A perfeição da amizade.
Phil Diffy é
um perfeccionista… nem sempre isso é uma coisa boa, no entanto. Ele e os amigos
estão responsáveis por comandar os anúncios na rede da Escola H. G. Wells toda
manhã, e Phil se propõe a fazer uma matéria sobre um meteorito que caiu na
Terra na década de 1950, mas o que parece ser uma ideia bem bacana acaba se
tornando um verdadeiro pesadelo,
quando ele esquece de se divertir e acaba cobrando demais de Keely, Seth e Tia…
o episódio é bem conduzido, e até nos emociona em uma sequência final perfeita,
e eu adoro ver como esses episódios conseguem fazer com que os personagens
amadureçam… em paralelo, acompanhamos um pouco de Pim Diffy tentando levar vantagem novamente, mas dessa vez
sem usar nenhuma tecnologia do futuro – mesmo assim, ela chama a atenção e agora tem que lidar com isso.
Pim está
fazendo o que muita gente já fez ou sonhou em fazer: escapando dos exercícios nas aulas de Educação Física. Ela fica
escondida atrás de uns arbustos jogando videogame, depois espirra um pouco de
água no rosto e volta para a pista de corrida, como se fosse extremamente rápida – o que acaba a
colocando sob os holofotes e escalada para uma competição da qual ela nem mesmo quer participar… ou
melhor, não queria, até aquele garoto chato aparecer na sua casa dizendo que
vai derrotá-la ou qualquer coisa assim – então
se torna algo pessoal. Eu gosto da Pim, e de seus métodos nem sempre tão corretos de conseguir o que quer, e
de como ela acaba envolvendo Debbie nessa história toda, naquele plano de apavorar o garoto com “germes de
garota”, algo que ele aparentemente tem pavor… é assim que, de uma forma ou de outra, Pim e Debbie ficam cada vez mais
amigas.
Enquanto a
irmã lida com toda essa coisa de “se tornar uma estrela da escola”, Phil
encarna um diretor mal-humorado e cheio de gritos de “Corta!” com os amigos, exigindo perfeição exagerada em uma cena simples de uma cientista encontrando um
meteoro que caiu no quintal da sua casa… é interessante pensar em quantas vezes
nós mesmos agimos como Phil, e como todos os seus amigos acabam saindo magoado
com ele. Keely e Tia não aguentam mais, e eu adoro que mesmo o Seth também
acaba indo embora chateado, e ele demora para entender o que está acontecendo.
Todo mundo está chateado com ele no dia seguinte, e ele ainda acha que tem a
razão, porque as filmagens, para ele, ficaram quase inutilizáveis, e ele nem
sabe o que vai fazer para entregar o projeto. Então, o pai sugere que ele use o
duplicador para ajudá-lo… afinal de
contas, estão em casa!
Assim, Phil
tem que conviver com dois outros “Phils”, e então, vendo de fora, ele percebe tudo o que fez de errado… ele vê um Phil
dizendo para outro as coisas que ele dissera para Keely, por exemplo, e então
ele vê que vai ter que fazer alguma coisa para pedir desculpas aos amigos.
Assim, ele acaba mudando o foco do seu projeto e produzindo um vídeo LINDÍSSIMO
sobre a amizade, usando algumas filmagens dos “bastidores” da ideia original,
com os amigos se divertindo, a Keely tocando violão, e ainda faz uma alegoria
interessante da amizade com o meteorito… o resultado é muito legal, emocionante
e eu quase chorei. Claro que o Phil
acaba “desviando do assunto” original e isso o faz perder nota, mas eu acho que
ele fez um excelente trabalho… e, de qualquer maneira, ele valorizou aquilo que
era mais importante: a amizade de Keely e
dos demais.
Foi bem
bonitinho, no fim!
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