ESTREIA de “Power Rangers Dino Fury” – Destination Dinohenge

Bem-vindos a Dinohenge.

QUE ESTREIA MARAVILHOSA! Com calma e sabedoria, “Power Rangers Dino Fury” tem uma estreia praticamente perfeita, sem se afobar para apresentar muita coisa, caminhando com cautela em um roteiro compreensível, mas mostrando, ao mesmo tempo, que veio para coisas grandiosas – vai ser incrível ver como a temporada desenvolve toda essa trama que envolve não apenas uma “nova equipe de Power Rangers”, mas a primeira equipe de Power Rangers que a Terra já teve… falaremos sobre a Rede de Morfagem, e “Dino Fury” chega a mostrar, nessa estreia, os MESTRES DA MORFAGEM, e eu acho incrível como essa temporada tem a capacidade de unir pontos e de construir uma história que enriquece e conecta as demais temporadas de “Power Rangers” como parte de uma franquia e, eventualmente, de uma única história muito maior.

“Destination Dinohenge”, exibido em 20 de fevereiro de 2021, apresenta apenas três de seus personagens principais – é uma trama diferente de “Ryusoulger”, mas ela mantém essa característica do Sentai de que é adaptado, o fato de começarmos a acompanhar pelos Rangers Rosa, Azul e Vermelho… Amelia Jones está em destaque: uma garota inteligente e apaixonada pelo sobrenatural, que está tentando convencer sua editora-chefe a permitir que ela faça uma matéria a respeito de Dinohenge, um lugar na floresta com estátuas de dinossauros que ela acha que “é o lugar perfeito para se encontrar um fantasma”. No meio do caminho, ela acaba “esbarrando” (ou melhor, jogando uma rede e dando um choque) em Ollie Akana, que está por perto, também rumando para o mesmo destino que ela, porque a mãe é uma arqueóloga e está estudando o lugar…

Adorei a interação de Ollie e Amelia, e eu sempre acho interessante quando a trama foge do óbvio, guardando o Ranger Vermelho para um pouco mais tarde – até porque Zayto tem uma introdução de tirar o fôlego, mesmo que venha apenas na reta final do episódio. Ollie e Amelia prometem ser uma dupla interessante, e me pergunto se essa constante “provocação” que marca o primeiro dia pode se transformar em um envolvimento romântico… de qualquer maneira, eles arrasam, e é interessante como suas opiniões divergem: ela é a pessoa que está “caçando fantasmas”, enquanto ele é a pessoa que “não acredita em nada que não possa ver” – ele acredita em fatos. E ambos ficam para trás quando um guarda florestal chega dizendo à mãe de Ollie que ela não tem autorização para estar ali, o que quer dizer que ela vai precisar acompanhá-lo.

Quando os dois ficam sozinhos em Dinohenge, as coisas começam a mudar – a aparição do Void Knight, um misterioso cavaleiro roxo com um uniforme que, de certa maneira, lembra o dos próprios Power Rangers da temporada, chama a atenção, especialmente quando ele abre uma passagem para o que quer que esteja escondido embaixo de Dinohenge… um lugar que vai virar a base de operações dos Power Rangers Dino Fury – e o lugar que conta com a primeira luta da temporada! Ollie e Amelia usam espadas que encontram à disposição para enfrentar os cavaleiros que foram despertados pelo Void Knight, e eu adorei ver a maneira como eles se jogam destemidamente à ação, contando com alguns anos de artes marciais como experiência e não muito mais do que isso… e eu gosto MUITO de ver os Rangers lutando sem estarem morfados.

É esse o momento em que eles são “escolhidos” para SE TORNAREM POWER RANGERS, porque eles claramente têm o espírito de defensores – toda a sequência dos sabres brilhando nas cores que eles vão assumir e a primeira transformação deles é algo de arrepiar! Ainda não vemos nenhuma coreografia ou sequência de morfagem, mas é igualmente emocionante, porque os vemos aceitar a ajuda de Solon, e eles se transformam, pela primeira vez, no Ranger Azul e na Ranger Rosa da temporada… e se tornam imediatamente mais poderosos e confiantes. A sequência é boa, “Dino Fury” deixa claro que existe em um universo no qual os Power Rangers já são conhecidos, então é como se, de certa forma, eles já soubessem o que fazer, ou um pouco do que aquilo tudo significa… Ollie chega a comentar sobre zords – e eu preciso dizer que eu já amei o Ollie.

Durante a primeira batalha morfados, Solon, a dinossauro que vai acompanhar essa equipe, mais ou menos como o Alpha fazia nas primeiras temporadas da franquia, finalmente consegue o que estava tentando fazer desde que eles chegaram ali embaixo: despertar Zayto, o Ranger Vermelho – QUE ESTREIA INCRÍVEL PARA ZAYTO. Mesmo antes de conhecermos seu rosto, é muito bonito ver o uniforme vermelho em ação, e então ele se une a Ollie e Amelia na batalha, e podemos ver o trio de Power Rangers lutar juntos contra Void Knight pela primeira vez… mas eles não vencem, de fato, essa primeira batalha: Void Knight está ali para roubar os Sporix, por alguma razão que ainda desconhecemos, e Zayto faz de tudo para tentar impedi-lo, mas os Sporix acabam sendo libertados na Terra… agora, centenas de monstros vão despertar aos poucos e precisarão ser derrotados.

Quando os Sporix escapam e Void Knight deixa a base para tentar recuperá-los, Ollie e Amelia deixam seus uniformes, empolgadíssimos com as novidades, e conhecemos, finalmente, Zayto: Zayto é um guerreiro de Rafkon que, há 65 milhões de anos (!), lutou contra os Sporix quando o seu planeta foi atacado… ele e os demais guerreiros de Rafkon seguiram os Sporix até o seu próximo destino, o Planeta Terra, onde lutaram ao lado de dinossauros e receberam a ajuda dos Mestres da Morfagem, se transformando, assim, nos Power Rangers Dino Fury. O flashback é eletrizante, conta com ótimas cenas e muitas possibilidades, e foi muito legal ver um pouquinho mais sobre a Rede de Morfagem, sobre como os poderes são conferidos e tudo… depois que os Sporix foram aprisionados há 65 milhões de anos, os companheiros de Zayto se perderam, e agora é hora de defender a Terra mais uma vez…

E apenas eles podem fazer isso! A equipe começa INCRÍVEL com Zayto, Ollie e Amelia.

Mas estou ansioso para conhecer Izzy e Javi.

 

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