ESTREIA de “Power Rangers Dino Thunder” – Day of the Dino: Part 1
As Dino Pedras!
QUE
ESTREIA!!! Como meus últimos textos de “Power
Rangers” já deixaram claro, eu sou um grande apaixonado por “Ninja Storm”, e a estreia de “Dino Thunder” passa uma vibe muito parecida com a temporada
anterior, na maneira de tratar o tema e apresentar os personagens. “Dino Thunder” é quando a franquia
retorna à temática de DINOSSAUROS, tema utilizado apenas lá no início, em “Mighty Morphin Power Rangers” – dessa
vez, no entanto, o tema vai ser levado a sério e será mais do que apenas os
zords dos Rangers e a base do visual de seus uniformes – e eu acho isso
incrível! Assim, o episódio começa trazendo de volta um rosto conhecido: Tommy
Oliver. Já digo de antemão (e possivelmente serei atacado por isso) que o Tommy
nunca foi um dos meus Rangers favoritos. Mesmo assim, a sensação de vê-lo de
novo na estreia de “Dino Thunder” é
maravilhosa.
“Day of the Dino: Part 1”, exibido em
07 de fevereiro de 2004, começa de verdade alguns anos depois de Tommy ter que
enfrentar alguns vilões – parece que o perigo nunca deixa de perseguir um Power
Ranger. É interessante encontrar Tommy agora sendo chamado de “Dr. Oliver”, um
doutor em paleontologia que acabou de aceitar um emprego na Reefside High
School, por algum motivo que ainda desconhecemos. Há várias coisas que gostaria
de comentar nessa “reapresentação” do Tommy, porque agora o vemos como alguém
que se dedicou a estudar a respeito de dinossauros,
o que faz completo sentido (!), e é no mínimo curioso vê-lo retornar a uma
escola, que foi o cenário principal de “Mighty
Morphin Power Rangers”, mas, dessa vez, ele está do outro lado: não mais um
aluno, mas um professor… curioso para ver a dinâmica dele com os novos Rangers.
Os novos
Rangers, por sua vez, são bastante carismáticos! Gostei deles já de cara!
Conner McKnight, o futuro Ranger Vermelho, é um atleta com um problema de
atitude, e o vemos matando a aula no
primeiro dia para ficar treinando futebol, e ele tem uns comentários de
gosto bastante duvidoso; Ethan James, o futuro Ranger Azul, é um nerd do Clube
de Computação, mas com uma veia arteira
também, já que ele hackeia os sprinklers da escola para dispararem
aleatoriamente durante o dia; e, por fim, Kira Ford, a futura Ranger Amarela, uma
garota talentosa que sonha em viver de música e que faz pequenos “shows” no
pátio da escola. Com uma nova diretora rigorosa e suspeita, no entanto, os três
acabam pegando detenção já no seu
primeiro dia de aula, e devo defender a Kira: entendo a detenção para o Conner
e o Ethan, mas a Kira?
Ela só estava tocando violão e nem era
horário de aula!
De qualquer
maneira, os três precisavam estar na
detenção para começarem a sua jornada como Power Rangers… é a segunda vez na
franquia que a série começa com apenas três Rangers na equipe, a única outra
até então tendo sido “Ninja Storm”, e
essas é uma escolha interessante, como já comentei nas reviews da temporada
passada, porque permite desenvolver bem cada personagem e a relação entre eles.
Conner, Ethan e Kira não eram amigos, provavelmente nunca tinham conversado na
vida, mas o fato de estarem juntos na detenção faz com que eles se envolvam em
algo que inevitavelmente vai aproximá-los, e é crível a construção desse
roteiro. O Dr. Oliver fica responsável pela detenção naquele dia, mas ele tem
“algo importante a fazer em um museu de outra cidade”, então ele acaba levando
Conner, Ethan e Kira com ele – talvez eles possam ajudar.
E as coisas
ficam estranhas rapidamente: quando o grupo se separa, Tommy é perseguido por
um dinossauro (?) – os efeitos são meio ruins, mas vem da época, e a gente
suspende a descrença para curtir essa história que “Power Rangers” quer nos contar agora. Enquanto Tommy está às
voltas com um dinossauro que acaba sendo mecânico, o trio de futuros Rangers
acabam descobrindo uma “passagem secreta” até uma futura base de operações que,
convenhamos, lembra muito a de “Ninja
Storm” por vários motivos! É ali que eles encontram as Dino Pedras e as
pegam, talvez porque o Dr. Oliver dissera estar atrás de “alguma coisa antiga”,
dizendo que podia livrá-los da detenção do restante da semana se eles o
ajudassem a encontrar e tudo o mais… de qualquer maneira, eles não sabem bem o
que estão fazendo, mas levam as Dino Pedras consigo.
O primeiro
episódio de “Dino Thunder” não traz a
primeira transformação dos Rangers (eu adoro quando a série faz isso,
aumentando a curiosidade e a expectativa para o segundo episódio), mas isso não
quer dizer que eles não tenham que enfrentar sua primeira batalha já nesse
episódio, mesmo que eles ainda não tenham nenhum tipo de treinamento… a
sequência é interessante e gostei particularmente de perceber como as Dino
Pedras começam a agir e dar a eles habilidades. Kira é a primeira a perceber o
poder recebido da Dino Pedra Amarela, quando ela cai e está prestes a ser
atacada, mas seu grito parece forte o suficiente para espantar os monstros que
a perseguem; depois, Ethan também experimenta o poder da Dino Pedra Azul, que
tem a ver com invulnerabilidade (bastante útil!); por fim, Conner e o poder da
Dino Pedra Vermelha, a super velocidade.
No fim,
quando Tommy se junta a eles novamente, eles preferem não contar a respeito do
que acabou de acontecer, porque acham que “ele não vai entender” – ha, a ironia
disso! Estou curioso para ver o desenvolvimento dessa equipe, para vê-los tendo
Tommy Oliver como mentor, para acompanhar a primeira transformação deles no
próximo episódio… e, agora, eles já estão envolvidos demais no que quer que
esteja para acontecer para poder voltar atrás. Kira até tenta, entregando sua
Dino Pedra para os meninos, mas ela acaba sendo sequestrada pelos vilões da
temporada. Foi uma estreia incrível, espero que a temporada consiga sustentar
todo esse carisma e desenvolva o tema de dinossauros como não foi possível em “Mighty Morphin” porque, naquela época, “Power Rangers” ainda estava tentando
encontrar seu ritmo e seu tom… acho que vai ser uma ótima temporada!
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