Dear Doctor, I’m Coming for Soul 1x01 – 1st Ticket
“Yes… I am
a soul reaper”
QUE ESTREIA
PERFEITA! Quando “Dear Doctor, I’m Coming
for Soul” foi anunciada, a sinopse me chamou muito a atenção: o possível
romance entre um médico e um ceifador? Mesmo com toda a expectativa que eu
estava para a série, eu realmente não imaginava que eu ia AMAR TANTO quanto eu
amei essa estreia! Tudo funciona tão brilhantemente que somos conduzidos por
uma trama interessante e que flui com naturalidade, tanto que o episódio passa
depressa e, quando o terminamos, ficamos querendo saber mais de todo esse
universo… uma bela apresentação da trama e dos personagens, ótima química entre
os atores, tenho a impressão de que “Dear
Doctor” vai se tornar um BL bem importante para mim – espero que o nível se
mantenha nos próximos episódios! Sinto que o episódio oferece algumas
respostas, mas que existe muito a ser explorado ainda!
A ideia é
inusitada, criativa e empolgante, e o episódio fala muito sobre como os trabalhos dos protagonistas são
dicotômicos – mas também como quase tudo na vida é uma dualidade. Prakan é um
médico dedicado, o maior acionista de um hospital particular, e faz de tudo
para salvar a vida de seus pacientes… se ele pudesse, ele salvaria todas as
vidas. Tua Phee, por sua vez, é um ceifador, cujo trabalho é buscar as almas
daqueles que morreram e levá-los para “a sua próxima jornada”. Por algum motivo
que ainda não entendemos ao certo, Prakan
pode ver o ceifador, o que não deveria ser possível, a não ser por almas
que estão para ser ceifadas… mas Tua Phee também é o único ceifador que, por
algum motivo, Prakan vê. Diferente do que eu imaginei, a série já começa algum
tempo depois de eles “se conhecerem”, o que quer dizer que não temos toda a
surpresa de Prakan o conhecendo…
Ainda.
Não sei se o
que existe entre eles pode ser chamado de “amizade”, mas eles certamente têm
uma relação… Prakan diz que não quer vê-lo, que ele não deveria ficar
aparecendo para ele e que vê-lo ali não é agradável, porque “ele está esperando
as pessoas que Prakan está tentando salvar morrer”, mas, em algum nível da
relação deles, existe o entendimento de que ambos estão apenas fazendo o seu
trabalho… afinal de contas, Tua Phee não é um assassino; ele apenas é
responsável por guiar as almas até um novo plano. E ele talvez seja conhecido por ser um ceifador que jamais deixa as
almas fugirem. O vemos buscar a alma de um homem que Prakan reconhece como
o pai de uma garotinha doente que eles tratam no hospital, e, então, quando o
homem aparece ferido no hospital depois de ser atropelado, Prakan sabe que não
há muito que ele possa fazer.
E essa
sensação de impotência deve ser angustiante para ele… por isso ele quer impedir
que mais pessoas morram, comprando novas ambulâncias para o hospital, por
exemplo, para que as pessoas não tardem em receber tratamento. Em relação a
isso, no entanto, Prakan terá que lidar com alguém muito mais difícil do que um ceifador, na verdade: um humano vivo e
egoísta que tem uma facilidade imensa em atormentá-lo… Metha parece ser o
personagem que vai nos irritar em vários momentos. Seu discurso de como “mortes
são naturais” chega a ser antiético e extremamente preocupante para um médico
(!), e essa birra/rivalidade que ele tem com Prakan é algo extremamente pessoal
e imaturo que interfere em seu trabalho… acredito, no entanto, que existe uma
trama que “Dear Doctor, I’m Coming for
Soul” ainda vai desenvolver para esse personagem.
Um dos meus
momentos FAVORITOS nesse primeiro episódio é a sequência de flashback que nos mostra há quanto tempo
Prakan e o ceifador se conhecem, e como se conheceram… quando Prakan usa o seu
intervalo para comer e Tua Phee aparece para sentar-se e comer e conversar com
ele, sem estar vestido de preto como um ceifador, ele faz uma piadinha sobre
“Prakan estar lanchando com um ceifador, quem diria”, e então vemos um breve flashback de quatro anos no passado,
quando eles se viram pela primeira vez – E É A CENA MAIS INTENSA DO EPISÓDIO,
PARA MIM! Toda a tensão daquele momento, os olhares, a dúvida, a descoberta, o
coração batendo forte, a respiração cortada… QUE CENA IMPECÁVEL! Foi naquele
momento que eu decidi, com 100% de certeza, que os protagonistas de “Dear Doctor” tinham química e que seria
incrível acompanhá-los…
A cena
acontece nos corredores do hospital mesmo, quando Tua Phee está andando,
possivelmente para ir buscar uma alma, e Prakan está vindo na direção oposta,
deixa cair uma caneta, que rola até bater no pé de Tua Phee, e então ele a pega
e pede desculpas… é um choque para Tua Phee, que nunca foi visto antes por um
humano vivo, e eu me pergunto qual é a natureza da relação deles – quero muito
explorar essa conexão que eles têm!
Preciso fazer uma pausa e dizer que o Prakan se apaixonando naquele momento me
deixou um pouquinho sem ar… logo em seguida, no entanto, ele vê Tua Phee
conversando com alguém que ele não pode ver, enquanto leva uma alma consigo, e
logo descobre que quem quer que seja aquele cara de preto que ele está vendo é
alguém que só ele pode ver… seus colegas
no hospital não o estão vendo.
O episódio
termina com uma sequência totalmente inesperada – mas muito bem-vinda. Prakan
sai do banheiro enrolado em uma toalha (e que visão, preciso dizer!) e escuta
barulhos em casa, então ele desce as escadas com um bastão na mão, pronto para
se defender, e dá de cara com Tua Phee, que está ali para anunciar que “é seu
novo vizinho”. A cena é exagerada e irreal, com um claro tom cômico: Prakan se
assusta ao ver Tua Phee e derruba a toalha (?), Tua Phee se assusta ao vê-lo nu
e tropeça, cai em cima dele, os dois “acidentalmente se beijam”, e se separam
confusos, inquietos, mas provavelmente felizes… é uma sequência típica de BL,
na verdade, e foi sexy, e é muito
mais inusitada por se tratar dessa relação de um médico e um ceifador, mas
ajuda a definir o tom da série e, especialmente, da relação que existe entre
eles… já sei que vou gostar muito desse BL!
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