Power Rangers Dino Fury – Sporix Unleashed

“Link to Morphin Grid”

QUE DELÍCIA DE EPISÓDIO, QUE CLIMA GOSTOSO! Ainda é o segundo episódio, mas eu sinto que “Power Rangers Dino Fury” tem grandes chances de se tornar uma das minhas temporadas favoritas na franquia! Com um ritmo um pouco mais seriado, já que esse segundo episódio é uma sequência direta do primeiro, se passando no mesmo dia em que os Sporix foram soltos na Terra depois que o Void Knight tentou roubá-los, e ainda mantendo um mistério em relação aos Rangers Preto e Verde, o episódio tem um clima TÃO BOM que eu me peguei sorrindo continuamente! “Sporix Unleashed”, exibido em 27 de fevereiro de 2021, traz alguns momentos inesperados que parecem extremamente simples, mas que, para mim, fazem toda a diferença – aquela sequência em que o Zayto fica treinando a sequência de morfagem com a Amelia e com o Ollie, por exemplo!!!

São pequenos detalhes assim que eu acho que são capazes de tornar “Power Rangers Dino Fury” ainda mais memorável: o fato de se dedicar a pequenas coisas que outras temporadas simplesmente deixavam passar batido… como os Rangers sabem a coreografia de morfagem se nunca morfaram antes, por exemplo? Talvez a única outra temporada que tenha tentado fazer algo assim, e muito brevemente, foi “Ninja Storm”, com uma primeira morfagem perfeita para o Dustin. Adorei vê-los treinando, adorei ver a Amelia indo para o lado errado ou o Ollie jogando longe sua Dino Key, por exemplo, depois dizendo que “só estava testando os reflexos do Zayto”. Também achei interessante o fato de que os Rangers se teleportam (bem estilo “Mighty Morphin”, mas com um efeito muito mais bonito), e que Ollie está ali para dar mais verdade à cena, passando mal toda vez que se teleporta.

Seria “Sporix Unleashed” um episódio sobre trabalho em equipe? Sabemos que toda temporada de “Power Rangers” traz um episódio sobre trabalho em equipe e, imaginando que tenha sido esse, é um dos meus favoritos, porque é o menos clichê e o mais bem-feito… Zayto está preocupado com os Sporix que vão começar a atacar a Terra a qualquer momento, e Ollie quer aproveitar o scanner que Void Knight deixou para trás para uni-lo ao drone de sua mãe e, quem sabe, localizar os Sporix do ar – preciso dizer que a ideia de Ollie não é ruim, mas ele age por conta própria quando Zayto o adverte de que aquele não é o plano ideal, e isso faz com que a mãe de Ollie acabe em perigo… mas vou dar um desconto ao Ollie porque ele estava tentando ajudar e ele ainda é muito novo nessa coisa toda de ser Power Ranger. E, além disso, eu estou muito apaixonado por ele para julgá-lo.

Talvez eu esteja procurando referências demais, mas eu estou adorando essa capacidade do início de “Power Rangers Dino Fury” de trazer algo num tom um pouquinho diferente do que a franquia tinha nos últimos anos (acho que o roteiro vai ser mesmo levado a sério pela primeira vez em muito tempo, o que me anima demais!), ao mesmo tempo em que consegue ser nostálgica… se o teleporte me faz pensar em “Mighty Morphin”, por exemplo, e temos cenas incríveis com o teleporte e cenários muito bonitos apresentados, toda a presença de Zayto na Terra, tendo que se passar por um terráqueo, me fez pensar um pouco em Andros, de “In Space”, porque aquela resposta sincera ao guarda florestal quando ele pergunta, cheio de sarcasmo, se o veículo dos tais Sporix era um disco voador é exatamente o tipo de resposta que o Andros, inocentemente, daria.

Existe tanto a se explorar dessa premissa!

O guarda florestal não dá a menor atenção quando Amelia e Ollie falam sobre as pequenas e perigosas gosmas intergalácticas, e Amelia tampouco consegue a ajuda da sua chefe, que está mais interessada em um robô que vai ajudá-la nos trabalhos diários da redação, então cabe aos Power Rangers, que precisam manter sua identidade em segredo (!), cuidar dos Sporix que aparecerem – e o primeiro deles não tarda a aparecer. O episódio apresenta Mucus, a adaptação de Kleon, um personagem importantíssimo em “Ryusoulger”, e que deve ter uma participação longa também em “Dino Fury”… e que teve uma apresentação bem bacana! Toda a dinâmica daquela “primeira batalha” dos Rangers contra um Sporix foi ótima, bem como a “facilidade” em derrotá-la… é claro, no entanto, que Mucus não foi realmente derrotada, e logo podemos vê-la novamente.

E preciso dizer: Mucus tem carisma. Isso é importantíssimo para um vilão… vai ser uma boa dupla com Void Knight, que também é um ótimo vilão por ser um personagem forte e misterioso, com um plano que desconhecemos… ele está sempre por perto, ainda determinado a roubar os Sporix para si, e ele começa a fazer isso no fim do episódio, quando os Rangers destroem o “monstro da semana” e ele volta a ser uma gosma que, segundo o Zayto, é ainda mais poderosa do que antes – o que explica o fato de os Sporix terem sido aprisionados há 65 milhões de anos: aparentemente, eles não podem ser destruídos. Antes que Zayto, Ollie e Amelia consigam capturar o Sporix depois de ele ser derrotado em batalha, Void Knight aparece, o pega e o usa para energizar uma máquina, que faz parte de um plano… qual é o plano e qual a função da máquina, ainda não sabemos.

Mas eu gosto do mistério!

Também quero comentar brevemente sobre o visual do episódio e das batalhas e algo que eu sempre adorei em “Ryusoulger”, e que vai ser uma parte grande de “Dino Fury”: os power-ups. Já passou a época de apenas Rangers Vermelhos terem power-ups, por isso foi incrível ver o Zayto apresentando as Chaves Boost, que se unem aos uniformes dos Rangers e lhes dão alguns poderes extras, e podemos ver duas delas em ação: uma usada por Zayto, com o poder do fedor (nem essa piada ficou besta em “Dino Fury”, o que eu devo dizer que é uma vitória e tanto!), e uma usada por Amelia, com o poder de uma bola pesada que atrasa o vilão… também vemos a primeira luta de Megazord da temporada, ainda protagonizada apenas por Zayto, mas preciso dizer que o T-Rex Champion Zord Battle Mode é um visual INCRÍVEL, foi uma delícia vê-lo lutar… uma das minhas lutas gigantes favoritas.

Essa temporada promete. Eu já estou apaixonado!!!

 

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