Manner of Death – Episode 13
Flashbacks.
TODAS AS
PEÇAS DO QUEBRA-CABEÇAS FORAM ENCAIXADAS – a
pergunta, agora, é como toda essa rede de crimes vai ser derrubada? O
décimo terceiro episódio de “Manner of
Death” é diferente do que eu imaginei, e é bastante expositivo, ao retornar
aos bastidores de toda a trama que temos acompanhado desde o início da série,
com a morte de Natty e Jane. Agora, entendemos todos os detalhes que levaram a
esse assassinato, conseguimos a identidade oficial da assassina, e a
possibilidade de entregá-la: o problema, é claro, é que apenas entregar a
culpada à polícia não vai resolver todo um problema enfrentado em Viangpha Mork
cujo assassinato da Srta. Jane era apenas a pontinha do iceberg… temos uma rede
de tráfico humano e abuso sistematizado acontecendo há anos, e Bun, Tan e os
demais terão que ser muito inteligentes
se quiserem derrubá-la.
O episódio
começa com o Gun “visitando” o hospital para terminar de matar o Inspetor M, já
que os seus tiros no episódio anterior não foram o suficiente e, felizmente,
temos o Dr. Oat chegando a tempo de impedir que o Inspetor M realmente morra –
o plano de Gun era desligar o oxigênio que o está ajudando a respirar, e embora
ele o faça, Oat chega a tempo de religá-lo e salvar, novamente, a vida do
Inspetor M… estou dizendo desde o
episódio passado: se esse não for o começo de um lindo romance, eu não sei o
que é. Uma pena que a série já esteja prestes a acabar e não pudemos ver um
desenvolvimento para um romance de Oat e o Inspetor M… eu bem que aceitaria um spin-off deles, até porque vou ficar com
saudade de “Manner of Death” quando a
terminar. É um alívio muito grande ver o Oat religar o oxigênio e verificar o
pulso do Inspetor.
Ele está bem.
A maior parte
do episódio vem quando Por procura Bun e Tan (depois de ter salvado a vida de
That, Nam e Sorn, outra trama que deve ficar para o último episódio, tendo em
vista que eles ainda não estão seguros)
para entregar-lhes o celular de Pued que foi encontrado, mas que não tem nada
de muito revelador… então, Bun se lembra da primeira conversa que teve com Pued
quando retornou à cidade, e percebe que ele
tinha dois celulares: agora, eles só precisam encontrar o segundo celular
de Pued, e cabe a Tan definir onde ele
poderia tê-lo escondido… e ele consegue. Se lembrando de coisas escondidas
em um abajur aparentemente estragado, Tan percebe que aquele era o lugar perfeito para escolher um
celular, e de fato eles encontram o celular de Pued lá – o celular que lhes dá
uma informação importantíssima e uma prova no caso da Srta. Jane:
Não foi Pued que a matou, no fim das contas.
Dali em
diante, o episódio, que já tinha começado 10 anos no passado, mostrando um
pouco da relação de Jane com Rung, se volta ao passado e preenche lacunas,
contando uma história longa em flashbacks,
com foco dado à relação das irmãs – e é algo nojento de se assistir. Aquela
cena que se passa 10 anos antes agrava toda a situação porque, ali, podemos ver
a maneira como Jane confia em Rung e como a tem como uma figura materna que
“sempre vai protegê-la”, e foi assim que Rung se aproveitou dela, a manipulou e
a usou… apesar de qualquer coisa que ela diga, foi ela quem ofereceu a Jane ao juiz, quando percebeu
que ele ficou interessado nela. Antes de Pued “vendê-la”, a própria irmã já
tinha feito isso. Todos nessa história são nojentos e desprezíveis, eu odeio
profundamente cada um deles, mas eu fiquei deveras assustado com a maneira como Rung era capaz de fazer tudo aquilo com a própria irmã.
Como eu disse
lá no início da review, é um episódio extremamente expositivo, que retorna a
momentos que já conhecemos, como a Jane se voltando contra a mesa na festa do
primeiro episódio, no dia de sua morte, mas o retorno é justificado quando
vemos o juiz dizendo a Rung que “ela precisa dar um jeito nisso”: Jane tem
provas contra eles e vai denunciá-los. Então, é a própria Rung, e não Pued,
como acreditamos inicialmente, quem mata a irmã em uma cena angustiante e
desesperadora em mil sentidos… Pued está a caminho, tentando chegar a tempo
para impedir que Rung faça algo contra Jane (culpa batendo, né, porque inocente
ele NÃO É!), mas não chega a tempo de impedir o assassinato. Ou chega e escolhe
não fazê-lo… na verdade, não sei por que ele fica lá escondido, filmando
enquanto a Rung mata a Jane, chorando como se sentisse remorso…
QUE CENA
PERTURBADORA – como toda essa trama. Jane
sofreu, hein?
É esse vídeo
que Bun, Tan e Por veem no celular de Pued que acabaram de descobrir: o vídeo que pode colocar Rung atrás das grades
pelo assassinato da Srta. Jane. Entregá-lo à polícia, no entanto, garantirá
a prisão de Jane, enquanto outros criminosos, como o policial, o deputado e o
juiz, continuarão livres… qual vai ser o
plano de ação deles agora? Confesso que não entendi bem o que eles queriam
colocando o Bun para ligar para Rung no fim do episódio e enviar para ela o
vídeo do assassinato, mas quero acreditar que, de alguma maneira, eles têm um
plano – e que precisa dar certo. Afinal de contas, temos apenas mais um
episódio de “Manner of Death”. Um
episódio EXTREMAMENTE TENSO e ANGUSTIANTE, que nos prepara para um Finale que
deve ser, no mínimo, eletrizante… sinto que eles vão conseguir prender todo
mundo, mas ainda assim estou tenso.
Esperando um
episódio catártico à frente!!!
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