálgico.
Durante a
batalha principal do episódio, então, com os Rangers morfados, os vemos lutarem
em pares, o que gera ótimos momentos e novamente o episódio consegue dar
destaque a todos. Gostei de ver o Jason, o primeiro Ranger Vermelho, lutando ao
lado de Cole, o Ranger Vermelho mais recente na época, e do Jason bancando o
bonzão, querendo “ensinar como se faz”, e o Cole reagindo com: “Morphenomenal!”, o que é algo muito
típico de “Mighty Morphin”. Tommy, de
“Zeo”, luta ao lado de Wes, de “Time Force”. Eric, também de “Time Force”, luta ao lado de Aurico, de
“Alien Rangers”, aquela
“mini-temporada” que separou “Mighty
Morphin” de “Zeo”. T.J., de “Turbo”, luta ao lado de Leo, de “Lost Galaxy”. E, por fim, Andros, de “In Space”, luta ao lado de Carter, de “Lightspeed Rescue”. Visualmente, tudo
aquilo é um espetáculo, e um presente aos fãs de “Power Rangers”.
Cole Evans,
o Ranger Vermelho da época, ganha certo destaque na batalha final, sendo ele
quem, por fim, destrói Serpentera, o antigo zord pessoal de Lord Zedd, e quando
a missão é completada, cada um pode voltar para suas vidas… Tommy, como sempre,
é colocado naquele pedestal de “melhor Ranger da história”, o que eu acho
extremamente exagerado na maior parte do tempo, mas os Rangers Vermelhos
compartilham uma despedida bem bacana e emocionante. Depois que Tommy vai
embora, os demais ficam se provocando e falando sobre seus próprios feitos…
Jason fala sobre como ele fazia todo o trabalho enquanto Tommy ficava no Youth
Center beijando garotas, por exemplo, Leo fala sobre como ele descobriu novas galáxias, e Wes diz que ele mudou a história! É um final
divertido, leve, ótimo para encerrar “Forever
Red”…
…um episódio
que é sempre uma delícia revisitar!
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Quando eu assistia Wild Force na TV Globinho e vi a chamada do próximo episódio sendo esse, a primeira vez em que eu soube desse episódio, pedi a minha mãe pra faltar a escola no dia seguinte, mas ela não deixou kkkkkkkkkkk. Só um tempo depois assistir esse episódio épico.
ResponderExcluirMeu Deus kkkkkkk Te entendo perfeitamente hahahaha Mas felizmente eu estudava à tarde nessa época.
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