Dear Doctor, I’m Coming for Soul 1x02 – Memories Ticket
“Tua… a gente já se conheceu antes?”
Outro
episódio excelente de “Dear Doctor, I’m
Coming for Soul”. No primeiro episódio, conhecemos Prakan, um médico
dedicado que, por algum motivo, consegue ver um ceifador que aparece de vez em
quando no hospital, fazendo o seu trabalho que é ajudar as almas cujo tempo na
Terra terminou a seguir em sua próxima jornada… é uma sinopse interessantíssima
e com um quê de mistério a ser explorado: afinal
de contas, qual é a conexão de fato entre eles? “Memories Ticket” consegue levar adiante a trama da série,
explorando mais da química entre seus protagonistas e da “estranheza” de sua
relação (um médico e um ceifador, eu adorei o conceito!), enquanto apresenta
uma história no estilo “caso da semana” que funciona muito bem, tratando com
delicadeza deum caso sério e, simultaneamente, entregando bons momentos de
Prakan e Tua Phee.
No fim do
episódio passado, Tua Phee e um outro ceifador se mudaram para casa ao lado da
de Prakan, e esse episódio começa reprisando uma boa parte das cenas no fim do
episódio anterior – o que eu achei sensacional, porque não acho que jamais vou
reclamar de ver o Prakan sem camisa. O início do episódio, então, tem um tom
mais leve e divertido, como o fim do episódio anterior, com direito às
primeiras interações de Prakan e Tua como “vizinhos”, já que Tua Phee acorda no
dia seguinte e vai ajudar Prakan a fazer funcionar o carro para ele ir ao
trabalho… a proximidade inusitada dos dois e a relação que eles estabeleceram
ao longo do tempo é interessante, e eu adoro ver a maneira como eles se encaram
e como o coração de Prakan dispara –
tanto que ele resolve até fazer alguns exames para saber se está tudo bem com o
seu coração…
Na verdade, é apenas paixão mesmo!
O episódio
volta a tomar um tom mais sério quando Tua Phee precisa voltar ao trabalho e,
no meio do caminho até o hospital, ele pede que Prakan pare o carro: tem uma
alma que está esperando por ele para ser conduzida. Essa é a introdução da
história desse segundo episódio, quando Tua Phee liberta a alma do homem que
estava perseguindo no início do primeiro episódio, um ladrão que agora gostaria
de “ter mais tempo” e “compensar as coisas ruins que fez”. Na verdade, a alma
do homem só fica por tempo o suficiente para ver a ambulância que o busca
encontrar um cartão que diz que ele é
doador de órgãos, e ele sabe que não existe muito mais que ele possa fazer,
até porque o seu tempo na Terra terminou, mas ele espera que isso, ao menos,
possa salvar a vida de algumas pessoas… é uma mensagem bem bacana do episódio,
na verdade.
Inclusive,
ele é um doador compatível para Jean, que está no hospital desde o episódio
anterior (vimos Tua Phee levar a alma do seu pai quando ele foi atropelado)
esperando por um rim. “Memories Ticket”
traz toda uma discussão que me deixou apreensivo e angustiado, mas que
felizmente deu certo no final, quando uma outra criança escuta uma conversa
entre os médicos (e, especialmente, um comentário descabido e irresponsável de
Metha) e corre para contar para Jean, que se recusa a fazer a cirurgia, porque
“não quer ter nada a ver com o homem mau”. Os médicos, agora, precisam
convencê-la de que essa é a sua melhor chance de sobreviver, mas ela tem muita
dificuldade para escutar, até que Prakan peça a ajuda de Tua Phee e Tua tenha
uma cena incrível com Jean, conversando com ela e conseguindo fazê-la ver que a
atitude do homem foi boa e ela pode aceitar o rim.
Durante a
cirurgia de Jean, então, quando algumas complicações surgem, Prakan sai
correndo para tentar atrair Tua Phee e o convida para “tomar um café”, em algum
lugar bem longe dali… Tua sabe exatamente o que Prakan está fazendo, mas ele deixa
que Prakan pense que ele o está enganando por um tempo, até que lhe diga que,
se ele o convidou para tomar um café apenas para afastá-lo do hospital, achando
que isso ia salvar a vida de Jean, então ele está enganado, porque existem
outros ceifadores que podem levar a sua alma… então, Prakan o abandona e volta
correndo para o hospital, e nos perguntamos se Jean de fato não vai sobreviver à cirurgia, o que eu achei que seria
muito cruel do roteiro (e, talvez, um problema para a relação de Prakan e Tua
Phee), mas, felizmente, mesmo com o suspense que o episódio tenta fazer, Jean está bem…
O episódio
foi MARAVILHOSO, do início ao fim. Com um início mais leve que explorava a
dinâmica entre os protagonistas, um desenvolvimento muito bom com toda a
história do rim e da cirurgia de Jean, e uma conclusão perfeita que mostra mais
da química incrível entre Prakan e Tua Phee… Prakan chega nervoso e cheio de
cobranças, mas Tua Phee o faz ver que, na verdade, era ele quem devia estar bravo e, no fim de tudo, quando tudo fica
bem, Tua Phee organiza um café para eles – afinal de contas, eles não
terminaram de tomar o café durante a cirurgia de Jean… está muito gostoso
acompanhar a maneira como a relação deles se desenvolve, como eles já são
próximos, como os corações batem mais forte quando eles se veem, e aquela cena
do Tua limpando a boca de Prakan certamente fez meu coração disparar e me deu
vontade de ver mais.
Estou muito
confiante com “Dear Doctor”!
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