A Favorita – O sequestro de Flora
“Você esteve com a Flora? Ela está em São Paulo?”
Gonzalo está
exausto de Flora rondando a sua
família e, mais ainda, da Irene a defendendo como se ela fosse inocente e
Donatela fosse a verdadeira assassina de Marcelo… para Gonzalo, não existe
dúvidas de que o julgamento foi justo, Flora foi condenada com razão e Donatela
é parte da família; para Irene, essas certezas nunca existiram, e quando Flora
saiu da cadeia e a procurou, ela não demorou para pender para o seu lado.
Agora, Lara também está envolvida em toda essa confusão, Irene acha que Flora
tem o direito de tentar se aproximar
de sua filha, e Gonzalo resolve fazer alguma coisa para acabar com toda essa
história de uma vez por todas – é interessante como João Emanuel Carneiro
brincou com coisas estabelecidas em novelas ao longo de anos e,
independentemente de quem estivesse dizendo a verdade, qualquer lado que se diz
“bom” faz coisas condenáveis.
Quando
Gonzalo vai atrás de Flora para ameaçá-la, ela se defende dizendo que pagou sua
pena integralmente e não deve nada à justiça; vive uma vida direita, não tem
medo de nada, mas Gonzalo a ameaça, diz que, com as suas posses, o que pode
fazer contra ela é ilimitado… por
isso, ele diz que vai acabar com ela
se ela voltar a se aproximar de sua família. Irene, por sua vez, continua se
encontrando às escondidas com Flora, e Gonzalo as segue em um desses encontros.
O confronto é intenso, Gonzalo diz à esposa que ela tem que fazer um novo
tratamento psiquiátrico, enquanto Irene, exaltada, diz que quem matou o Marcelo
foi a Donatela… para Flora, Gonzalo dá 24 horas para ela sumir da cidade, ou
“acaba com ela”. Passado o prazo, Gonzalo
a encontra na faculdade de Lara, e quando ela diz que não foi embora e que
tampouco vai, Gonzalo a ameaça mais uma vez e, dessa vez, ele vai fazer algo…
Assim,
Gonzalo encomenda o SEQUESTRO de Flora, e tudo começa com um “serviço de
quarto” que droga Flora… eu gosto de como a novela continuamente nos dá motivos
para detestar quem é que esteja contra Flora, e imagino o quanto João
Emanuel Carneiro se divertiu pensando nisso tudo e na revelação do futuro! Flora
desperta zonza, vendo embaralhado e com uma mensagem pichada na parede à sua
frente: “Da próxima vez, você não vai
acordar”. Ela está presa em um mausoléu (por algum motivo, isso tudo me
lembrou “O Fantasma da Ópera”), uma
situação bastante dramática e eu
tenho que dizer que eu amei toda a sequência, o cenário, o drama… ela acaba se
salvando quando uma procissão funerária chega ao cemitério, e então ela liga
para Lara, dizendo que “quer entregar uma carta que o pai escreveu para ela”,
mas Lara diz que não vai encontrá-la…
Donatela a ouve gritando no telefone, só não
sabe que é com Flora.
Mesmo assim,
Donatela resolve seguir a filha, e é assim que ELA VÊ FLORA ENTRANDO NO CARRO
DE LARA, e eu só posso imaginar o desespero e o desconcerto. Donatela tenta perseguir
o carro de Lara, mas acaba sofrendo um acidente ao “enfiar o carro em uma
cabine de polícia”, e é o Zé Bob quem consegue livrar Donatela de ir
diretamente para a delegacia naquele momento… de qualquer maneira, ela terá que
depor. Assustada com o que viu, Donatela diz que não quer ir para casa, e acaba
na casa de Zé Bob, que lhe oferece uma água com açúcar, enquanto escuta a perua
desabafar sobre como o seu mundo está desmoronando, sobre como ninguém gosta dela de verdade, e sobre
como foi traída até pelas pessoas que ela amava… Zé Bob até a convida a ficar
mais tempo, mas ela agradece a água com açúcar, o carinho, e diz que precisa ir
embora.
Afinal de contas, ela vai querer fazer algo!
Flora
aproveita que Lara foi encontrá-la depois do telefonema e conta que Donatela e
Gonzalo a sequestraram e, por isso, ela precisa desaparecer por um tempo, e
Lara finge que não se importa com isso, diz que não vai sentir sua falta… antes
de ir, Flora deixa para Lara uma carta de Marcelo e uma foto dos três, dizendo que
voltará a procurá-la quando estiver de volta em São Paulo. Levemente
transtornada, Lara volta para casa e confronta o avô, perguntando se é verdade
que ele sequestrou Flora, e ele nem faz questão de mentir: “Você esteve com a Flora? Ela está em São Paulo? Como você sabe disso?”
Quando ele tenta negar, já é tarde demais, e eu ADOREI a Lara dando uma lição
no avô, dizendo que a partir do momento em que ele faz uma barbaridade dessas,
ela é obrigada a dar razão à Flora… a
impressão que dá é que ela está mesmo certa, que é a vítima.
Lara diz
que, dessa vez, o avô foi longe demais… e
é assim que eles jogam Lara nos braços de Flora!
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