Star Trek: Discovery 4x03 – Choose to Live
Roubo de
dilithium.
A USS
Discovery e a Federação enfrentaram, recentemente, todos os problemas causados
pela Combustão e, mal resolveram isso, agora estão lidando com uma Anomalia
capaz de destruir mundos inteiros – como fez com Kwejian, o planeta natal de
Book. Como se não bastasse, a USS Discovery ainda é invadida por um grupo
liderado por J’Vini em busca de dilithium… algo inusitado desde o começo, já
que a Federação está justamente
andando pelo universo e oferecendo dilithium a várias civilizações. Por
qualquer motivo que seja, no entanto, J’Vini não parece disposta a esperar por sua vez, e ela chega a matar
um oficial da Federação para levar o combustível que veio buscar. Assim, a
Federação fica em estado de alerta e precisa fazer alguma coisa em relação ao dilithium roubado – e é assim que
Michael Burnham sai em mais uma importante missão.
Eu gosto de “Star Trek: Discovery” dá profundidade
aos seus personagens e às suas ações. O roubo de dilithium é um problema
imenso, é claro, mas a morte de um oficial da Federação é mais grave, e Burnham
pretende trazer a pessoa responsável por esse assassinato à justiça. O que ela
não espera, é claro, é que Gabrielle, sua mãe, vá querer fazer parte da missão,
com uma visão diferente da que ela tem – porque Gabrielle conhece J’Vini e sabe
que ela deve ter um motivo para aquela invasão à USS Discovery. O episódio é
interessante explorando as intenções por trás das ações de J’Vini, mas sem
justificar o seu crime – afinal de contas, um oficial da Federação está morto
por sua causa, nada pode ser feito para mudar isso. J’Vini acaba sendo levada,
mas Burnham e Tilly ajudam a salvar uma civilização inteira de Abronians, que
era a intenção de J’Vini desde o início.
Também achei
muito interessante a participação de Tilly nisso tudo – Tilly é, e sempre foi,
uma das personagens mais carismáticas de “Star
Trek: Discovery”. Nesse episódio, ela está buscando “uma maneira de sair de
sua zoa de conforto”, e ela tem uma conversa INCRÍVEL com Saru sobre isso
(sempre amei a dinâmica de Tilly e Saru, até porque eles são os meus dois personagens favoritos na série), e embora ela
tenha apenas pedido se podia “aguar suas plantas”, porque seria uma experiência
interessante, Saru sugere a Michael Burnham que deixe Tilly acompanhá-la na
missão em busca de J’Vini – afinal de
contas, isso seria sair de sua zona de conforto, com certeza. Tilly se
mostra capaz, como sempre, e essencial à missão, e volta mais confiante à USS
Discovery, com direito a mais uma cena com Saru, no quarto dele, na qual ela
agradece pela oportunidade.
Amo a Tilly!
O episódio
ainda traz momentos bastante emotivos para outros personagens. De um lado,
temos Adira e Culber acompanhando a possível “incorporação” de Gray Tal, que
agora “voltará a fazer parte do mundo real”, e Book, que acompanha Stamets a
uma “palestra” em Ni’Var, e que encontra com T’Rina uma maneira de lidar com o
luto – algo que está lhe pesando desde a destruição de Kwejian pela anomalia
(DMA – Dark Matter Anomaly), no fim do primeiro episódio. Sempre gosto quando “Star Trek: Discovery” explora um pouco
mais de Ni’Var, e foi de arrepiar a cena em que T’Rina ajudou Book a retornar
às suas memórias, sem poder alterá-las, mas podendo, quem sabe, encontrar algum
detalhe do qual não se lembra – e o detalhe é o olhar da criança para ele antes
de ir embora, entendendo que ele o amava… foi
lindo ver o Book chorar e ver como isso lhe dá a conclusão que ele precisava.
Foi um belo
arco esse do Book e Kwejian!
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