Cupid’s Last Wish – Episode 4
Hormônios.
Com poucos
dias restantes, Win e Korn chegam à metade de sua jornada – e estão com o tempo
bem apertado, o que é perigoso,
porque as coisas nem sempre saem conforme
o planejado… estou gostando de “Cupid’s
Last Wish”, porque é fofo e me faz sorrir, mas ele é bem mais simples do que eu esperava, com a
sensação de que foram 46 minutos de episódio e não avançamos tanto na trama
quanto eu gostaria – nem mesmo na atitude de Win, que, para mim, é o plot principal do BL, porque ele precisa
entender que o que fez com Korn na época da leitura do testamento do pai foi
totalmente descabido, injusto, infantil e egoísta… e a série continua nos
apresentando flashbacks ou diálogos
que nos mostram como a relação deles é antiga, como quando o Win fala que “eles
se conhecem desde que eram crianças”… ele
não parece ter se lembrado disso quando brigou com ele.
No fim do
episódio passado, Win e Korn acabaram meio “chapados” por causa de um incenso
que Win acendera no carro, e as coisas ficaram
loucas, com o Korn despertando sozinho, mais tarde, completamente
desorientado, enquanto o Win estava perdido em algum lugar não muito longe
dali, com frio… então, antes de continuar com a jornada, Korn precisa encontrar
Win e resgatá-lo, do jeito mais heroico e romântico possível, e é sempre bom
ver os personagens de Earth e Mix compartilhando momentos como esses. Korn é
sempre cavalheiro, gentil e apaixonado, e Win é sempre ingrato e exagerado, porque embora a minha raiva esteja diminuindo
(no primeiro episódio eu fiquei muito
bravo com o Win!), eu ainda me incomodei em ver o Win brigando com o Korn e
tentando afastá-lo na manhã seguinte, depois de o Korn ser tão fofo cuidando
dele a noite toda!
Mas como Win
amanhece melhor e com o tempo apertado, ele quer conseguir logo a água benta
desse segundo templo e poder seguir adiante – e é aqui que eles chegam,
oficialmente, à metade da missão deles, com direito ao monge dizendo que “os
esperava no dia anterior”, e falando algumas coisas do que eles enfrentarão nos
próximos dias, e sobre como tudo é “consequência de seus atos”. Estou começando
a sentir que talvez eles não consigam completar a missão em sete dias, mas
também penso que a grande missão de “Cupid’s
Last Wish” não é tanto conseguir água
benta de quatro templos diferentes em sete dias – acho que isso tudo é um
pretexto para que Win e Korn passem mais tempo juntos e se lembrem da relação
que eles têm… quer dizer, que o Win se
lembre, porque o Korn nunca errou com ele. Vou defender o Korn ATÉ O FIM
sim, senhor.
A próxima
novidade no caminho dos dois é o fato de
Win/Lin ficar menstruado – afinal de contas, ele está no corpo da irmã,
então ele precisa lidar com as cólicas, as dores no corpo todo, as mudanças de
humor… e ganhamos algumas sequências engraçadas. Primeiro, Win se desespera e
liga para Korn, pedindo que ele “faça alguma coisa”, e Korn compra uma pilha de
absorventes, porque não sabe qual é o mais indicado… depois, Korn dá um remédio
para dor para Win, todo carinhoso e cuidadoso, e é impossível não se apaixonar
pela maneira como Korn o trata, como cuida dele… só o Win que é ingrato demais
para não perceber isso ou teimoso demais para não dar o braço a torcer. Então,
eles retornam para a viagem, com o Win reclamando do retorno das dores, e não
sabendo comparar com nada que ele já tenha tido – tudo o que ele quer é seu
corpo de volta.
É bem
exagerado, talvez até estereotipado, mas eu me diverti com toda a sequência do
Win no carro, sensível demais por causa das dores e da menstruação. Ele fala sem
parar, reclama de dor e de fome, dá ordens que Korn não obedece, e fica
absolutamente sentido quando o Korn pede que ele fique quieto, e eu não pude
deixar de rir do bico do Win, todo dramático, porque “o Korn mandou ele calar a
boca”. Ele termina o episódio chorando,
e o Korn fica desesperado, pedindo desculpas (quando, na verdade, ele não fez
nada demais, mas é que o Win estava sensível, o que é natural), então ele para
o carro, abre a porta e vai até o outro lado para abraçá-lo, esperando que isso
o distraia o suficiente das suas dores, e, dessa vez, Win precisa aceitar o
abraço de Korn – porque recusar um abraço do Korn seria muita burrice. Que delícia deve ser ficar ali, envolvido
naqueles braços.
E Win fica…
e não deixa que Korn vá a lugar nenhum.
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