Smash 1x09 – Hell on Earth
“Cheers!”
UM DOS
MELHORES E MAIS INTENSOS EPISÓDIOS DA HISTÓRIA DE “SMASH”. “Hell on Earth”
é, provavelmente, tudo o que eu estava esperando desde o início da série: com
todas as tramas bem desenvolvidas, momentos memoráveis para vários personagens,
um título oficial para o musical que não será mais conhecido apenas como “Marilyn, the Musical”, e a mais
perfeita e inusitada interação entre Karen e Ivy… “Hell on Earth” é um dos momentos agora, enquanto reassisto à série
(pela terceira vez, por sinal), no qual eu digo: “É… eu realmente AMO DEMAIS essa série”. As coisas ainda não
avançaram muito no musical sobre a Marilyn Monroe depois do workshop: Eileen
está pressionando Tom e Julia por um título, enquanto procura por uma estrela
que possa interpretar Marilyn e, bem, os
demais envolvidos precisam seguir com a sua vida.
Ivy continua
arrasada, e ter voltado para o coro de “Heaven
on Earth” não a deixa nem um pouco feliz… e ela tem a sensação de que Karen
está em todo lugar – como no teste
para um comercial de suco de laranja para o qual ela vai, por exemplo, e é
Karen quem consegue o trabalho! Gostei demais de como as histórias de Ivy e
Karen foram desenvolvidas paralelamente até que se encontrassem por causa dos
óculos escuros que são trocados quando elas se esbarram na audição e os deixam
cair. Karen está felicíssima com o comercial (por mais ridículo que ele possa
parecer, ainda é um comercial nacional, e ela precisa trabalhar!), e Ivy está cada vez pior, tomando uma série de
remédios que claramente a estão fazendo muito mal, até o dia em que ela está
dopada no palco de “Heaven on Earth”,
cai durante a apresentação e faz o maior papelão.
Fiquei com
pena da Ivy, de verdade! E como a vida parece “colocar Karen em todo lugar”,
quando Ivy sai do palco, quem estava ali para assistir a tudo e para segui-la
teatro afora? Karen Cartwright, entre
todas as pessoas, é claro… embora Karen só estivesse ali para devolver os
óculos – porque é a única coisa que ela pensa em fazer quando percebe que os
óculos foram trocados, enquanto a Ivy joga
fora os óculos de Karen. O “embate” entre as duas na rua é sensacional: sincero
e humano, é perfeita a maneira como “Smash”
enche seus personagens de realidade.
Muita coisa é dita naquele momento, e eu gosto de como nenhuma das duas segura a língua… Ivy acusa Karen de ter sido
ingênua e fraca, de “não ter querido/tentado o suficiente”, e Karen retribui
dizendo que não dormiu com Derek mesmo, mas não foi porque ele não a procurou…
É
impressionante como o que ambas dizem é forte, mas é a essência da relação
delas até então, e talvez Ivy tenha até “gostado” de ver uma Karen menos “boazinha”
– embora Karen seja, no fim, uma pessoa de bom coração: mesmo com a Ivy sendo
grosseira e maldosa, ela a segue porque sabe
que ela não está bem, e as duas acabam comprando bebida juntas e cantando
bêbadas no meio da Times Square… O QUE ACABA SENDO O PONTO ALTO DO EPISÓDIO!
Maravilhosas, as duas cantam “Cheers
(Drink to That)”, da Rihanna, e simplesmente arrasam… Katharine McPhee e
Megan Hilty cantando juntas é a melhor coisa que “Smash” pode nos oferecer! É uma noite importante, é fofo que a Karen leve Ivy para casa para se assegurar
de que ela chegou bem e está em segurança, mesmo que Ivy a advirta que “isso
não quer dizer que são amigas”.
Maravilhosas!
As demais
histórias também caminham em um roteiro brilhantemente conduzido… a “conclusão”
(de certa maneira) do drama de Julia, por exemplo, chega com cenas fortes,
tristes e emocionantes quando Frank descobre a traição, e as coisas vão se
agravando conforme Frank procura Michael e descobre que a traição recente,
durante a montagem do musical da Marilyn, não foi a única… teve uma que “já
acabou há muito tempo”. O sofrimento de Julia é pungente, a partida de Frank é
intensa (embora compreensível), e é melancolicamente irônico como todo esse
sofrimento motiva o processo criativo quando Julia procura Michael para
encerrar, de uma vez por todas, a história deles, e para falar sobre como
aquilo tudo “acabou com a sua vida”, e é exatamente como ela falou: às vezes o título simplesmente surge em sua
mente… e surge, agora, durante uma fala dela.
“Bombshell”.
Um excelente
título!
A busca por
uma estrela finalmente chega a um nome: Rebecca Duvall e, surpreendentemente,
quem consegue fazer com que a estrela “se interesse” pelo musical é Ellis, com
todas as suas maneiras inescrupulosas de conseguir o que quer… é bem difícil suportar esse personagem,
convenhamos! Felizmente, quando ele tenta “chantagear” Eileen e dizer que
quer coproduzir o musical, ela o coloca no seu devido lugar… pena que ainda é
algo apenas temporário, queremos muito ver a sua queda definitiva logo! Eileen,
por sua vez, mostra toda sua competência em uma jogada também ardilosa, mas
divertidíssima, na qual ela arma para que um colunista de fofoca a veja
conversando com um outro diretor, para especular a substituição de Derek Wills,
fazendo com que Derek volte para o musical que estava tentando deixar… apesar
de que a sua exigência de ter um roteiro completo faz sentido.
“Bombshell” ainda tem um bom caminho
pela frente, não?
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Essa foto de capa está perfeita ❤️
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