Power Rangers Ninja Storm – The Wild Wipeout

Um universo paralelo…

Eu adoro episódios que exploram universos paralelos (tipo “Star Trek” com o Universo Espelho), e “Power Rangers Ninja Storm” faz isso de forma escrachada, mas acaba resultando em um episódio bem divertido… protagonizado por Tori, o episódio começa com a garota surfando na praia de Blue Harbor quando ouve uns comentários maldosos de uns caras machistas – e ela cai na pilha deles e decide provar que consegue pegar ondas grandes também! Goldwinger, o “monstro da semana”, aproveita a oportunidade para tirar a Ranger Azul da jogada… não entendi bem o seu plano, para dizer a verdade, mas o monstro proporcionou uma visita ao “Universo Espelho” de “Ninja Storm”, onde conhecemos novas versões exageradas e opostas ao que conhecemos dos personagens, como um Dustin que é o cérebro da equipe e o Lothor sendo prefeito da cidade.

Tori começa a perceber as coisas estranhas assim que sai da água e tenta “defender” uma senhorinha de um kelzack, mas descobre que ele só a estava ajudando a encher o seu assento na praia. Olhando ao redor, então, Tori vê um bando de kelzacks de bem com a vida, ajudando todo mundo e sendo muito amigáveis… também vê o que ela chama de “monstros”, mas que estão convivendo bem com humanos, fazendo hambúrgueres e tudo! Então, ela decide ir em busca dos amigos para entender o que está acontecendo, porque claramente alguma coisa está errada… primeiro, ela encontra Kelly na loja, mas o Dustin não trabalha ali: os funcionários da loja de artigos esportivos são Zurgane e Choobo, por exemplo. Assim, Tori sabe exatamente onde precisa ir para encontrar os seus amigos, mas ela já devia temer o que veria na base de operações ninja.

Shane, Dustin, Cam, Blake e Hunter estão bem diferentes do que nos lembramos deles – as notícias da TV falam sobre o terror dos Power Rangers, que “novamente estão atacando a cidade”, e quando Tori conversa com eles, percebe que eram realmente eles… eles se divertem fazendo isso: destruindo coisas e causando terror nas pessoas. Enquanto isso, Dustin, sentado no lugar que normalmente é de Cam, acaba de criar uma arma nova com a qual os Power Rangers podem atacar Blue Harbor! Então, Tori sai desesperada, buscando algum tipo de resposta, e aqui temos um dos melhores momentos do episódio, que é quando ela encontra as versões hippie de Marah e Kapri – EU AMO MARAH E KAPRI E ME DIVERTI COM ELAS NESSE EPISÓDIO! E elas a levam até alguém bom e poderoso que talvez possa ajudá-la: o prefeito da cidade, Lothor.

Tudo é bizarro, mas divertido. Lothor vestido de branco, todo amigável, gentil e educado, mas apavorado com os Rangers… e é Tori quem diz a ele que é seu compromisso defender a cidade e seus habitantes, portanto ele não devia se esconder com medo dos Power Rangers, mas, sim, fazer algo! Quando os Power Rangers voltam a atacar Blue Harbor, então, Tori tenta lutar contra eles, e embora ela se saia muito bem, ela não tem os seus poderes de Ranger Azul nesse universo, e são cinco contra ela – portanto, ela vai precisar de uma ajuda, que aparece na forma do próprio Lothor acompanhado de seus generais e, é claro, da Marah e Kapri. Gosto da piada inerente à trama, de como é bizarro ver essa inversão dos valores, e de como o próprio roteiro brinca com as coisas da franquia ao colocar os antigos vilões para unir as suas armas para atacar os Rangers…

E são Marah e Kapri que dão a Tori a ideia de como voltar para casa, como Glinda falando com Dorothy: no caso de Tori, ela pode tentar voltar por onde veio… então, ela tenta pegar uma onda gigante novamente e acaba voltando ao seu universo original, deixando para trás todo o plano armado por Goldwinger e reencontrando os amigos – e é um grande alívio ver que eles estão de volta, e ver a sequência de morfagem dos cinco (Cam, por algum motivo, não está nessa sequência) na praia! Dali em diante, o episódio é um episódio comum, sem direito a monstro gigante e Megazord, e conta com uma finalização fofinha que reforça algo que está sendo trabalhado na temporada há muito tempo: que Blake gosta de Tori. Ele diz que não acredita que pode tê-la tratado mal, porque não importa em que universo estejam, ele sempre vai gostar dela.

Clichê… mas fofo.

 

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