Young Sheldon 5x21 – White Trash, Holy Rollers and Punching People
Missy protetora da família: EU A AMO DEMAIS.
OUTRO
EPISÓDIO EXCELENTE DE “YOUNG SHELDON”
– e confesso que estou me surpreendendo demais com a série na maneira como está
conduzindo toda essa trama do filho de Georgie e Mandy. “Young Sheldon” é um caso inusitado, porque é uma série que estreou
com a proposta de ser de comédia, e
eu confesso que ela não é a série “mais engraçada do mundo”, mas é uma série
com um coração tão imenso e que faz com que amemos cada segundo dela. Mesmo com
pitadas mais leves, “White Trash, Holy
Rollers and Punching People” foi, na verdade, um episódio intenso, parcialmente
triste e muito emocionante, e funciona porque, durante todos esses anos, “Young Sheldon” conseguiu estabelecer
muito bem seus personagens, torná-los reais e fazer com que o público se
importasse com eles… atualmente, comédia ou não, amamos acompanhar suas
histórias.
E rimos,
choramos, nos emocionamos.
Missy, como
sempre, maravilhosa – no início e no fim do episódio. O episódio começa depois
de a fofoca sobre o fato de que
Georgie vai ter um filho se espalhar, e todo mundo está sendo extremamente
maldoso e julgador em relação a isso: as pessoas não vão aos Estudos da Bíblia
na casa de Mary, e as crianças têm uma série de comentários nojentos a fazer
quando Sheldon e Missy chegam para a escola dominical… eu passo qualquer pano
para a Missy dando um soco naquele garoto nojento que ficou falando coisas. Mas
o episódio continua indo por caminhos bastante tristes e revoltantes, quando
Mary e George são chamados para conversar sobre o soco, por exemplo, e o Pastor
Jeff os expulsa da igreja com um sorriso irritante no rosto, mesmo que ele diga
que “está apenas sugerindo que eles se afastem um pouco de toda essa confusão”.
É hipócrita e absurdo…
Mas profundamente real.
Sempre digo
que Mary Cooper pode ter vários defeitos, e me lembro de ter me irritado com ela em vários momentos,
mas eu também a acho incrível, de um modo geral – e ela não merecia aquele
sofrimento. Ela é uma mulher de coração bom, ela é uma mãe dedicada que faz
tudo pelos filhos, e mesmo quando erra, é baseado na crença de que está fazendo
o melhor por eles. Eu defendo Mary Cooper, e foi horrível vê-la sendo “expulsa”
da igreja daquela maneira, e como isso pesou sobre ela. Mary estava no limite
durante todo o episódio, e uma das cenas mais impactantes vem quando a
presidente da faculdade de Sheldon liga para ela querendo “fazer cobranças”
depois de Sheldon aparecer na sala dela contando tudo o que estava acontecendo
e pedindo que ela “consertasse isso”. A presidente foi totalmente descabida, e
Mary disse o que precisava ser dito.
Mary
chorando naquele momento me partiu o coração… de verdade. Em paralelo, ela
continua se aproximando do Pastor Rob, o que está gerando mais brigas entre ela
e George, e toda essa situação é um agravante da história que já está
complicada, e está deixando o clima tenso. Missy, sempre uma das melhores
personagens de “Young Sheldon”,
brilha em dois momentos na trama. O primeiro quando ouve a briga dos pais, meio
escondida atrás da porta, e podemos ver como aquilo lhe dói… outro depois do
telefonema da presidente da faculdade, quando Mary está chorando e Missy sai do
quarto e a abraça, dizendo que “tudo vai ficar bem”. MEU DEUS, QUE CENA MAIS
LINDA AQUELA! Missy ainda tem mais um momento incrível durante o jantar, quando
Sheldon pergunta sobre a ausência do pai e ela “salva” a mãe, e ainda a inclui
na oração…
Sério, Missy
me emocionou profundamente.
Em paralelo,
e essa é surpreendentemente a parte mais
leve do episódio, vemos Mandy procurar a ajuda de Connie – afinal de
contas, Connie dissera que ela podia contar com ela se precisasse de alguma
coisa, e as coisas não deram muito certo quando Mandy contou sobre a gravidez
para os pais… agora, Connie é quem a acompanha, por exemplo, ao médico, e ainda
diz que vai pagar quando descobre que Mandy não tem plano de saúde. Mais uma prova de como, com todas suas
imperfeições, os Cooper são uma família muito boa. Georgie também acaba
sendo uma gracinha, e segue a avó quando ela começa a agir de maneira suspeita,
e acaba chegando à clínica na qual Mandy está esperando para ser atendida e saber
como está o seu bebê, e mesmo que inicialmente ela não o queira ali, ela acaba
dizendo que ele pode ficar… foi fofo.
Estou amando
“Young Sheldon” ultimamente. Que
grande surpresa esse arco!
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