Lost 3x09 – Stranger in a Strange Land

“He walks amongst us, but he is not one of us”

É altamente frustrante sairmos de um episódio excelente e protagonizado por Desmond, e ganhar um episódio do Jack, um dos personagens mais insuportáveis de “Lost” – o episódio começa e é um flashback de Jack e a minha vontade de assisti-lo cai por terra… e spoiler alert: o episódio não me surpreende; ele é chato e decepcionante como eu sabia que seria. Incrível como quase nada em “Stranger in a Strange Land”, exibido em 21 de fevereiro de 2007, parece funcionar, porque os flashbacks são chatos, aguentar o Jack na ilha é bem ruim, e a parte de Kate e Sawyer também foi irritante, com a Kate se sentindo culpada e dizendo que eles precisavam voltar para salvar o Jack… o que salva o episódio são as participações de Juliet, que entrou na série já roubando o coração e a atenção dos fãs, e aquela cena de Sawyer com Karl, que foi bem legal!

Sawyer e Kate estão voltando para a ilha de onde saíram, levando Karl com eles, e Sawyer é bem decidido dizendo que eles vão fazer isso porque foi isso o que Jack pediu que eles fizessem, com a Kate insistindo para que eles retornassem… não sei se é porque eu já deixei de me importar com o Jack há muito tempo ou o que é, mas achei toda essa sequência bem ruim de se acompanhar. Estava muito mais interessado no personagem de Karl, inclusive captando tudo o que ele estava dizendo e me perguntando o quanto daquilo era de verdade e o quanto era fruto da lavagem cerebral que estavam fazendo com ele lá na Sala 23 quando ele foi resgatado dois episódios atrás… porque ele parece bastante confiante de que os “Outros” não são tão ruins quanto os sobreviventes do Voo 815 acham. Talvez ainda existam muitas coisas que não saibamos sobre eles.

Jack, por sua vez, é transferido agora para a jaula que era de Sawyer (eu quis tanto vê-lo apertar aquele botão uma terceira vez!), enquanto Ben está se recuperando da cirurgia recente e uma nova personagem nos é apresentada, uma “xerife” misteriosa que parece tomar conta das coisas na ausência de Ben… agora, inclusive, ela está lidando com a acusação de Jack de que Juliet pediu que ele deixasse que Ben morresse, e algo faz com que Jack decida mentir para defendê-la, mesmo que isso não seja o suficiente para salvá-la, porque ninguém acredita nele – então, Jack sabe o que precisa fazer: ele precisa fazer com que Ben a salve. Assim, ele se prontifica para ajudar com os pontos infeccionados de Ben, com o auxílio de Alex, em troca da não execução de Juliet, mas embora ela não seja morta pelos líderes dos Outros, ela é “marcada” com um símbolo nas costas…

Seja lá o que isso quer dizer.

A história de “ser marcado” também tem a ver com o flashback quase desnecessário que vemos de Jack, que vem para explicar as tatuagens do personagem – e, se você estava esperando algo grandioso, não é o que temos. A história parece deslocada de tudo o que conhecemos de Jack em seu tempo antes da ilha, parece forçada e não entrega respostas o suficiente, apenas um momento quem sabe filosófico no qual a mulher com quem ele se relaciona durante um mês de férias lhe fala sobre como “pode ver as pessoas”, e vê que ele é um líder, mas que isso o torna solitário e furioso… então, ela o “marca”, fazendo uma tatuagem que acaba sendo motivo de um espancamento, e que diz que “embora ele esteja entre eles, ele não é um deles”. A tatuagem que Isabel, a “xerife”, vê e consegue ler… se o significado dessa tatuagem será levado adiante não lembro…

A verdade é que pouco me importo com o Jack. Tem tanta coisa boa em “Lost” para eu ficar focando nele.

 

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