Power Rangers Ninja Storm – Tongue and Cheek

Yellow goes solo.

MAIS UM EPISÓDIO PROTAGONIZADO PELO RANGER AMARELO… o que eu acho incrível, o Dustin é um dos meus Rangers favoritos mesmo! Essa trama de “Power Rangers Ninja Storm” volta a tratar sobre o assunto de “equipe”, um tema recorrente na franquia, mas de um jeito bem-humorado e diferente da maioria das vezes em que o tema foi tratado em “Power Rangers”. Aqui, um homem inescrupuloso quer comprar a loja de Kelly, na qual Dustin trabalha, e como ela se recusa a vendê-la (por motivos bem pertinentes!), ele manda uns caras invadirem a loja durante a noite e destruírem tudo, porque “assim ela não terá outra opção a não ser vender”. Felizmente, o Dustin estava trabalhando até mais tarde, guardando algumas coisas, e então ele resolve ajudar a amiga e coloca os criminosos para correr – mas ele faz isso como o Ranger Amarelo.

Então, o Ranger Amarelo “viraliza”. A gente ainda não dizia isso em 2003, e não acontece pelas redes sociais, mas é basicamente isso… a foto do Dustin morfado sai em todos os jornais, ele fica famoso, a imprensa corre atrás dele e, é claro, Dustin gosta da atenção que recebe. Afinal de contas, quem não gostaria? Eu acho bonitinho ver o sorriso do Dustin todo empolgado, mas é claro que isso não demora para subir à cabeça dele, e então as confusões começam! Primeiro, é quando Shane está tentando fazer uma manobra superdifícil na frente de uma repórter de uma revista importante, mas o monstro da semana (que transforma as pessoas em selos animados) acaba atacando e, “para não atrapalhar o Shane”, Dustin acaba lidando com o monstro sozinho… naturalmente, a imprensa presente se volta para ele, e os boatos de que “o Ranger Amarelo está seguindo carreira solo” só aumentam.

Destaque para o Dustin fazendo pose para as fotos! HAHA

Enquanto isso, Blake e Hunter recebem uma carta dizendo que a avó, que mora muito longe, está doente e decidem ir visitá-la – o que é um prato cheio para um plano divertido de Marah e Kapri, repleto de referências a contos de fadas… a casinha da avó está lá no meio do nada, mais ou menos como “João e Maria”, e os próprios Blake e Hunter comentam sobre como parece saída de uma história dos Irmãos Grimm. Quando eles se aproximam (e encontramos Kapri fantasiada de avó dos garotos!), o negócio todo vira “Chapeuzinho Vermelho” e é MUITO ENGRAÇADO! Acho que porque eu adoro referências e porque Marah e Kapri já me conquistaram com todo o seu carisma! Temos direito a frases tradicionais da história da “Chapeuzinho Vermelho”, e a Marah se matando de rir porque o Blake e o Hunter estão mesmo caindo nisso…

Depois, eles acabam capturados e transformados em selos.

Falando em referências, o episódio é CHEIO delas, o que eu adoro! Amo o humor inteligente de “Power Rangers Ninja Storm”, que vive referenciando obras (no episódio passado tivemos uma referência a “Hamlet” que eu adorei!) e quebrando a quarta parede enquanto brincam com a própria franquia – esse episódio teve um pouco de cada. Tivemos uma referência à própria franquia, quando Marah e Kapri comentam que “os garotos de Triforia são três vezes mais bonitos que os da Terra”, que além de falar de Triforia ainda brinca com o fato de Trey se dividir em três em “Zeo”. Outra referência é a “Star Trek”, quando as garotas comentam sobre dilítio, que é o combustível usado nas naves da Federação. E, é claro, um dos momentos sensacionais do Lothor quando o monstro da semana fica gigante e ele comenta: “What did you expect? He wasn’t going to get smaller!”

Eventualmente, a história da fama de Dustin acaba se tornando demais para os demais Rangers, e ele e Shane se enfrentam constantemente, mas o Sensei Kanoi ajuda Shane a se lembrar que, antes de serem Rangers, eles são bons amigos, e isso acaba valendo na batalha final contra o monstro da semana! Dustin acaba indo enfrentá-lo sozinho (amo as poses e a cara de superioridade – até isso fica divertido em Dustin!), mas os amigos logo se juntam a ele, e o começo da batalha é hilária, com o Dustin e o Shane brigando a respeito de quem tem destaque na morfagem, por exemplo, mas quando Tori está correndo perigo, eles acabam se acertando e se ajudando, e é muito bom ver que eles reaprenderam a ideia de “trabalhar em equipe”. É um episódio divertido, cheio de ótimos momentos, bem conduzido e Glenn McMillan continua sempre incrível!

Amei!

 

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