Além da Ilusão – Joaquim ameaça Davi e Isadora
A arma falsa.
Isadora já
saiu da casa de Joaquim, pediu o desquite e não vai abrir mão disso: afinal de contas, ela sabe que ele a trai
com Iolanda, e tem provas disso! Quando Joaquim, determinado a fazer da
vida de Isadora um inferno, vai até a casa dela para buscá-la à força, dizendo
que “perdoa o seu abandono de lar”, ele diz que nenhum juiz vai dar a ela o
desquite, a não ser que ela tenha uma prova, então Isadora tem a oportunidade
perfeita de mostrar para ele que ela tem,
sim, a prova de que ele está falando… há MUITA COISA que me incomoda nessa
trama central de “Além da Ilusão” (a
principal delas o fato de a autora superproteger o Davi de maneira patética e
forçada), mas foi muito gostoso ver a
plenitude satisfatória de Isadora buscando a foto que prova o adultério para
entregar para Joaquim, ainda debochada dizendo que ele pode ficar com ela,
porque tem os negativos.
Joaquim vai embora até meio atordoado.
Mas Joaquim
não desiste: ele vai à delegacia e manda o delegado fechar o ateliê de Isadora, dizendo que ela está trabalhando sem a
autorização do marido, e quando Isadora vai até a casa dele para discutir e
para gritar com ele, dizendo que ele sabe e sempre soube que ela só se casou
com ele para que pudesse voltar a trabalhar, Joaquim a tranca dentro do quarto…
e é a terceira ou quarta vez que uma personagem da Larissa Manoela fica presa
em um quarto em “Além da Ilusão”.
Eventualmente, Davi (sempre forçadamente o
herói no cavalo branco) descobre que Isadora está presa e avisa Violeta,
para que eles possam ir até a casa do Eugênio e soltar Isadora… felizmente, a
moça não fica presa por muito tempo dessa vez, mas está na casa durante uma
visita do Abel à Úrsula, o que ela poderá usar mais tarde, quando um
assassinato estiver sendo investigado.
Insistente e
violento, Joaquim aparece novamente no engenho e, dessa vez, ele tem a “ajuda”
de Manuela – também conhecida como “Eu
falo mesmo, comigo não tem lorota”. Joaquim pergunta por Isadora, e Manuela
diz que a ordem é ela dizer que Isadora não está, mas “ela está sim, no quarto
com o Dr. Rafael”. Então, furioso e com uma arma na mão, Joaquim entra no
quarto pronto para matar, em uma cena intencionada para nos remeter à sequência
da morte de Elisa, lá no início da novela… cego de raiva, Joaquim diz à Isadora
que aquele homem que ela está protegendo é o Davi Jardim, o assassino da sua
irmã, e Isadora diz que já sabia disso, mas que Davi é inocente e que quem
matou Elisa foi o Matías, em um acidente. Aquilo é o suficiente para atordoar e
para enfurecer mais ainda o Joaquim, mas ele é expulso de casa por Heloísa, que
aparece empunhando uma espingarda.
Heloísa é
sempre sensacional… (a não ser, talvez quando tá protegendo o Davi)
Como estamos
chegando à reta final da novela (felizmente!), a trama de Davi talvez comece a
andar… Leônidas, Heloísa, Isadora e Davi se debruçam sobre uma investigação que
os leva até os arquivos do julgamento de Davi pela morte de Elisa, e quando
Isadora vê a foto que deveria ser da arma usada no crime, aquela que dizem ter
as digitais de Davi, imediatamente ela reconhece que não é a arma de Matías – afinal de contas, a arma de Matías deveria
ter uma inscrição que não está ali… agora, talvez eles tenham algo em mãos para
“anular” o julgamento. O difícil de não
suportar o Davi (e eu não suporto, por uma série de motivos que eu já
comentei em mil textos e não estou a fim no momento) é aturar textos como: “Nós estamos apaixonados e essa é a chave
para vivermos livremente nosso amor”. Normalmente, eu sou uma pessoa
romântica.
Aqui, eu só
acho brega e chato mesmo. Não consigo torcer por Davi.
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