A Favorita – O sequestro de Lara: Parte 3
“Eu não teria conseguido se não fosse pela Flora”
Zé Bob tem
toda uma vibe heroica, e esse desejo
por investigar coisas e resolver problemas. Ele é trazido à trama do sequestro
de Lara por Donatela, que, depois de descobrir onde a Lara está (ela e Pepe
seguiram Silveirinha), liga para o jornal e pede para falar com ele, como uma
ligação anônima dando a localização do cativeiro… é claro que Zé Bob sabe que
pode ser um trote ou qualquer coisa assim, mas ele precisa verificar. Assim,
Donatela espera ansiosamente do lado de fora do cativeiro, desesperada ao ouvir
os gritos de Lara lá dentro, mas Pepe a impede de fazer qualquer outra coisa:
Zé Bob já está a caminho e, de uma maneira ou de outra, essa história vai se
resolver… afinal de contas, Gonzalo também não está fazendo cerimônia nenhuma
para pagar os 5 milhões de reais que o Silveirinha pediu quando ligou para o
rancho falando do sequestro.
Enquanto, do
lado de fora, Donatela se desespera por causa do amor verdadeiro que sente por
Lara, do lado de dentro a filha cai nos jogos e manipulações de Flora,
exatamente como Flora esperava que acontecesse… mas Flora joga bem, ela é ótima
em manipular as pessoas. Ela fala para Lara sobre como ela se sente culpada,
como é “uma desgraçada”, porque Lara era feliz antes que ela aparecesse em sua
vida, e então Lara faz a coisa mais vergonhosa até o momento (sério, eu tento,
mas é impossível defender a Lara… essas cenas me enojam), que é pedir para que
Flora pare, e então a abraça e pergunta “como ela podia ser feliz sem saber a
verdade, sem ter a mãe ao seu lado e se ela tem ideia do quanto sempre a quis
ao seu lado”. Resumindo essa cena: Lara é tão patética e burra quanto a avó.
Lara diz à Flora que a ama e que elas vão sair dali e serem muito felizes
juntas…
Ainda diz
que “rirão” disso no futuro, porque “foi ali que ela se deu conta do quanto Flora
se importa com ela”.
AH, LARA,
POR FAVOR, NÉ?
Zé Bob ouve
os gritos de Lara e, assim que reconhece sua voz, liga para a polícia para
fazer uma denúncia a respeito do cativeiro, mas quando ele se adianta à polícia
e tenta se esgueirar para dentro da casa, ele acaba sendo capturado também, e
apanha um pouco antes de ser preso em um quartinho qualquer… quando Flora
escuta e reconhece a voz de Zé Bob, ela tem um pequeno surto e muda a sua forma
de falar com Lara, porque está estressada pelas coisas estarem saindo do seu
plano, mas já é tarde demais para a Lara perceber qualquer coisa. Antes que
Flora consiga mudar o sequestro para outro lugar, a casa é cercada pela
polícia, e então começa toda a trama de negociação da polícia com os
sequestradores, e Flora faz com que os homens soltem o Zé Bob com uma proposta
para a polícia: eles querem um
helicóptero no terreno baldio atrás da casa, para fugir.
O fim do
sequestro é repleto de medidas desesperadas… a polícia e os sequestradores
começam uma troca de tiros, Flora mata os seus cúmplices, para que ninguém a
entregue, e depois volta para dentro da casa e se amarra, para poder estar na
posição de vítima gritando socorro
quando os policiais enfim entram na casa. Durante os abraços aliviados depois de encerrada toda a
trama do sequestro, Lara diz para Flora que, se não fosse por ela, ela não
teria conseguido. Destaque para o Pedro abraçando a Flora e dizendo que sabe
que ela está por trás disso, o que soa como uma ameaça, que Flora devolve
prontamente, dizendo que “agora que está livre, poderá cuidar dele
pessoalmente”. A história do sequestro, no entanto, talvez não tenha realmente chegado ao fim, porque Pedro
está determinado a fazer com que as pessoas cheguem no Dodi.
E, para
isso, ele fala de suas desconfianças a Zé Bob…
E, bem, o Zé Bob não vai descansar até
descobrir alguma coisa.
Depois de
ser salva, Lara acorda no hospital, em parte aliviada, mas em parte preocupada
demais com Flora, e então ela volta a elogiar Flora para os avós e para o
Halley, dizendo que “ela foi uma heroína e que a protegeu como uma leoa, como
uma mãe, e não deixou que tocassem
nela”. Então, Irene e Gonzalo aproveitam para aconselhar Lara a reconhecê-la
como sua mãe, e a convidá-la a ir morar no rancho com eles, para “reconstruir a
família”. Assistir àquilo é uma mistura curiosa de revolta e vergonha. Flora,
naturalmente, aceita o convite, se finge de emocionada, mas eu amo como, quando
não está ali, Flora chama Lara de “purgantezinha”. Agora, Flora se muda para o
rancho, para a mansão que sempre foi de Donatela… a casa que é finalmente sua, como ela sempre quis. A única coisa
que ela ainda quer e não tem é o amor de Zé Bob.
E ela vai atrás disso.
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