Manner of Death – Episode 5
Mais uma
morte.
Ok, aqui eu
fui pego desprevenido… não deveria, mas fui. Acontece que é evidente que todo mundo que tentar derrubar o que quer
que esteja acontecendo nessa cidade vai sofrer retaliação, e o único motivo
pelo qual o Bun ainda não foi morto é, bem, o
fato de ele ser O PROTAGONISTA DA SÉRIE – em qualquer outra situação,
tchau, Bun! Agora que a polícia foi forçada, com a divulgação das evidências do
assassinato da Srta. Jane, a aceitar o caso como homicídio e prometer uma
investigação em busca do assassino, Bun pode finalmente entregar seu relatório,
mas as coisas continuam movimentadas em Viangpha Mork. “Manner of Death” continua sendo incrível ao equilibrar o suspense
e o desenvolvimento do caso principal da série com os momentos de Bun e Tan que
nos fazem torcer por esse casal e meio que suspirar a cada interação.
Muito fofo o
Tan dizendo que “nada de mal” vai acontecer a Bun e ele o chamando de “Super
Tan”.
Tan e Bun se
aproximaram bem rapidamente, é verdade, mas eu acredito tanto na química que
eles compartilham que não tem como não se apaixonar por eles… Tan chamou a
atenção de Bun desde o primeiro momento,
tanto é que Bun o beijou bêbado naquele bar, e Tan talvez tenha resolvido se
aproximar de Bun por algo que desconhecemos (para mantê-lo longe da verdade,
por exemplo, ou para protegê-lo enquanto ele busca a verdade… tudo vai depender da natureza do personagem de
Tan, no fim das contas), mas, de um jeito ou de outro, agora eles compartilham
uma casa, compartilham refeições e uma série de momentos fofos juntos – destaco
o momento do Tan regando o pezinho de pimenta que Bun comprara para ele,
enquanto Bun fala de como gostaria “de uma casa cheia de planta”, e depois Bun
deixa uma marmitinha para Tan levar ao trabalho… com a sua comida favorita.
O sorriso de
Tan aqui é profundamente sincero.
Enquanto por
alguns momentos parece que Bun e Tan se esquecem de tudo o que está acontecendo
na cidade e vivem em seu mundinho privado, as coisas em Viangpha Mork se
agravam. Mal Bun entrega o relatório da autópsia de Jane e mais um caso chega
ao hospital: Nam que, felizmente, ainda está viva e pode se salvar. Nam está,
há alguns episódios, agindo de maneira estranha, entrando em carros
desconhecidos, ganhando presentes caros e dinheiro, anda pálida e desanimada,
mas Sorn não sabe mais o que fazer se ela não quer lhe dizer o que está
acontecendo. É Sorn, acompanhado de That, que encontra Nam depois de um ataque
e os dois a levam para o hospital, onde Bun e os demais médicos e enfermeiros
percebem que ela tem hematomas por todo o corpo, marcas de mordida e furos que
indicam a injeção de droga na veia.
Exatamente como foi com Jane e com Natty…
quem quer que esteja por trás disso, parece já ter escolhido sua próxima
vítima. Gosto de como o Bun é intenso e de como ele quer justiça, embora eu
passe grande parte do tempo de “Manner of
Death” preocupado com a sua segurança por causa disso. Ele confronta os
policiais, por exemplo, dizendo que existe um caso de drogas crescendo em
Viangpha Mork e eles não estão fazendo nada para investigar de onde ela vem… e
gosto muito, também, de como o Sorn é quase um “Bun adolescente”, porque ele
também é curioso e investigativo, e tenta conseguir, com That, alguma pista
sobre onde Nam podia estar conseguindo drogas ou algo assim, mas That tem algo
a dizer sobre isso: se a polícia quisesse
pegar quem está fornecendo droga à cidade, eles já teriam feito… eles não
precisam da ajuda de Sorn.
Novamente,
retornamos à trama de Pat, o fotógrafo que eu detestei no primeiro episódio de “Manner of Death” e por quem eu senti
nesse episódio, no fim das contas… apesar de inconveniente, imprudente e
impulsivo, Pat tinha informações valiosas que Jane lhe dera e uma vontade
imensa de encontrar a verdade. Então, no dia do seu aniversário, ele vai à casa
de Tan para “beber com ele e com Bun”, e então ele joga algumas coisas no ar –
coisas que Tan diz que Bun não deve dar tanto ouvido, porque “Pat estava
bêbado” e tudo o mais, mas isso só me deixa ainda mais desconfiado… afinal de
contas, é claro que Tan tem informações e esconde coisas ainda dos
telespectadores. Foi interessante ouvir o Pat falar sobre como o que importa é
poder e dinheiro e como, com isso, você fica acima da justiça ou algo assim… e,
então, ele cita o nome de Pued.
Desconfie de
Pued, Bun! Já passou da hora!
Naquela
noite, depois de Pat ir embora, Bun e Tan compartilham mais um momento bem fofo. Bun pega no sono no sofá da sala e
Tan vem chamá-lo para dormir lá em cima com ele, e os dois parecem se provocar…
adoro que o Tan diz a Bun que “ele o está seduzindo”, e eu quase ri quando o
Bun pergunta “como alguém como ele poderia seduzir alguém”… porque, convenhamos, eu fico seduzido pelo
Bun só de olhar para ele, imagina se ele estivesse me olhando de volta como ele
olha para o Tan? Eu não sei se aguentaria. Acho incrível como eles sempre
trazem à tona o assunto do beijo no bar, Tan chega a perguntar se ele está
bêbado novamente, mas Bun diz que não – e, mesmo assim, ELE O BEIJA MAIS UMA
VEZ. É um beijo rápido, mas provocante: Bun
sabe exatamente o que está fazendo e o faz muito bem. Ele deixou Tan todo
desconcertado.
Enquanto os
dois compartilham um momento íntimo e bacana, Pat tenta investigar as coisas
por conta própria de uma maneira não
muito inteligente, o que quer dizer que ele consegue seguir o carro com o
qual Nam está pegando carona há alguns dias, mas isso não vai levá-lo a nenhuma
resposta, porque ele acaba sendo descoberto e tirado do caminho com três tiros
dados sem hesitação… fiquei um pouco surpreso com a morte de Pat, porque achei
que ele seria um personagem bastante importante durante toda “Manner of Death”, mas não me surpreende
o fato de ele ser morto, tendo em vista que ele está se metendo com pessoas
perigosas que vão fazer de tudo para calar a boca de qualquer um que vier atrás
deles… então, Bun recebe um novo corpo para autópsia na manhã seguinte – e é particularmente estranho pensar que ele
morreu pouco tempo depois de sair da casa deles.
Sinceramente,
não sei o que vai virar essa trama toda, mas sinto que ela está crescendo, e eu
continuo adorando o suspense e o mistério – e acho que “Manner of Death” ainda trará uma série de vítimas em Viangpha
Mork, Nam podendo ser uma das próximas, apesar de ter escapado dessa vez.
Confesso que dei um sorrisinho com a esperteza final de Pat: enquanto faz a
autópsia de Pat e se pergunta se esse caso tem alguma coisa a ver com o caso de
Jane, Bun descobre algo no estômago de Pat… o
cartão de memória que Jane lhe entregara na noite de sua morte. Pat sabia
que, caso fosse morto, Bun encontraria o cartão de memória em seu estômago e,
por isso, o engoliu. Apesar de todas minhas ressalvas contra Pat, não posso
negar: ele foi esperto aqui. Será que
finalmente vamos avaliar esses arquivos com mais calma? Estou curioso!
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