Cupid’s Last Wish – Episode 2
Sete dias… quatro templos.
COMEÇA A
JORNADA DE WIN E KORN. No primeiro episódio de “Cupid’s Last Wish”, vimos Win ir de uma pessoa aparentemente legal
com uma relação de anos com o seu melhor amigo e possível interesse romântico
para uma pessoa desprezível em questão de minutos – e Win continua sendo um
personagem bem difícil de gostar.
Apesar de Win e Korn serem amigos há muito tempo e terem compartilhado sabe-se
lá quantos momentos ternos e sinceros ao longo da vida deles (aquele flashback de cena pós-crédito foi meio cruel, pensando em como as coisas estão
agora, por exemplo), Win se voltou contra Korn quando descobriu que o pai
deixara, em seu testamento, uma parte das ações da fazenda para Korn, e então
passou a acusá-lo de estar bajulando o pai em busca de dinheiro e coisas assim…
uma série de acusações descabidas nas
quais Win acredita piamente.
Agora,
parece que o próprio pai de Win está tentando colocá-los juntos para que se
entendam – afinal de contas, foi o espírito do pai que correu em busca de um
xamã no episódio passado! Depois de Win ficar furioso por ouvir Lin conversar
no telefone com Korn (?), ele a coloca à força dentro de um carro para “tirar
isso tudo a limpo”, mas eles acabam se envolvendo em um acidente e, quando
desperta, Win descobre que, de alguma maneira, está no corpo da irmã… e ele não sabe muito bem o que fazer agora.
A série não tenta manter isso em segredo, e não parece que Win vai ter que
fingir ser a Lin, pelo menos na maior parte do tempo, porque o médico, que
sempre foi amigo dos dois, e Korn estão presentes quando Lin/Win diz quem
realmente é e começa a dar algumas informações que apenas Win tinha, para
provar que está dizendo a verdade…
Então, não é
surpresa alguma quando o xamã aparece o chamando de Win, e ele fala sobre a
missão que ele terá que completar se quiser que as coisas voltem ao normal –
até porque o seu corpo continua inconsciente, o que quer dizer que ele não sabe
onde está a alma de Lin… agora, Win tem sete dias para percorrer quatro templos
e pedir água benta a quatro monges, e fica bastante claro que ele precisa fazer
essa viagem com Korn, mas é claro que ele escolhe ignorar essa última parte, em
toda aquela birra infantil e exagerada sustentada por uma narrativa sem sentido
que ele construiu dentro da própria cabeça e que, para ele, faz todo sentido.
Assim, Win decide que vai sozinho,
embora Korn tenha entendido a importância de ir com ele, além de não querer que
Win corra nenhum perigo… por isso, Korn vai fazer de tudo para que possa
acompanhá-lo.
Win é
extremamente cabeça-dura, o que quer dizer que ele acaba se colocando e
colocando o corpo de Lin em perigo, pegando carona com desconhecidos –
felizmente, Korn o está seguindo de perto para poder salvá-lo no momento certo,
e eu adorei ver o Korn tão decidido, retirando Win do perigo e, depois, o
confrontando, dizendo que se ele não se
importa com seu corpo, então que se importe com o de sua irmã! No fim, Win
acaba entrando no carro de Korn, porque sabe que essa é a única maneira de
cumprir a missão em 7 dias, mas fica em silêncio, fazendo birra e se recusando
a falar até que está com fome, embora esteja morrendo de fome, e Korn precisa demonstrar toda sua atenção e seu
carinho percebendo coisas que Win não está falando, decidindo parar para comer,
por exemplo, e tendo que fazer um jogo para convencer Win a comer.
Seria muito
fofo se não fosse tão irritante a atitude de Win.
Vamos ver
como “Cupid’s Last Wish” consegue se
desenvolver, e eu sei que a fofura e a química de Earth e Mix nos farão ainda
sorrir muito por esse casal, mas continuo dizendo que Win precisa de uma
mudança radical de atitude que não envolve apenas mudança “daqui para a frente”, mas um pedido de desculpas formal e
um reconhecimento de que ele exagerou na maneira como atacou Korn durante esse
último ano… o episódio termina com Win e Korn chegando ao primeiro dos quatro
templos, e uma escadaria imensa que eles não são aconselhados a subir naquele
momento, porque em breve vai anoitecer e as coisas podem ficar macabras por ali – não que o Win escute
qualquer tipo de conselho, e então Korn sobe com ele, porque não vai deixar que
ele vá sozinho. Segundo a prévia, talvez encaremos uns momentos fofos dos dois
na próxima semana!
Falando em
momentos fofos, fui pego totalmente desprevenido por aquela cena pós-crédito absolutamente
encantadora, que parece quase desajustada depois de tudo o que estamos
acompanhando de Win e Korn. A cena é uma cena extra, em forma de flashback, mostrando um pouquinho de
Win, Korn e Non há cinco anos, logo depois da faculdade, acampando juntos.
Temos aqueles diálogos sugestivos de que Earth e Mix gostam de protagonizar
desde “1000 Stars”, e um pouquinho do
Korn sendo absolutamente fofo protegendo o Win, trocando de lugar com ele
quando ele está com medo por causa de uma história, por exemplo, ou o
convidando para dormir no seu braço, dizendo que ele cuidará dele… sério, é
muito fofo e mostra que eles estão
apaixonados um pelo outro há muito tempo. Mas quanto mais a série reforça
isso, mais me parece descabido tudo o que Win fez.
Sério, não
faz sentido. Win surtou, não é possível.
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