¿Quién es Quién? – A demissão de Basílio
“Maldito porco-espinho!”
Perico está
passando por uma fase dificílima… NUNCA NA NOVELA O VIMOS TÃO TRISTE QUANTO ELE
ESTÁ AGORA. Quando Ignácio descobriu o seu segredo, Perico acabou em suas mãos,
para que ninguém soubesse que ele não era o “Leonardo Fuentemayor”, e para que sua mãe não corresse o risco de ser acusada de
sequestrar o verdadeiro Leo. Agora, para manter a segurança das pessoas que
ele ama, ele é obrigado a fazer coisas que realmente não queria fazer, como separar-se de Fernanda, que continua muito
distante dele, e demitir Basílio, que sempre foi seu maior cúmplice e amigo
dentro dos Corporativos Fuentemayor. E o
pior é que ninguém reconhecer mais esse “Leonardo” desalmado, porque não é
assim que ele age… especialmente nos últimos meses. E cada vez que Perico
tem que interpretar esse personagem, ele se machuca e machuca pessoas que ama.
Em relação a
Fernanda, Perico nem planejou nada, mas tudo veio naturalmente de seu
sofrimento e esgotamento. Ele continua perdidamente
apaixonado, mas ele também está triste e melancólico, e me partiu o coração
ouvi-lo perguntar por que Fernanda se
casou com ele. Ele pergunta se ela se
esqueceu do pacto que fizeram de amar-se para sempre. Quando ele diz essas
coisas, ele é tão sincero e expressa tanta dor em seu olhar que Fernanda sofre por amá-lo. Também existem
lágrimas escorrendo dos olhos dela, mas ela não diz as coisas que o fariam
ficar. “Ai, Fer. Você não sabe o que eu
daria para voltar a me perder nos seus braços. Mas eu sei que já acabou”.
Então, Perico diz que não pode continuar ali no apartamento, dormindo no sofá,
sabendo que ela está no quarto ao lado… tão
perto e, ao mesmo tempo, tão longe. Então, ele pega seu casaco e vai
embora, para um hotel.
Ela não quer
que Perico vá embora.
Mas ela também não o impede de ir.
Os dois
sofrem com a inesperada separação, e ainda existem outras coisas que fazem
Perico sofrer. Quando Ignácio o interroga,
fazendo de tudo para descobrir quem é seu “cúmplice” dentro da empresa, Perico
protege Basílio a todo custo. Ele finge, ele debocha, mas não diz nada. Mas apenas não contar a Ignácio não será o suficiente… por isso, quando
Basílio chega mais tarde, todo sorridente, feliz e amigo, Perico lhe pergunta o
que ele está fazendo ali, se ele já o tinha mandado de férias ou qualquer coisa.
Basílio diz que sabe que Perico precisa dele, por isso não vai embora, e então Perico faz a única coisa que consegue
pensar em fazer para protegê-lo, e parece doer tanto em Perico quanto dói em
Basílio: ele fala com grosseria, ele grita, e ele diz que não existe mais isso
de “compadre” nem de “fofoquinha”, nem nada disso…
Basílio, confuso, quase chora com a maneira
como seu amigo fala com ele.
Mas Perico
se mantém na sua determinação. Os gritos doem. Doem em Basílio, doem em Perico,
e doem em nós. Quando Ivone chega, Perico a manda falar com o RH e arrumar as
coisas para a demissão de Basílio, E ESSE É O MOMENTO MAIS TRISTE. O choque e a
tristeza estampados no rosto e nas lágrimas de Basílio, enquanto Perico se vira
de costas, para que não vejam que ele mesmo está com lágrimas nos olhos, mas
ele precisa manter-se firme se quer proteger o seu amigo do “porco-espinho”.
Mesmo que saibamos qual é o plano,
mesmo que compreendamos a necessidade
daquele “plano drástico”, é doloroso demais (e assustador) ouvir Perico falar e
gritar daquela maneira. Grosseiro, duro, irredutível. “‘Mas’ nada. Você vai começar os trâmites, ou tenho que fazer eu mesmo,
senhorita?”, ele diz a Ivone, quando ela hesita a obedecer a ordem.
Basílio, no
entanto, não entende o que está acontecendo. Ele chora ao dizer que não fez
nada, ao tentar entender “o que foi que aconteceu”, e uma das partes mais tristes do diálogo é quando Perico lhe
garante que “não vai lhe faltar nada”, porque vai lhe pagar uma quantia bem
generosa, e Basílio responde dizendo que “não vai lhe faltar nada de dinheiro”,
mas “e a amizade deles?” OUCH. Dramático e fofo, Basílio pergunta se ele também
vai lhe dar demissão de suas histórias, conselhos, apoios, de tudo o que
passaram juntos… enquanto Basílio diz essas coisas e chora, Perico tenta manter
a postura, e embora seu corpo não demonstre nada, seus olhos estão marejados de
lágrimas, espelhando todo o sofrimento em ter que fazer isso com aquele que
mais lhe ajudou.
Que atuação
F*DA de Eugenio Siller!
Antes de
deixar o escritório, Basílio ainda tem algumas coisas a dizer: diz que não
achou que o poder o mudaria desse jeito,
mas percebeu agora que “estava enganado”. Naturalmente, todos recebem a
informação da demissão de Basílio COM
BASTANTE CHOQUE. Ivone está muito sentida por Basi, e liga para Humberto, para
falar sobre isso e perguntar se deve seguir com as ordens de “Leonardo”;
Fernanda também fica horrorizada, e ela mesma invade o escritório de “Leo” para
gritar com ele, perguntando o que está acontecendo – por que demitir Basílio se ele sempre fez de TUDO para defendê-lo. Quando
Fernanda diz que não é justo (fofa!)
que ele esteja fazendo isso, Perico se mantém no personagem e, infelizmente, ele se parece, agora, com o cara que
Fernanda queria odiar… agora ele tem a atitude que Fernanda sempre esperou
dele, a partir das histórias.
Agora, ele é o “Leonardo Fuentemayor” dos
contos de terror.
Perico
insiste que não vai mudar de opinião, e Fernanda termina a conversa dizendo que
Basílio foi à casa dela porque estava
preocupado com ele, e essa é a última coisa que ela queria dizer: é
doloroso ouvir a DECEPÇÃO na voz dela, quando diz que acreditou que ele tinha
mudado, mas já voltou ao normal, com uma facilidade impressionante de manipular as pessoas ao seu redor. A
expressão de Fernanda é tão arrasada quanto a expressão de Basílio, e embora
Perico também sofra ao notar tudo isso, ele não faz nada, porque acha que não
pode… mas a melhor coisa a fazer seria
contar a verdade e acabar logo com o sofrimento das pessoas que ama, como o
Basílio e a Fernanda, não? Felizmente, ao mesmo tempo em que sente que “Leonardo” mudou e percebe que
suas atitudes refletem o “monstro” que ela sempre pensou que ele fosse,
Fernanda está fazendo umas descobertas…
Descobertas
essa que a aproximam da verdade.
Humberto
também chama Perico para conversar sobre Basílio, mas ele se recusa a voltar
atrás em sua decisão… adoro que o próprio Humberto, agora, está defendendo
Basílio, mesmo com os problemas que
tiveram no passado, e gosto de como ele diz a Perico que ele não é assim, e nunca demitiu uma pessoa sem um motivo muito claro –
que parece não existir dessa vez. Ele teme que “Leonardo” tome uma decisão
da qual vai se arrepender em breve, mas Perico é firme: ele não quer mais Basílio na empresa. Felizmente, no entanto,
Basílio não desiste de entender o motivo
de sua demissão, e invade o escritório de Perico durante a noite, e
convence a inteligência artificial de “Leonardo Fuentemayor” a tocar uma
conversa gravada entre Perico e Ignácio, mais cedo… talvez ele ainda esteja
indo embora, sim, mas ao menos agora ele
sabe o motivo.
Perico só o demitiu para protegê-lo do
porco-espinho.
E essa, no
fim, foi uma atitude fofa e não cruel!
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