Smash 1x07 – The Workshop
Mais mudanças à vista!
PRIMEIRA
APRESENTAÇÃO DE “MARILYN, THE MUSICAL”.
Eu sempre disse que uma das coisas que mais me chama a atenção em “Smash” é como é incrível acompanhar os
bastidores e todo o processo de criação
de um musical. Da ideia para um musical de Marilyn Monroe, lá no primeiro
episódio, para a montagem do primeiro workshop
nesse episódio, passamos por muita coisa – e ainda há muito que precisa ser
mudado, reajustado ou repensado inteiramente para que o musical de fato
funcione… “The Workshop” é um dos
episódios mais aguardados até o momento, porque esperamos pela chance de ter
uma visão um pouco mais ampla do
musical que estamos acompanhando, mas assim como tanta coisa estava dando
errado até o momento, o dia do workshop
não podia ser assim tão diferente – e já começa a “não funcionar” pelo ar
condicionado.
Ivy está com
os nervos à flor da pele… todo esse processo tem sido bastante estressante para ela, com a sua grande
oportunidade de conseguir um papel de destaque na Broadway quase sendo “tomado”
por uma iniciante, o seu “relacionamento” duvidoso com um diretor que não a
valoriza como ela queria, e a pressão que ela sofre de todos os lados… e como
se não bastasse tudo o que ela já tem enfrentado e a perspectiva de ficar sem voz que a assombrou no episódio
anterior (a fazendo tomar remédios fortes com possíveis efeitos colaterais
preocupantes!), ela ainda vai ter que lidar, agora, com a presença da mãe,
Leigh Conroy, que foi uma grande estrela da Broadway e que adora chamar a atenção e criticar tudo o que a
filha faz… um verdadeiro pesadelo! Ela já chega adorando a atenção e os
holofotes em sua direção, e canta “Everything’s
Coming Up Roses”.
Karen, por
sua vez, está prestes a ter a oportunidade de sua vida também – mas não nos
palcos do teatro. A sua apresentação em um bar
mitzvah chamou a atenção de um produtor famoso no episódio passado, e agora
ela é chamada para um estúdio para gravar uma demo para ele… e esse é um dos
meus momentos favoritos de Karen Cartwright
em “Smash”. “Brighter Than the sun”, cover de Colbie Caillat, é uma música que
eu amo de todo o coração e que eu escuto continuamente desde que assisti a “Smash” pela primeira vez, em 2012…
quando a vemos tão natural naquele estúdio, arrasando com uma música tão
gostosa, sabemos exatamente por que
ela chamou a atenção de um produtor! Mas ela escolhe não comparecer à reunião
que ele marca, porque ela vai acontecer no
mesmo horário do workshop de “Marilyn”, e ela não quer perdê-lo.
Decidida e
profissional… mas eu não sei se eu faria o mesmo.
Um drama
pesadíssimo que está acompanhando a montagem de “Marilyn, the Musical” atualmente é o clima estranho por causa do
que aconteceu entre Julia e Michael. Julia parecia até bem envolvida com Michael, mas a culpa toma conta dela durante esse
episódio em dois momentos cruciais: primeiro quando a esposa e o filho de
Michael aparecem durante um ensaio, e depois quando ela percebe que Leo, seu
próprio filho, sabe que ela traiu o pai com Michael… então, ela tem um ataque
de consciência que a faz perceber que Tom tinha razão desde o começo, e que o
que ela está fazendo não é correto, mas ela precisa ser firme com Michael se
quiser mesmo acabar com isso, porque ele
parece se recusar a entender isso… a “briga” entre eles acaba gerando uma
ótima introdução para uma nova música que foi escrita a tempo do workshop.
Assistir ao
workshop é bem bacana… temos a chance de revisitar músicas que já conhecemos e
cujas cenas já assistimos – “Let Me Be
Your Star”, que abre o musical, sendo ainda uma das músicas mais fortes de “Marilyn”, e Ivy estava mesmo incrível
durante essa performance; “The 20th
Century Fox Mambo”, que Karen assiste enquanto se lembra de sua própria
audição de dança com aquela música; “History
is Made at Night” e “The National
Pastime” também passam, em uma espécie de mash-up –, e também conhecemos uma música completamente nova, que é
interpretada por Michael Swift antes de ele ser demitido para que Julia possa
se afastar dele… Michael pode ser um personagem de caráter duvidoso, mas Will
Chase arrasa, e “On Lexington & 52nd
Street” é uma música intensa na qual ele entrega todo o seu coração, de
verdade!
Que cena!
Não é um
grande sucesso… não ainda, pelo menos. O fato de o ar condicionado não
funcionar provavelmente não ajudou muito a vender a ideia de “Marilyn, the Musical”, mas os
produtores não ficaram particularmente animados – e todos sabem que existe muita coisa a ser mudada para que o
musical possa funcionar… mas Eileen confia nesse projeto, nessa história,
nesses personagens, nessas músicas, e ela não está disposta a abandonar. Se o
show precisa ser repensado, então agora é hora de colocar a mão na massa e
voltar a trabalhar, e isso é algo que eu acho incrível em “Smash”: montar um musical não é fácil, e ele não surge pronto de
um dia para o outro… são muitas mudanças, muitos cortes, muitas novas
composições, às vezes um monte de coisa de última hora. Mas sabemos que, no
fim, eles conseguirão entregar um excelente musical!
Ivy também
tem momentos emocionantes no fim do episódio… ela tem pequenas falhas durante a
apresentação, talvez porque “não estivesse concentrada o suficiente”, e a
maneira como a mãe elogia Michael, as músicas e basicamente tudo a não ser a própria filha é
angustiante, e Ivy coloca para fora tudo o que está sentindo, sobre como não tem uma mãe que a apoia, e que é por
isso que ela é assim… ela se comparando a Marilyn foi um momento bem difícil!
Mas, felizmente, Leigh Conroy, talvez embora um pouco atrasada, consegue
expressar-se da maneira correta, eventualmente, falando sobre como queria outra
coisa para Ivy, porque sabe como o mundo do teatro é difícil e injusto, mas
como está orgulhosa dela, porque ela é ótima… e ela é, isso nunca esteve em
dúvida: Ivy Lynn é incrível! Mas talvez a produção busque, agora, por uma
estrela.
Alguém com nome para interpretar Marilyn e
chamar atenção.
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