Avataro Sentai DonBrothers, Don 5 – Holed Up Dog
Equipe reunida.
É OFICIAL:
EU ESTOU AMANDO “AVATARO SENTAI
DONBROTHERS”. Tudo bem, sei que estou dizendo isso desde a estreia e que
são, possivelmente, os textos mais longos que já escrevi de um “Super Sentai”, mas eu estou adorando o
ritmo, o clima e a maneira de contar história de “Avataro Sentai DonBrothers”. “Holed
Up Dog”, o quinto episódio, é, de certa maneira, centrado em Tsubasa
Inuzuka, mas também reúne todos os membros da equipe em uma situação divertida.
O que mais está me chamando a atenção em “DonBrothers”
é a maneira como a trama está sendo construída aos poucos e consegue nos intrigar, nos fazer ansiar pelo próximo
episódio para vermos aonde ela vai chegar,
ao invés de ficar centrada em histórias de “monstro da semana”. Como o
prometido, a temporada pode ser uma fusão incrível do nostálgico e do novo!
No início do
episódio, Haruka está pensando no Inu Brother e no Kiji Brother, os dois
membros da equipe que ela ainda não sabe
quem são, quando ela acaba se envolvendo em uma trama inusitada que vai
levá-la justamente ao encontro desses dois… Tsubasa, o Inu Brother, está
fugindo de um policial furioso, e o seu caminho acaba cruzando o de Haruka, e
ele pensa em fazê-la de refém quando a puxa para dentro de uma espécie de
depósito – mas ele acaba não conseguindo levar o plano adiante. Diferente do
que imaginamos no início do episódio, “Holed
Up Dog”, embora coloque Tsubasa no centro das atenções, ainda não nos
permite conhecer muito dele, porque
não sabemos, por exemplo, por qual motivo ele está sendo procurado pela
polícia, com cartazes seus espalhados por todos os lados, mas sabemos de uma
coisa: ele diz ser inocente.
E eu acredito nele.
De certa
maneira, Haruka o entende – afinal de contas, ela também está sendo acusada
injustamente de plágio. Inicialmente, no entanto, Haruka nem sabe que está com
um “fugitivo perigoso”, tampouco que pode estar sendo feita de refém, e acha
toda a história inventada de Tsubasa sobre “amor à primeira vista” bastante
promissora: afinal de contas, ela está procurando inspiração para o seu novo
mangá! Quando Tsuyoshi Kijino curiosamente acaba no mesmo depósito que eles,
procurando desesperadamente por um banheiro,
ele acaba reconhecendo Tsubasa dos cartazes que já viu espalhados pela cidade,
o que o deixa “apavorado”, mas Haruka acha tudo muito incrível: ser feita de refém por um procurado pela
polícia talvez seja ainda mais enriquecedor como experiência para um futuro
mangá que ela venha a escrever.
Então, ela
quer que a situação continue como está!
A dinâmica
da equipe é interessante e uma delícia de se assistir – perdoem-me os viúvos de
“Zenkaiger”, mas eu gosto muito mais
de acompanhar uma equipe humana, e eu acho que esses personagens são todos
muito promissores: eles têm muita história a contar! Haruka fica tentando
impedir Tsuyoshi de pedir ajuda, e eles acabam recebendo a inesperada “visita”
de Taro Momoi, que está ali para pegar as encomendas daquele dia e ir ao
trabalho… e acaba, também, tentando ensinar uma lição a Tsubasa, que comeu um
pão que não era seu. Por fim, só precisamos de Shinichi Saruhara, que é o
último a se juntar à equipe, quando Tsubasa já fora visto do lado de fora e a
polícia já está reunida com megafones pedindo que ele saia. Por algum motivo, talvez
por ter visto Haruka na porta, Shinichi escolhe entrar por conta própria… e, assim, a equipe está completa.
Não posso
expressar direito a minha FELICIDADE em ver essa equipe completa, e eles
protagonizam momentos muito bons lá dentro! Tsubasa fala um pouco sobre sua
inocência e, quando ele diz que aquele é
seu aniversário, eles preparam uma espécie de “comemoração” para ele, com
os cinco pedaços de bolo que Tsuyoshi trouxera para agradecer a Taro Momoi por
tê-lo ajudado no outro dia… pouca coisa é explicada de fato, mas todos
conseguem “criar um vínculo”, como diria Taro Momoi, e eles percebem que
Tsubasa não apenas é inocente de quaisquer acusações que fizeram contra ele,
como também é uma boa pessoa. Assim,
eles chegam a cantar “Feliz Aniversário” para ele em uma cena muito bonitinha,
com direito a todos doando o morando em cima do seu pedaço de bolo para
Tsubasa, o que o deixa bastante emotivo.
Também
prestei muita atenção a Taro Momoi – um personagem que, contra todas as
possibilidades, é alguém de quem eu gosto muito. Continuo não sabendo o que
pensar sobre o Don Momotaro, e continuo não conseguindo associar a imagem do Don Momotaro ao Taro Momoi que conhecemos quando ele não está transformado, mas
gosto muito do Taro Momoi quando ele é apenas
o Taro Momoi. Ele pode ter um jeito difícil
que talvez não fosse fácil de conviver na vida real, mas eu continuo
defendendo: ele tem um bom coração.
E, nesse episódio, aprofundamos um pouquinho algo que ficou sugerido em outros:
a maneira como Taro Momoi tem traumas com os quais ainda precisa lidar. A
maneira como ele fala que “não conhece a felicidade” e que, por isso, tenta
fazer as outras pessoas felizes para também se sentir feliz me atingiu de verdade.
A sequência
de ação do episódio traz alguns momentos interessantes, com uma informação que
nos pega desprevenidos: o fato de que os
DonBrothers só podem se transformar em avatares que usavam as mesmas cores que
eles… assim, quando o Saru Brother, o Inu Brother e o Kiji Brother usam,
novamente, a Sentai Gear de “Ryusoulger”
para se transformar no Ryusoul Blue, Ryusoul Black e Ryusoul Pink,
respectivamente, Oni Sister não pode se
transformar. Essa é uma informação que dividiu a opinião dos
telespectadores, mas eu acredito que “DonBrothers”
talvez tenha alguma ideia em relação ao sexto membro dessa equipe: quem sabe tenhamos um mais poderoso que os
demais que pode se transformar em quem ele quiser? Ou em qualquer um que os
outros não possam? De todo modo, a batalha é legal e libera mais uma equipe
para eles: os Patrangers.
Mal posso
esperar para ver “Lupinrangers” e “Patrangers” juntos.
Pena que
provavelmente nunca poderemos ver o Lupin Red e o Patren 1gou juntos.
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