Stranger Things 4x05 – Chapter Five: The Nina Project
A casa de
Victor Creel.
Eu poderia
facilmente acompanhar um spin-off
protagonizado pelo Steve e pela Robin, com participação especial (constante) do
Dustin. A quarta temporada de “Stranger
Things” continua INCRÍVEL, eletrizante e empolgante – com exceção, talvez,
de todo o plot da Rússia, porque eu não consigo gostar dessa parte e
quando as cenas mudam para lá eu confesso que dou uma desanimadinha… é um
alívio muito grande quando retornamos para as demais histórias da temporada. Na
parte da Califórnia, Will, Mike e Jonathan ainda parecem meio “perdidos no
roteiro”, sem muita função, mas é gostoso de acompanhar de qualquer jeito,
enquanto eles tentam chegar a Eleven, que foi levada de volta para onde tudo
começou e está aos poucos retornando aos seus poderes… bem como aos seus
traumas do passado. Por fim, Hawkins e SEU PLOT PERFEITO!
No episódio
passado, não chegamos nem a ver Eleven – por isso, achei que “The Nina Project” traria ainda mais da
personagem do que trouxe, até porque o título do episódio se refere a essa
trama… capturada pelo governo, enganada e levada de volta para o laboratório no
qual sofreu durante a infância, até fugir no início da primeira temporada de “Stranger Things”, Eleven é colocada em
um tanque e submetida a uns “testes” que supostamente podem fazer com que seus
poderes “despertem” novamente… para isso, no entanto, ela vai precisar reviver traumas do passado. De volta a
1979, ganhamos detalhes de eventos que não tínhamos chegado a ver, e,
inclusive, vemos um rosto falando sempre
a mesma frase – um rosto que vai ser importante no decorrer da temporada, o
rosto do 001. Estou bem curioso para
ver o personagem ser explorado.
Os traumas
de Eleven retornam em formas de memórias com as quais ela pode interagir – e,
consequentemente, tentar fugir, sem sucesso, antes de perceber que ela vai precisar reviver aquilo tudo para
finalmente se ver livre. Isso nos permite, como espectadores, acompanhar o
que Eleven viveu em 1979, ainda que algumas lacunas continuem ali. Vemos os
testes, por exemplo, vemos outras crianças achando que “Eleven é uma perca de
tempo”, e a transição é incerta quando suas mãos aparecem sujas de sangue e
todo o “massacre do laboratório” já aconteceu… ainda é algo que precisaremos
explorar com calma para descobrir o que realmente aconteceu ali e qual é a
extensão da culpa de Eleven. Revivendo isso tudo, no entanto, ela é retirada do
tanque e, na sua tentativa de fuga, vemos
os seus poderes reaparecerem em uma cena excelente.
Pena que
dura pouco… ela está mais presa do que nunca.
Enquanto
isso, na Califórnia, Mike e os demais estão fugindo em uma van dos caras que
chegaram atirando na casa, e o grupo formado por Mike, Will e Jonathan (com uma
participação do Argyle) acabam precisando
enterrar um corpo, enquanto tentam descobrir para onde Eleven foi levada… e
conseguem um número de telefone. Gosto de como essa parte do episódio traz
algumas referências bacanas a filmes clássicos que, na época em que se passa a
história de “Stranger Things”, tinham
sido lançados há pouco tempo – filmes como “Jogos
de Guerra” e “História Sem Fim”
(me deu muita vontade de reassistir a ambos!). Agora, eu acho que esse núcleo
talvez ganhe um propósito mais definido na tentativa (e, esperamos, sucesso) de
salvar Eleven. E, quem sabe, seja hora de eles retornarem também a Hawkins e se
juntar à melhor história da temporada…
Porque o
núcleo de Hawkins segue ARREBENTANDO! Como é GOSTOSO acompanhar todo aquele
elenco, aquela história… tudo funciona muito bem na parte de Hawkins da trama,
com um ritmo perfeito, interação incrível entre os personagens, um pouco de
diversão, um pouco de suspense… é onde mais sentimos que a trama está avançando, enquanto eles tentam
continuar mantendo Max segura (depois do sufoco pelo qual passamos no episódio
anterior) e descobrir como derrotar Vecna antes que ele faça uma nova vítima…
e, graças aos vários desenhos que Max faz do lugar onde esteve no Mundo
Invertido quando foi capturada pelo Vecna, Nancy consegue “montar o quebra-cabeças”
e descobrir onde ela esteve: na casa de
Victor Creel… só que, é claro, do outro lado. Então, o grupo parte para a
casa de Victor Creel, em busca de qualquer pista.
Novamente, é
eletrizante! O grupo é formado por Max, Dustin, Lucas, Steve, Robin e Nancy – e
não tem um único personagem ali de quem eu não goste. ELES SÃO TODOS INCRÍVEIS.
Embora, é claro, eu seja completamente apaixonado pelo Steve e toda cena dele
me faça muito bem, porque além de ele ser lindo e isso pesar muito para o fato
de eu estar apaixonado por ele, ele também é um personagem muito bem escrito,
sendo divertido e preocupado da melhor forma possível! Sua interação com Dustin
quando as duplas são “separadas”, por exemplo, é muito boa, e o Dustin fazendo
uma citação a “Sherlock Holmes”
também é excelente. O grupo todo percebe que eles estão no caminho certo em estar na casa de Victor Creel quando Max
reconhece o relógio de sua visão e as luzes da casa (e as lanternas dos
visitantes) começam a piscar.
Toda a
sequência final do episódio gera tensão da melhor maneira possível, e é muito
bom como as cenas foram se intercalando e se encaixando de maneira perfeita… o
grupo na casa de Victor Creel é “atraído” por Vecna através das luzes das
lanternas, chegando ao lugar onde ele está, “do outro lado”, e o paralelo das
lanternas explodindo, o Vecna atacando e a morte de um dos caras que está
caçando o Eddie na casa do lago é de arrepiar… não é tão impactante e
emocionante quanto o final do episódio passado, com Max, é claro, mas é uma
excelente sequência de suspense, com ótimos efeitos, que certamente também
causam uma impressão! Agora, Vecna fez mais uma vítima, Eddie está muito perto
de ser capturado (e de perder o juízo, também), e o grupo de Hawkins descobriu
“onde” Vecna se esconde… eles “só”
precisam de um plano.
Amando a
tensão e construção dessa temporada!
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