Turma da Mônica: A Série 1x01 – Mônica
A festa da Carminha Frufru!
COMO EU AMO
A “TURMA DA MÔNICA”! Em 2019, a
turminha mais amada do Brasil chegou aos cinemas em um filme live-action baseado na incrível graphic novel dos Irmãos Cafaggi: “Laços”. A sequência de 2021, adaptação
de “Lições”, me deu esperanças de que
veríamos a trilogia completa sendo adaptada para o cinema, mas, ao que tudo
indica, “Lembranças” não vai
acontecer, porque “Turma da Mônica: A
Série”, pode ser a despedida desse primeiro elenco – e essa notícia me
pegou de surpresa e me deixou um pouco triste, porque, embora adore a ideia da
série (e esse primeiro episódio esteja incrível!), eu queria muito ver a
história dos Cafaggi se encerrando no cinema. De qualquer maneira, curtimos
toda e qualquer aparição desses personagens tão queridos, e entendemos por que “Lições” se esforçou tanto em
acrescentar o máximo possível de personagens dos quadrinhos.
Na série, o
Bairro do Limoeiro já está cheio de rostinhos que conhecemos dos quadrinhos:
além da turminha clássica, formada por Mônica, Magali, Cebolinha, Cascão e,
agora, a Milena, também já conhecemos vários outros personagens queridos, como
a Marina, o Do Contra (eu adoro o Do Contra, não tem como… aquela cena de todo
mundo na janela “espionando” e ele de costas!!!), o Nimbus, o Titi, o Jeremias…
são todos personagens icônicos e cheios de histórias para contar que eu fico um
pouco triste com a possibilidade de que essa seja a última produção com esse
elenco, porque são muitos personagens apresentados para pouco tempo para
aproveitá-los, ainda mais tendo em vista que a história da temporada vai girar
toda em torno da festa organizada pela Carminha Frufru e a sabotagem feita
contra ela, no estilo “Chocolate com
Pimenta”.
Gostei muito
do tom do primeiro episódio – é leve,
nostálgico, nos arranca risadas gostosas, mas, ao mesmo tempo, também é sério,
real, emocionante. Confesso que, quando a série foi anunciada, o fato de ser um
roteiro original e não uma adaptação das histórias do Cafaggi me deixou inquieto, já que eles deram essa
característica humana e até melancólica para a Turma da Mônica, mas sendo uma sequência direta do filme, a série
tentou (e parece que conseguiu) emular esse mesmo estilo, enquanto os
personagens crescem… e crescer é justamente
um dos temas da série, como vemos em um diálogo simples, mas importantíssimo,
no qual eles se perguntam “aonde eles ficam” se eles não são mais crianças, mas
também ainda não são adolescentes… eles estão crescendo, o Cebolinha já até
consegue pronunciar o “R” quando não está nervoso!
O episódio
começa em uma festa na mansão da Carminha Frufru, e quase parece que “perdemos
alguma coisa”, pelo climão pesado que está na festa, e a carinha da Mônica, se
sentindo péssima, quando é chamada para o palco, “depois de tudo o que
aconteceu”. Então, Carminha, a metida e arrogante anfitriã da festa, leva um
balde de lama na cabeça – e começam as investigações para descobrir quem é o responsável por essa “sabotagem”.
Carminha parece muito determinada a acusar Mônica, porque ela é “a suspeita
mais óbvia”, e por isso ela é a primeira interrogada… e quem se responsabiliza
pela “investigação”, é claro, é A MAIOR FOFOQUEIRA DO BAIRRO DO LIMOEIRO: a
Denise. Destaco aquele momento maravilhoso no qual a Mônica fala sobre como não
é justo que Denise investigue o caso, já que ela é amiga da Carminha, mas
Denise responde:
“A vida não é justa, meu amor”.
Denise tem
seus momentos icônicos mesmo!
Enquanto
Mônica é interrogada e conta sua história com Carminha Frufru, o episódio
retorna, então, para preencher as lacunas de como chegamos àquela situação – e eu devo dizer que esse retorno
encheu o episódio de COR, e ele se tornou tão mais gostoso de se assistir…
vemos a turminha no início das suas férias de verão, e como a turminha está
crescendo (bem como eles estão
crescendo!), eles precisam de um novo lugar para se encontrar e se divertir, e
é assim que eles começam a reforma de um galpão para se tornar a sede do CLUBE
DA TURMA, e talvez o mais legal da Turma da Mônica seja justamente ver essas
crianças-quase-adolescentes trabalhando juntos por algo que gostam, cada um
fazendo sua parte da sua maneira, com aquilo que sabem fazer de melhor… e
Mônica planeja uma festa de inauguração para o Clube no sábado.
As coisas,
no entanto, não saem conforme o planejado quando uma limusine aparece no Bairro
do Limoeiro, atropelando a bicicleta da Mônica e o Sansão (!), e de dentro dela
sai uma garota mimada e arrogante que está prestes a acabar com a vida da Mônica: Carminha Frufru, acompanhada de sua
nova melhor amiga, Denise, que não ia perder uma voltinha de limusine pelo
bairro, é claro… Carminha Frufru é a típica garotinha rica que se acha mais
bonita, mais interessante e melhor do que todo mundo, e ela tem comentários bem
maldosos a fazer sobre a sede do Clube da Turma, que eles estão reformando, faz
o Cascão sair correndo de vergonha quando fala mal do seu porco de estimação
(!), e ainda “sabota” a festa da Mônica marcando uma festa na sua mansão no mesmo dia da festa da Mônica… ainda
diz que “quer dar a eles uma festa de
verdade”.
É difícil
aguentar a Carminha Frufru, vamos combinar! E a Mônica é uma personagem de quem
gostamos tanto, que queremos
protegê-la de todo mal, o tempo todo. Vê-la pedindo para a Carminha desmarcar a
festa dela, porque a do seu clubinho já estava marcada há mais tempo (e
estava!), e sendo desdenhada pela Carminha é de partir o coração, e vê-la
sozinha na sede do Clube da Turma, chorando, acabou comigo… até porque viemos
de “Turma da Mônica: Lições”, uma
história já bastante dolorosa para a personagem da Mônica! A próxima
interrogada por Denise e Carminha será Magali, a suposta “cúmplice” da Mônica,
e vamos ver como essa história continua se desenvolvendo, e quem, afinal de
contas, está por trás daquela armação do balde de lama… que delícia poder ver
uma adaptação visualmente tão fiel aos quadrinhos, e com uma alma tão bonita!
A “Turma da Mônica” merece.
Para a review de “Turma da Mônica: Laços”, clique
aqui.
Para “Turma da Mônica: Lições”, clique
aqui.
Comentários
Postar um comentário