Lost 3x02 – The Glass Ballerina

“O que você sabe sobre mentiras?”

SENTINDO QUE É AQUI QUE A TEMPORADA COMEÇA DE FATO! Embora eu tenha adorado conhecer a vila dos Outros no primeiro episódio da terceira temporada, e ver a Violet pela primeira vez, com pouquíssimo de Jack e o destaque dado a Jin, Sun e Sawyer, “The Glass Ballerina” é consideravelmente melhor do que a estreia. Exibido em 11 de outubro de 2006, o episódio é empolgante, tem um flashback revelador (mas que também levanta algumas dúvidas), e avança um pouco na história dos “Outros”, embora ainda não entendamos o que, de fato, eles querem… “Lost” é e sempre será uma das minhas séries favoritas no mundo, e a terceira temporada começa a expandir esse universo de uma maneira que me interessa bastante, e é quase como se eu estivesse assistindo a esses episódios pela primeira vez. AMO DEMAIS!

Além de Jack, Kate e Sawyer, que vimos capturados pelos Outros no episódio anterior, esse episódio nos leva ao barco de Sun, Jin e Sayid, que também terminaram a temporada dando a volta pelo mar até o outro lado da ilha – e que agora precisam “resgatar” os amigos que foram capturados. Jin e Sun são dos dois meus personagens favoritos em “Lost”, com todas as imperfeições de seu relacionamento, com todos os momentos em que o Jin parece se descontrolar, eu ainda gosto demais deles, até porque eu sei que o amor deles é verdadeiro, e que Jin melhorou muito desde que o avião caiu… na verdade, ele piorou muito desde que começou a trabalhar para o pai de Sun, como vimos em outros flashbacks, mas a verdade é que ele nunca foi uma pessoa má – e, de uma maneira bizarra, esse episódio parece deixar isso claro…

O flashback do episódio retorna para um momento da vida de Sun no qual ela traiu Jin – o que era algo que tinha ficado implícito, mas que não sabíamos com certeza, então é meio que uma surpresa vê-la na cama com outro homem… então, quando o pai de Sun a descobre (!), ele ordena que Jin “lhe dê um recado”, acusando o homem de “ter roubado algo dele”, e Jin vai até o hotel para matá-lo, sem saber que ele estava dormindo com sua esposa, e não tem coragem de fazê-lo… mas lhe dá uma grande surra, de qualquer maneira. A cena é intensa e eu não devia achar o Jin tão bonito durante toda essa sequência, mas é ficção, então acho que estou liberado para dizer que ele me deixou sem ar. No fim, mesmo que Jin não o mate, o cara “se joga” da sacada do hotel, mas talvez ainda existam coisas em relação a essa morte que precisam ser explicadas?

Na ilha, Sayid começa a montar uma fogueira, não mais por causa do combinado que ele tinha com Jack, mas porque acha que ele e os demais foram capturados pelos Outros e quer atraí-los para uma armadilha – e Jin não concorda com o plano, porque acha que eles precisam ir embora. Na verdade, Jin está preocupado com a saúde de sua esposa grávida, e a própria Sun acusa o Sayid de estar colocando a vida deles em perigo, mas já é tarde demais quando eles percebem que o plano foi um erro… Sun fica sozinha no barco enquanto Sayid e Jin esperam pelos Outros na praia, mas os Outros estão vindo justamente atrás do barco, e nos perguntamos se Sun vai ser capturada. Felizmente, ela sabe lidar com uma arma! É um grande alívio ver a Sun saltar daquele barco enquanto o Jin pula do cais atrás dela, e ver o reencontro dos dois no meio do oceano.

Eu realmente amo esses dois. Demais!

(E espero que o filho seja, sim, do Jin!)

Ainda não retornamos ao acampamento para vermos o Hurley chegando e dando aos outros sobreviventes a mensagem dos Outros, mas o episódio traz, além dos flashbacks de Sun e Jin e o plano de Sayid do outro lado da ilha, um pouquinho dos prisioneiros – embora os Outros não falem sobre o que eles querem, afinal. Sawyer e Kate são colocados para trabalhar quebrando pedras embaixo do sol quente, ameaçados de levarem choque se fizerem qualquer coisa que não os agrade, e nos perguntamos qual é o intuito de tudo aquilo: vemos uma breve conversa de Kate com Alex, que pergunta por Karl (o garoto que estava preso na jaula que agora Kate está), e vemos uma pequena interação de Sawyer com Juliet, quando ela lhe joga um cantil de água e, debochado e mostrando que não quer nenhuma ajuda que venha deles, Sawyer a joga fora.

Não consigo torcer por Sawyer e Kate de maneira alguma (e estou empolgado com a trama que está para começar agora!), mas temos uma cena impactante quando Sawyer para tudo para lhe dar um beijão, como parte de seu plano para que os Outros venham para cima deles e ele tente pegar uma arma e escapar… por um momento, parece que ele vai conseguir, mas Juliet acaba ameaçando Kate com uma arma apontada para a sua cabeça, e Sawyer não pode fazer mais nada – o que não quer dizer que parte do seu plano não tenha sido bem-sucedido, porque, agora, ele sabe exatamente quem luta bem e quem vai dar trabalho em uma nova tentativa de fuga… eles só precisam esperar que “os Outros cometam um erro”. O problema, é claro, é que os Outros sempre parecem estar um passo à frente, e Ben está lá, assistindo à conversa deles pelas câmeras!

No melhor estilo Big Brother.

Por fim, temos pouquíssimo tempo de tela para Jack, o que eu agradeço imensamente, mas é uma cena surpreendentemente importante… Ben aparece para “visitá-lo” e para se apresentar formalmente como Benjamin Linus, um cara que viveu sua vida inteira na ilha, e que agora tem uma proposta para lhe fazer: ele precisa que Jack faça algo por ele no futuro, e, se o fizer, então eles o levarão de volta para casa, assim como levaram Walt e Michael – Jack ri de maneira irritante dessa proposta, não acreditando que os Outros saibam como ir embora dali, mas Ben, então, lista uma série de coisas que aconteceu no mundo exterior desde que o Oceanic 815 caiu naquela ilha, e quando Jack continua sem acreditar, Ben lhe mostra um vídeo que prova que ele está dizendo a verdade: aparentemente, os Outros têm, sim, contato com o mundo exterior. E podem tirá-los da ilha.

Mas o que Jack precisará fazer para isso?!

 

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