Manner of Death – Episode 12

Tá todo mundo envolvido?!

QUE TENSÃO! “Manner of Death” certamente se saiu brilhantemente ao criar o suspense e ao construir uma narrativa cheia de mistério e com um caso que começa com o assassinato de uma professora, mas que culmina em uma imensa rede de tráfico de humanos, e cada vez temos mais a sensação de que qualquer um que ainda está vivo pode estar envolvido nessa máfia. Há muitos episódios, a série apresentou dois dos principais responsáveis por essa rede, o Comandante Tung e o deputado Songchai, mas dois nomes importantes e poderosos da região se unem aos dois primeiros durante esse episódio – e fica cada vez mais evidente que não se pode confiar em ninguém. Sinceramente, eu ainda quero confiar em Oat, e vai ser uma decepção muito grande se, por acaso, ele estiver envolvido em algo, mas eu ainda quero acreditar que não.

E sinto que ele vai salvar a vida do Inspetor M… será que meu casal vem aí?!

O episódio começa na noite da festa do primeiro episódio, antes da morte da Srta. Jane, dando um pouco mais de contexto ao seu assassinato: durante uma explosão, logo depois de Tan deixar a mesa (!), Jane se volta contra as figuras na sua frente, dizendo que tem evidências contra eles e que vai expô-los – o que, é claro, foi o seu grande erro… não sei que poder contra eles Jane teria se tivesse feito tudo em silêncio, já que o emaranhado envolve um policial, um político e um juiz, mas talvez ela tivesse mais chances do que teve saindo anunciando aos quatro ventos seu plano. Naquela noite, obrigado pelo Comandante Tung e pelos demais ou não, Pued matou a Srta. Jane, como eu venho falando que acreditava desde o início da série… embora, é claro, eu não tivesse ideia do tamanho da trama por trás dessa morte, porque são muitos detalhes que levam a isso.

No último episódio, descobrimos, também, quem estava por trás da morte recente de Pued: se Por e Tan não foram os assassinos, a única outra pessoa que também sabia sobre as condições cardíacas de Pued era Rung, a irmã de Jane, que fora namorada de Pued muitos anos atrás… levada à delegacia e interrogada pelo Inspetor M, ela conta um pouco de como tudo aconteceu, enquanto se recusa a aceitar um advogado porque “ela sabe o que está fazendo”. Então, Rung conta sobre como Pued matou Jane naquela noite, dizendo que ele confessou o crime para ela antes de morrer, e conta sobre a visita que ela fez a Pued no seu “esconderijo”, e como o matou para vingar a irmã, e como não fez isso no calor do momento, mas de caso pensado… talvez a cidade ainda venha a ver novos assassinatos, agora que Por quer fazer o mesmo e “vingar a morte do seu irmão”.

Enquanto isso, é sempre uma delícia acompanhar Bun e Tan – enquanto eles estão em alguns momentos mais quentes ou provocantes, quase nos esquecemos de toda essa trama criminosa que conduz o roteiro de “Manner of Death”, e é uma delícia acompanhar o Tan todo sedento ou o Bun o empurrando para longe quando Sorn e That entram no quarto, por exemplo (destaque para o That dizendo para o Sorawit que “dissera que não era para eles entrarem”), e as cenas inicialmente despretensiosas acabam entregando dicas de coisas que virão a calhar eventualmente, como o fato de Tan estar folheando um livro de contos de fadas que Bun emprestara para Jane, e que os dois veem, agora, que tem a senha para o e-mail dela, que ela provavelmente escreveu ali “porque era muito esquecida”. Na verdade, Jane tentou deixar provas em todos os lugares

O que será bem importante, agora, porque o SD card encontra seu destino. Quando Tan e Bun entregam para o Inspetor M o SD card que Jane dera a Pat (!), com provas contra Songchai e Tung, e comentam que “agora está nas mãos deles”, eu fiquei apreensivo, porque eu senti que alguma coisa ruim aconteceria com ele… assim, descobrimos mais uma pessoa que está envolvida nessa trama toda: Gun, o colega do Inspetor M. Ele não um dos líderes poderosos de toda a organização nem nada assim, apenas mais um capacho, mas flashbacks rápidos nos mostram que foi contra Gun que o Inspetor M lutou quando tentou salvar Nam enquanto o Tan salvava That, em outro episódio, e foi o próprio Gun que atirou em Pat – agora, ele aumenta o número de pessoas em quem atirou, dando vários tiros no Inspetor M… e confesso que eu fiquei bem triste.

De alguma maneira milagrosa, no entanto, o Inspetor M sobrevive – e eu não vou questionar como ele sobreviveu depois de tantos tiros, porque eu quero muito que ele sobreviva, mesmo que a prévia do próximo episódio sugira que ele vá ser morto eventualmente… acho que eles podem estar nos enganando. Foi um alívio muito grande que fez um sorriso se abrir no meu rosto quando o Dr. Oat é chamado para uma cirurgia de emergência e descobrimos que o paciente que eles acabam de receber é o Inspetor M, depois de ser baleado. Além de o Inspetor M ainda estar vivo e com esperança de recuperação, será o Oat que conduzirá a cirurgia que pode salvar a sua vida – se esse não é início de um romance lindo, não sei o que seria. Já estou pronto para o spin-off de Oat e do Inspetor M também, hein? Não acreditei em uma palavra do que Oat disse ao Tung no final…

Ele sabe que não se pode confiar em Tung.

Enquanto isso, Nam é encontrada e, ao despertar, nos entrega uma outra informação importante, que não chega a ser surpreendente, mas que é interessante para a condução do restante do caso: outra pessoa envolvida no tráfico de humanos e nos abusos sexuais conduzidos naquela casa no meio da floresta é o Juiz Suradej – com mais essa figura poderosa envolvida na trama criminosa, que esperanças Bun, Tan e os demais têm de desmantelar essa organização de anos? Não sei, mas eles não vão desistir e, nesse momento, tudo o que importa é que eles consigam fugir do hospital, levando Nam com eles, antes que a polícia chegue para prender o Dr. Bun com qualquer acusação absurda ou levar Nam de volta para o seu cativeiro… foi uma fuga quase divertida, se a situação permitisse. Acredito que, agora, as coisas se tornarão ainda mais intensas.

 

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