Vice Versa, Episode 2 – Forest Green
O labirinto!
Eu adoro a
temática de universos paralelos, e foi muito bom ver o Puen finalmente chegando
a essa outra realidade também, bem como vê-lo interagindo com Talay (a química
dos dois funciona, felizmente, é bom vê-los contracenando) – ao mesmo tempo, no
entanto, eu sinto que “Forest Green”
foi um episódio inferior ao primeiro
(embora visualmente tenha sido, novamente, um espetáculo!). Talvez as coisas
tenham acontecido um pouco depressa
demais, talvez esteja muito claro, inclusive para os personagens, que Talay
e Puen são a chave de portal um do
outro, e, com isso, eu não sei bem o que esperar de todos os episódios que
ainda nos restam… mas é muito cedo para temer; prefiro confiar que “Vice Versa” tem algumas ideias
interessantes pela frente, e que seremos agraciados com (pelo menos) uma bonita
história de amor.
O episódio
começa com Talay, no corpo de Tess, ainda tentando se aproximar de Tun – o cara
que ele acredita que pode ser sua chave
de portal. E Tun continua fazendo de tudo para escapar dele… insistente e
cheio de esperanças de voltar para casa, Talay vai ao clube (?) no qual Tun
está treinando arco e flecha (as
regras para esse esporte também são
diferentes nesse universo, e eu preciso dizer que, de certa maneira, a
explicação de Tun faz todo sentido),
ou ao bar no qual Tun está se encontrando com os seus outros amigos
roteiristas, e ele finalmente descobre o porquê de Tun estar fugindo tanto
dele: aparentemente, Tess ficou com a
garota de quem Tun gostava… mas a história é mais complexa que isso, porque
Talay descobre, ao conhecer Anna, a tal garota, que Tun talvez gostasse mesmo
de Tess… o personagem do Nanon sendo
secretamente apaixonado pelo personagem de Ohm há anos.
Não sei onde
eu vi isso antes…
Mas o
episódio faz um inesperado salto temporal e joga a trama em um lugar completamente diferente – deixando de
lado a história de Tess e Tun. Eu sempre soube que “Vice Versa” não era a história de Tess e Tun, e que Ohm e Nanon
eram apenas uma participação especial na série (quem está reclamando da
ausência de Ohm e Nanon depois da chegada de Puen infelizmente está assistindo “Vice Versa” pelos motivos
errados, e só se frustrarão por causa de expectativas que eles mesmos
criaram, mas com algo que nunca foi prometido, de todo modo), mas ainda assim,
em termos de roteiro, parece que fica uma lacuna quando eles apresentam e
começam a desenvolver uma trama e simplesmente a ignoram por completo depois –
por isso que acho que valeria um episódio especial (não mais do que isso) no
qual víssemos Tess e Tun no nosso
universo, se encontrando e se acertando lá.
Quem sabe?
Porque, de
agora em diante, está em foco a história de Talay e Puen… Tun sai em uma
espécie de “retiro” com outros roteiristas por um mês, e quando retorna, ele não parece ele mesmo. Talay sabe, ao
ouvi-lo cantar, que aquele não é o Tun de
verdade – até porque ele está cantando uma música que ninguém na mesa
conhece, mas que ele conhece, porque veio
do seu universo… o que só pode querer dizer que quem quer que esteja no
corpo de Tun agora é alguém que veio do mesmo universo que ele! É aqui que o
episódio faz a transição de Tun para Puen (de Nanon para Jimmy), e eu juro que
não queria ser chato, mas a transição de Tun para Puen ficou muito melhor no primeiro trailer
gravado, só para apresentar a história, do que em sua versão final agora. De
qualquer maneira, Puen está aqui, agora, e talvez Talay tenha encontrado sua
chave de portal.
É
interessante como Talay sente, de
certa maneira, que Puen é o seu caminho de volta – mas o episódio todo parece
“negar” isso para que se prolongue a história, enquanto os próprios personagens
precisam ser convencidos de que são as chaves de portal um do outro. Almas
gêmeas, chaves de portal ou não, Talay e Puen pelo menos se tornam amigos e
confidentes, porque compartilham algo muito forte, que é o fato de “estarem
fora de seu próprio universo”, e enquanto Talay se abre e conta muito dele
mesmo, Puen “faz o misterioso” e resolve só dizer que é um ator famoso no seu
universo, mas não quer dizer quem é… e isso me faz pensar que o portal de volta
para casa se abrirá para Talay e Puen mais do que quando eles “se conectarem”,
mas quando eles se reconhecerem…
quando Talay perceber que aquele na sua frente é o Puen, sem que Puen lhe
conte.
E
vice-versa.
Talay e Puen
bebem juntos no bar, trocam um beijo bêbado, se é que pode ser chamado assim, e
dormem na mesma cama – uma cena que estava ali só para favorecer o belo físico
de ambos os atores, eu acho, mas, hey, isso não é uma reclamação! É Talay quem
desempenha o papel de “guia” de Puen no novo universo, então, o levando até a
associação para que lhe expliquem sobre o conceito de “chave de portal”, por
exemplo, e os dois se separam ao fim do dia, depois de responderem a um
questionário que tem o intuito de “encontrar pessoas com interesses em comum e
que, portanto, têm mais chances de ser sua chave de portal”, desejando ao outro
que encontrem logo a pessoa que pode levá-los de volta para casa… no fundo,
ambos sentem que essa pessoa está bem na
frente deles, mas acho que nenhum deles consegue falar sobre isso ainda.
Então, o
destino parece ter reunido os dois no parque quando eles são direcionados para
a pessoa com quem “mais combinaram”, depois do formulário, e quando se veem
ali, eles imediatamente parecem acreditar que estão frente a frente com sua
chave de portal – e têm facilidade em acreditar nisso… mas acabam se
surpreendendo quando descobrem que, na verdade, ambos foram “combinados” com mulheres,
interpretadas por Milk e Love, mais uma “referência” (pode-se chamar assim?) a “Bad Buddy”, já que elas interpretaram
as nossas fofas Ink e Pa. Quando cada um sai para caminhar e conversar com o
seu “par”, no entanto, eles percebem que eles
não combinam – o que, por si só, já deveria derrubar qualquer possibilidade
de aquela pessoa ser a sua “chave de portal”, já que toda essa ideia gira em
torno, principalmente, da conexão, certo?
De todo
modo, eles têm um “teste” que podem fazer… E A CENA DO LABIRINTO É UMA CENA
INCRÍVEL. Visualmente, em primeiro lugar, a cena é fenomenal, e embora já
imaginávamos a que fim chegaríamos, foi uma delícia de se acompanhar. Cada
pessoa é convidada a entrar no labirinto por
uma entrada diferente, porque a lenda diz que, se vocês se encontrarem
dentro do labirinto, vocês são de fato um par. Então, cada um entra por um
portão e em um momento, e caminham e caminham e caminham até que os pares se
formem, pares que não são os mesmos ditados pelo formulário: primeiro, as personagens
de Milk e Love, que ficam encantadoras juntas, talvez por nossa memória afetiva
com suas personagens em “Bad Buddy”;
depois, Talay e Puen, e quase podemos senti-los prendendo a respiração enquanto Puen caminha em direção a Talay.
Parece claro o suficiente que Puen e Talay
foram feitos um para o outro, que eles são o que procuram e o caminho para
voltar para casa… mas a prévia do próximo episódio me sugere que eles vão continuar fingindo que não enxergam
isso – o que não quer dizer que eles não vão continuar se aproximando, e eu
estou bastante empolgado para continuar acompanhando esse romance em
nascimento, e essas cenas provocantes, como a de Puen na banheira com Talay!
Como não li a novel na qual “Vice Versa” se baseia, não sei bem o
que esperar do futuro da série, e como ainda faltam 10 episódios, eu espero que
o roteiro tenha boas ideias de como movimentar
essa trama nos próximos episódios, para que a série não perca o fôlego… afinal
de contas, a premissa é boa, o elenco é ótimo e a direção é incrível! Isso tudo precisa ser bem aproveitado.
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Concordo com você que o primeiro episódio se saiu melhor que o segundo. O roteiro parece estar enrolando com a história, porque está mais do que na cara que eles são a chave de portal um do outro. Com certeza a cena na cama foi só para mostrar o belo físico dos rapazes, visão muito agradável, diga-se de passagem. Tomara que a série não fique enrolando demais kk. Amei a review, amigo!!!
ResponderExcluirVou ver o terceiro amanhã e vamos ver que rumos que a série toma... talvez fique claro que eles são a chave de portal um do outro, só não sabem bem o que fazer com essa "informação": como usá-la para voltar para casa?
ExcluirMas temo que vá enrolar... são 12 episódios, tô com medo do futuro, mas esperando surpresas! :)