Rebelde 2x01 – Back to School

De volta ao EWS!

Eu demorei para começar a escrever esse texto… tenho uma dificuldade imensa para descobrir o que penso a respeito de “Rebelde: La Serie”, porque eu realmente não acho ruim, então não passo raiva assistindo e talvez me distraia naqueles 40 minutos, mas, ao mesmo tempo, não há nada extraordinário que me faça pensar: “Wow! Como essa série é incrível”. “Back to School” é um retorno bastante morno, na verdade, que pouco mostra da proposta de trama para a temporada, a não ser pela apresentação de alguns novos personagens e “mudanças” que estão sendo instauradas no programa de música do EWS. E, quando digo isso, algo pode pensar: “Ah, mas é o suficiente para um primeiro episódio, não?” Acho que depende muito da produção a que nos referimos, e como “Rebelde” é uma série com temporadas de apenas 8 episódios, acho que podia ser mais ágil.

Mas certamente vamos ficar apenas centrados na parte musical novamente… e talvez funcione, não sei – consegui fugir de spoilers e reviews até o momento. O conceito original de “Rebelde Way”, argentina, e de “Rebelde”, a novela mexicana, é um grupo de adolescentes talentosos e problemáticos em uma escola, então estou tentando me adaptar ao que espero da série, mas não posso ignorar o fato de que uma série é um formato de mídia muito mais breve que uma novela, que combina muito com a ideia de “problemas cotidianos”, e a série não conseguiu, na primeira temporada, nos convencer de que um semestre tinha passado, até porque vimos apenas a Batalha das Bandas e praticamente nada mais das vidas, nem mesmo escolares, daqueles alunos… que, aos poucos, vamos reencontrando nesse retorno, com os mesmos dramas de sempre.

As novidades no programa de excelência musical do EWS vêm com um novo diretor, Gus Bauman, que tem ideias muito diferentes de “sucesso musical” do que a escola defendia até então, talvez por causa do sucesso da RBD, que saíra dali… para Gus Bauman, ninguém pode fazer sucesso em uma banda. Gosto de como o discurso pode ser manipulado e convincente desde que você tenha uma boa arguição e ótimos dados: Gus Bauman cita, como exemplo de pessoas que deixaram as bandas das quais vieram e viraram verdadeiros sucessos, a Beyoncé (de Destiny’s Child), Michael Jackson (de Jackson 5) e Harry Styles (da One Direction), mas Esteban também cita bons exemplos que provam que o que Gus está falando não é realmente uma regra: Beatles, Queen, Pink Floyd… de todo modo, as mudanças estão instauradas, não existe mais Batalha de Bandas.

E o que isso quer dizer para a REBELDE?!

Jana está tentando fazer a banda decolar – mas ninguém mais parece assim tão interessado quanto ela. Eles fizeram um sucesso na última apresentação, ganharam fãs que agora precisam e querem manter, mas se a Batalha de Bandas já não existe, qual o sentido de continuar tocando juntos? Eles vão conseguir bancar uma luta contra Gus Bauman para provar que ele está errado? E talvez exista alguém interessado em sabotá-los, tendo em vista que a apresentação que eles tentam fazer com “Siempre Rebeldes” na festa de retorno às aulas é um verdadeiro fiasco por causa do sistema de som. A festa como um todo acaba não dando certo, e todos são convidados para um after na casa de Okane, um dos novos alunos que chegou para ser possivelmente um interesse romântico de Luka, mas não só para isso… ele também parece ser uma espécie de “agente do caos”.

Não que eles precisem de muita força para transformar aquilo num caos… MJ e Jana estão em uma disputa ferrenha, por exemplo (e MJ está ganhando de lavada, a julgar pelos gritos na festa de Okane depois que ela e Jana cantam, bêbadas), e Sebastián está mais apagado do que nunca, mas isso não quer dizer que ele não esteja profundamente incomodado com a fama de MJ, especialmente quando ela é o destaque de um clipe que deveria ser protagonizado por eles dois… e Dixon, que continua mais ou menos pendente de MJ (até de maneira um pouco vergonhosa, convenhamos, quando ele fica olhando embasbacado para ela no palco, mas mais porque a cena é brega do que qualquer coisa, porque a MJ é mesmo um fenômeno, então meio que eu o entendo), talvez também tenha um novo interesse romântico durante essa segunda temporada?

Veremos.

Por fim, temos a trama dos IRMÃOS COLUCCI. Luka, que não foi expulso como todos acreditavam, consegue continuar na escola, graças a uma doação do pai e sua influência no conselho, mas ele precisa trabalhar como uma espécie de estagiário – uma punição muito mais branda do que a expulsão, mas ele detesta. Esteban, por sua vez, tampouco é expulso, mas perde a sua bolsa de estudos, e, sem ter como pagar, ele acaba recorrendo a alguém que não queria: Marcelo Colucci, o pai que o abandonou. Agora, temos Luka “pobre” e trabalhando, enquanto Esteban “ascende” a um Colucci, o que pode ser uma virada interessante do roteiro… e, bêbado e frustrado, Luka sobe ao palco durante a festa de Okane para anunciar isso para toda a escola. Vamos ver como isso intensifica os conflitos entre os alunos, mas estou sem paciência para os dramas Esteban e Jana…

E é só o primeiro episódio!

 

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