Lost 4x01 – The Beginning of the End
“I’m one of
the Oceanic Six”
EU ADORO A
FASE EM QUE “LOST” ESTÁ ENTRANDO
AGORA – embora eu ame a série do início ao fim, cada temporada por um motivo
diferente… a quarta temporada de “Lost”,
além de apresentar novos personagens interessantes (Daniel Faraday é um dos
meus personagens favoritos na série para sempre!), é marcada por mistérios e
novidades que movimentam a trama, como o fato de, agora, estarmos mais focados
em flash forwards do que em flashbacks. Gosto do ritmo que isso dá à
série, gosto de como os episódios fazem com que fiquemos intrigados e tentando
entender como chegamos naquele ponto,
e tudo está prestes a ficar ainda mais
complexo em “Lost”. “The Beginning
of the End”, exibido em 31 de janeiro de 2008, é um episódio emocionante e
intenso, centrado em Hurley – é um alívio tão
grande perceber que o episódio não
é sobre o Jack!
Começamos o
episódio em algum momento do futuro, depois de alguns sobreviventes terem
deixado a Ilha, e embora vejamos o Jack bebendo enquanto assiste TV (ele não
está bem, mas ainda não está tão acabado quanto o vimos em seu próprio flash forward, no fim da temporada
passada), o que importa é o que a TV está mostrando: alguém dirigindo um Camaro
de forma irresponsável, até bater em algum lugar – e quem é que teria dinheiro
para um Camaro? O Hurley, é claro. É
essa primeira cena do Hurley que nos entrega um dos elementos mais marcantes da
quarta temporada, quando ele grita que é um dos “Oceanic Six”, e então
entendemos: apenas seis pessoas saíram da
ilha. Agora, a temporada nos intriga e nos provoca constantemente, para que
entendamos quem foi que conseguiu
sair, e como apenas seis saíram…
Os flash forwards de Hurley são
interessantes e ironicamente “similares” a alguns flashbacks que acompanhamos dele. De um interrogatório na delegacia
no qual ele não reage bem, imaginando que a sala está enchendo de água (a morte
de Charlie ainda mexe muito com ele), ele acaba internado novamente em um
hospital psiquiátrico… um lugar onde ele recebe uma série de “visitas”.
Primeiro, de um homem suspeito que diz que trabalha para a Oceanic e pede para
conversar com ele, mas, depois, ele tem perguntas estranhas sobre outros
sobreviventes, o que deixa o Hurley bastante incomodado. A segunda visita é, provavelmente, a mais interessante,
que é de Charlie – Charlie aparece um pouco mudado, definitivamente morto, mas
com algumas coisas a dizer a Hurley, como o fato de que “eles precisam dele”. Não sabemos ainda o que ele quer dizer com
isso.
Por fim,
Hurley recebe a visita de Jack… essa última visita nos dá algumas pequenas
informações a respeito de como as coisas estão no futuro, como esse “acordo”
que parece existir entre eles de não
falar sobre o que aconteceu na Ilha – eles não falam sobre a Ilha, sobre os
outros sobreviventes, e Jack está ali, na verdade, porque quer se certificar
disso: de que Hurley não perdeu o juízo e não vai falar o que não deve… é
interessante notar como o flash forward
de Hurley antecede o primeiro flash forward
da série, quando Jack, já bastante descontrolado, diz a Kate que “eles precisam
voltar”. Aqui, vemos Hurley dizendo que talvez “ela” queira que eles voltem,
mas Jack não quer ouvir sobre isso, e diz que “eles nunca vão voltar”. Agora, precisamos preencher lacunas com outros flash forwards para entender bem o que é
que está acontecendo ali.
Na ilha, os
grupos estão se dividindo mais do que nunca… depois de John Locke ter tentado
matar Naomi para que ela não contatasse o navio que, supostamente, viera “resgatá-los”,
Jack conseguiu falar com eles de todo modo e, a princípio, o resgate está vindo
– o problema é que, assim como Locke, mais alguém avisara sobre Naomi estar
mentindo sobre quem ela é: o Charlie…
Desmond aparece na praia com o recado de Charlie, de que “aquele não é o barco
da Penny”, e agora eles não sabem se podem confiar em quem quer que esteja
vindo, e eles precisam ir até o Jack para avisá-lo do perigo que, ao que tudo
indica, eles podem estar correndo… agora, como eles vão recusar um possível resgate, mesmo que Charlie os tenha avisado que
Naomi estava mentindo sobre quem é? Talvez
seja a única chance de eles irem embora!
O episódio
também traz alguns momentos bastante emotivos – todos eles relacionados à morte
de Charlie. Quando Desmond retorna da missão dele, Hurley é o primeiro a se dar
conta da ausência de Charlie e perguntar por ele, e é muito triste ver o
Hurley, alguém que é sempre tão emotivo,
“esconder” o que está sentindo, andando firme e em silêncio, sem querer
conversar sobre isso quando Sawyer tenta falar com ele… na verdade, Hurley só
se permite desmoronar, finalmente, quando os dois grupos que estão caminhando
se encontram no meio do caminho e, no meio de todos os reencontros emocionados
(Rose e Bernard, Sun e Jin, por exemplo), Claire procura no grupo por Charlie e
não o encontra – então, Hurley se aproxima dela para falar sobre a morte de
Charlie e os dois se abraçam e choram juntos, em um momento bastante bonito e
emotivo.
Agora, o
grupo de sobreviventes do Oceanic 815 está oficialmente se separando. De um lado, Jack guia um grupo até a praia, um grupo
que está esperando pelo resgate que talvez esteja finalmente chegando. De
outro, Locke lidera um grupo que não confia em quem quer que esteja vindo, de
novo para dentro da mata… e, surpreendentemente, algumas pessoas se unem a ele,
como o próprio Hurley, que fala sobre como “vai escutar o que o Charlie avisara
antes de morrer” (embora, no flash
forward, ele peça desculpas a Jack e diga que não devia ter ido com Locke),
a Claire, que talvez seja motivada pelo discurso bem fundamentado de Hurley, e
o Sawyer, que diz a Kate que “está fazendo o que sempre faz”: sobrevivendo. É um excelente início de
temporada, cheio de possibilidades que mal podemos esperar para vermos serem
exploradas nos próximos episódios.
E, ademais,
o episódio termina com um rosto que eu amo…
BEM-VINDO, DANIEL FARADAY!
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