Smash 1x03 – Enter Mr. DiMaggio
“Mr. and Mrs. Smith”
Com “Enter Mr. DiMaggio”, “Smash” dá uma desacelerada e retoma um tom introdutório para a apresentação de
novos plots… em destaque, ganhamos um
forte candidato a interpretar Joe DiMaggio no musical de Marilyn Monroe,
Michael Swift, ainda que Julia tenha ressalvas
a respeito de sua escalação, e uma trama concreta para Ellis, que facilmente se
torna a pessoa mais detestável desse início de “Smash”. Mesmo com alguns números musicais interessantes, é
evidente que “Enter Mr. DiMaggio” é
menos impactante que a estreia e o
segundo episódio, talvez até porque, a três semanas do início dos workshops, a
própria produção do musical da Marilyn está meio “parado”, pelo menos em sua
parte mais criativa… porque Eileen
está trabalhando nos bastidores em busca de produtores, e seu ex-marido está
fazendo de tudo para ser condescendente e atrapalhar.
A pausa na
produção do musical é estratégica, em termos de roteiro, para que entendamos
que nem tudo acontece de forma rápida
quando se monta um musical – na verdade, geralmente não acontece. Julia e Tom estão pensando no que Marilyn
e DiMaggio mais queriam enquanto compõem uma nova música, mas se preocupam com
o fato de que eles têm algumas músicas escritas e pouco mais do que um rascunho
do musical em si, como texto, mas
essa nem é a maior preocupação deles… ou não será, em breve. Supondo que Eileen
consiga provar-se como produtora apesar dos esforços absurdos do seu ex-marido
de mostrar que ela não é capaz, em algum momento eles terão que enfrentar
Ellis, o assistente intrometido de Tom que acredita que “a ideia do musical é
dele” (!), e que acha que, por isso, tem
direito de roubar o caderno de Julia, por exemplo.
Isso ainda
vai escalar de um jeito!
Enquanto esperam
que os ensaios comecem para a montagem do primeiro workshop de “Marilyn, the
Musical” (como está sendo temporariamente chamado), Ivy está tentando ficar
feliz com o fato de que ela foi escolhida para o papel principal e finalmente
vai ter a chance com a qual sonha há pelo menos 10 anos, mas parte dela começa
a se perguntar se ela só conseguiu o papel porque
está dormindo com Derek… e, na verdade, ela é talentosa, tem experiência,
combina com Marilyn, e ter dormido com Derek é apenas um dos fatores. O “relacionamento”
deles, se é que pode ser chamado assim, não é algo lá muito sério, no entanto –
pelo menos não para Derek, que não leva Ivy para a sua casa, por exemplo, e ela
não deixa de perceber isso. Essa insegurança que está nascendo vai ser perigoso
para a personagem… e o pior é que sua
preocupação não é infundada.
Até porque
Derek Wills ainda está bastante interessado em Karen – tanto é que ele a
convida para ser parte do ensemble do
musical. Não é a mesma coisa que ser a Marilyn, e eles só pagam 200 dólares por
semana, o que é quase nada para se sustentar em Nova York, mas Karen nunca
esteve em um musical da Broadway e ela sabe que essa é uma oportunidade de
qualquer maneira e não pode recusá-la. Então, ela precisa tomar uma decisão: é
isso mesmo o que ela quer para a vida? Karen tem sequências interessantes com
Dev, que continua a apoiando, e com a família, de volta em Iowa, que parece
estar entendendo melhor seu sonho… a conversa dela com o pai foi uma das coisas
mais fofas do episódio, e eu chorei! Mas o grande destaque para Karen nesse
episódio fica para quando ela canta “Redneck
Woman” no karaokê do chá de bebê de sua amiga.
Karen no microfone sempre arrasa!
O grande
passo que o musical da Marilyn dá nesse episódio se refere principalmente à
escalação de um ator para interpretar Joe DiMaggio: Michael Swift, um cara que
está atualmente em um musical com as músicas de Bruno Mars (“Grenade” foi ótima, queria ver aquele
musical na íntegra), e que tivera uma história com Julia há cinco anos, quando
estava trabalhando em um outro musical dela e de Tom… essa é a introdução de um
plot importante da temporada, porque
a tensão sexual nos olhares de Julia e Michael quando ele vem gravar uma música
é inevitável, e o traiçoeiro do Ellis ouviu tudo quando Julia contou sobre o
caso que teve com ele para Tom… e que Frank não
sabe nada a respeito. Ignorando tudo o que ainda está por vir, nesse
momento apenas curtimos a calma e a beleza de uma balada romântica de Marilyn
Monroe e Joe DiMaggio: “Mr. and Mrs.
Smith”.
Que cena
mais gostosa!
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