Sítio do Picapau Amarelo (2005) – O fechamento da pensão!
“Batatal! A Mortadela se deu mal!”
É bom ver as
coisas que a Marcela planeja não darem certo, né? Mas também é angustiante ver
que ela continua cometendo uma série de atrocidades sem precisar pagar por
isso. Recentemente, ela tentou mandar o Zequinha para um colégio interno e,
quando não conseguiu, ela queimou todas as coisas do garoto, incluindo seus
CDs, as partituras das músicas que ele compôs e o seu violão – e o Teodorico
não fez absolutamente nada. Pelo contrário, ele abaixou a cabeça e ficou
quieto. Depois de Marcela ter maltratado o Zequinha daquele jeito naquela cena
desesperadora, Emília se vestiu de bruxa, levou um saco de sal para a Dona
Joaninha para que ela não precisasse sair por aí pedindo sal, e a levou até o
quarto da Marcela para que elas pudessem assustar um pouquinho a Marcela… e eu adorei ver a Marcela assustada, saindo
durante a noite gritando.
Vou tentar
me conter, mas eu preciso falar mal do Teodorico mais um pouco: enquanto
Marcela grita pelas ruas do Arraial e o seu rabo de ratazana (presente de
Joaninha e Emília) fica visível, o Teodorico vai buscá-la dizendo que “isso é
demais para ele”: maltratar o neto e queimar todas as coisas dele não é demais para ele, mas que as
pessoas vejam o rabo de ratazana da primeira-dama, isso sim, um absurdo!
Infelizmente, o susto que a Marcela leva não dura muito, porque Emília acaba
derrubando sua fita de cabelo no quarto dela, e Marcela rapidamente se dá conta
de quem estava com a bonequinha de pano: a
Dona Joaninha. Então, ela decide se vingar, e sabe exatamente como vai
fazer isso: sabotando a pensão. Marcela manda o Angico levar uma caixa cheia de
baratas até a pensão da Dona Joaninha e deixá-la na cozinha, enquanto ela liga
para a vigilância sanitária.
É triste
(quem diria que eu teria pena da Dona Joaninha um dia?), mas já começamos a ver
como as coisas vão se resolver quando o Angico aparece na pensão com a desculpa
de que “veio ver a Teteia” e se oferece para “buscar um suco na cozinha”.
Felizmente, César estava coincidentemente consertando a sua câmera naquela hora
e, sem querer, tira uma foto de Angico com a caixa na mão. Em paralelo,
Zequinha escuta enquanto Marcela liga para a vigilância! Sabemos que isso vai se resolver em breve, mas é
angustiante ver o inspetor aparecer na pensão de qualquer maneira, falando
sobre a denúncia e encontrando as baratas na cozinha, então a pensão é
INTERDITADA, uma injustiça sem tamanho. Fiquei muito triste com a Dona Joaninha
se lamentando e chorando na venda do Seu Elias, dizendo que “a sua pensão era a
sua vida”.
Há um
pequeno erro de roteiro se pensarmos que até
Joaninha é expulsa da pensão, porque eu acho que, como dona, ela poderia
continuar na casa, só não funcionando mais como pensão, é claro, mas Antonica
diz que ela pode ficar no Sítio enquanto a pensão estiver fechada: então, Dona
Joaninha se muda para o Sítio com a Cecéu, a Teteia e o César. Zequinha e Cléo,
desconfiados, vão até o Sítio para contar sobre a ligação de Marcela à
vigilância e como, provavelmente, ela armou par que a pensão fosse fechada,
então Teteia fala sobre a visita do Angico, sobre como ele foi até a cozinha, e
eles conseguem entender o que e como tudo aconteceu – mas eles precisam de
provas. Naquela noite, Joaninha e Emília, vestidas de bruxas novamente, entram
na pensão fechada atrás de provas e encontram a caixa que o Angico levou com as
baratas.
Enquanto
isso, César revela a foto de Angico com a caixa na mão.
São algumas provas… talvez não
contundentes o suficiente em um tribunal, mas talvez sejam o suficiente para
convencer o Coronel Teodorico a fazer alguma coisa – mesmo que sob pressão e
ameaça de que isso vai danificar a sua imagem, porque tudo o que ele faz é por
ele mesmo. Teodorico olha para as provas com sua recorrente cara de pamonha, e Marcela chega logo
depois, rindo e dizendo que as “provas” que eles têm são patéticas e que só
estão tentando difamá-la, e quase achamos que isso não vai dar em nada, mas o
pessoal do Sítio é irredutível, e César diz que essas provas mais o depoimento
do Zequinha são o suficiente para convencer os leitores que a pensão da Dona
Joaninha foi sabotada – ele só precisa escrever uma matéria sobre isso.
Teodorico fica assustado quando ele percebe que isso pode chegar a ser ruim
para a sua imagem.
Marcela
tenta se esquivar quando vê a foto, diz que tem certeza de que isso é “uma travessura
do Angico”, então o próprio Angico, para não levar toda a culpa sozinho, conta
a verdade, diz que foi ela quem lhe deu a caixa e o “obrigou” a levá-la até a
pensão, então não tem mais como negar a sabotagem… felizmente, A PENSÃO DA DONA
JOANINHA É REABERTA. É ridículo, no entanto, que não importa o que a Marcela
faça, ela nunca sofra consequências por seus atos, mesmo quando fica provado
que ela está errada. Ela sai da prefeitura fazendo toda uma cena sobre como ela
foi injustiçada, e o Teodorico, o mais patético de todos os personagens do “Sítio do Picapau Amarelo”, sai correndo
atrás dela, chamando-a de “minha deusa”. Depois, ele ainda tenta se promover
por ter reaberto a pensão, como se ele tivesse feito isso porque realmente se
importa.
Foi só pela pressão e, novamente, não fez
mais que sua obrigação.
Como no lance da merenda escolar.
Não sei até
quando o Teodorico vai permitir que a Marcela faça o que bem entende, mas se
acreditamos que ele tomaria alguma atitude quando a megera se voltasse contra
seus netos não podíamos estar mais errados – nem por Angico e Zequinha
Teodorico consegue abrir o olho ou tomar alguma atitude. Marcela faz o que bem
entende e ele aplaude, simples assim. Mais tarde, revoltada com a reabertura da
pensão, Marcela grita com os netos do Teodorico, diz que eles estão proibidos
de sair de casa e que eles vão ficar sem mesada, e até o Angico se revolta e
pede para que o avô faça alguma coisa,
e ele diz que “não pode fazer nada”. Ainda bem que temos outras pessoas com
quem podemos contar para garantir a eventual queda de Marcela… pessoas como o
Dr. Saraiva, e a assistente social Joyce, cujo relatório deve ajudar o Saraiva
a conseguir a guarda de Cléo.
Vamos
aguardar.
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