Vice Versa, Episode 3 – Soft Blush
“Eu tenho muita sorte de ter você”
Já vou
começar dizendo que EU GOSTEI MUITO DESSE EPISÓDIO! Eu acho que “Ocean Blue” foi uma boa introdução, e “Forest Green” foi, talvez, menos
impactante do que o primeiro, mas também um bom episódio e que, de certa
maneira, também servia de introdução,
tendo em vista que apresentava a chegada de Puen a essa outra realidade… “Soft Blush” foi o momento em que vimos
o romance entre eles andar – e foi a coisa mais fofa do mundo! Ainda tenho
dúvidas em relação ao futuro do roteiro de “Vice
Versa”, e é verdade que além do fato de que “nesse universo as pessoas dão
lótus e não rosas às pessoas que amam”, pouco se explorou sobre essa outra realidade, mas eu gostei do
episódio. Temo que o romance acabe se tornando algo gostoso de se acompanhar,
mas que poderia estar em um BL com
qualquer outra premissa, e isso seria um desperdício do conceito
apresentado…
Minhas
teorias por ora? Acredito que como a própria prévia do próximo episódio sugere,
eles terão que se apaixonar – mas
ainda não vai ser simples assim. Parece bastante seguro (e óbvio) dizer que
Talay e Puen são a chave de portal um do outro, mas talvez essa “viagem” ao
outro universo seja, também, uma jornada de autoconhecimento, e é por isso que
ambos terão que passar um tempo lá,
até que eles venham a se conhecer melhor, descubram quem são, o que gostam de
fazer, o que querem fazer… e um vai ajudar o outro a conseguir isso, ao mesmo
tempo em que se aproximam, se conectam e se apaixonam; o romance como
consequência do crescimento e a chave final para que o “retorno para casa”
possa acontecer. “Soft Blush” nos
mostrou que “Vice Versa” quer
explorar o romance de Talay e Puen mais que qualquer coisa, e que tem material
para isso…
A química
dos atores torna o romance gostoso de se acompanhar!
O roteiro
desse terceiro episódio gira em torno de uma noção interessante: o que eles vão fazer com as vidas de Tess e
Tun enquanto estiverem ali? Puen parece sob a impressão errada de que, ali,
ele “pode fazer o que quiser”, enquanto Talay, mais racional e empático, fala
sobre como deveriam viver a vida daquela pessoa ao máximo – porque eles também
não iriam gostar de saber que os verdadeiros Tess e Tun estão fazendo bagunça na vida deles, lá na sua
realidade… essa constante menção ao Tess e Tun na outra realidade sempre me faz
pensar na possibilidade de um episódio centrado no “outro ponto de vista” dessa
história: que seja um episódio dentre os 12 da série mesmo, ou um episódio
especial, ao final… sei que seria muito legal ver os personagens de Ohm e de
Nanon se encontrando e se apaixonando para que possam voltar para casa.
Nova teoria:
talvez Puen e Talay precisem se encontrar
em um universo e Tess e Tun em outro… só quando ambos os pares estiverem
formados é que a troca pode ser desfeita. Uhm.
Talay e Puen
estão descaradamente apaixonados um
pelo outro – e “Soft Blush” nos dá a
oportunidade de acompanhá-los, e assim que Puen decide “não estragar a vida de
Tun”, as coisas ficam ainda melhores, porque os personagens se centram no
trabalho: o roteiro de um filme em
construção. Talvez seja isso o que vá guiar o roteiro de “Vice Versa” durante um tempo, com
toques de metalinguagem… afinal de contas, Puen está tentando escrever um
roteiro de romance, e Talay diz “não acreditar no amor”, ou qualquer coisa
assim; o que é até irônico, pensando em como ele está caidinho, convenhamos!
Quando toda a trama do roteiro em construção ganha força, o passado do verdadeiro
Tun também aparece para gerar background
da sua relação com os amigos e como aquele roteiro é importante para aquele trio… então, Puen se dedica!
Puen leva
Talay a cafés que podem ser o cenário do roteiro que está escrevendo, e uma das
partes mais divertidas do episódio traz os dois seguindo um possível casal pela
rua – é potencialmente preocupante, mas os dois transformam aquilo numa
“competição” tão divertida que a série arranca bons momentos de toda aquela
sequência, culminando no momento em que a resposta do “são ou não são um casal”
vem no cinema e Puen ganha a aposta: eles
eram mesmo um casal… agora, parece que Talay vai ter que “fazer o que ele
mandar”, embora teoricamente ele nem tenha chegado a concordar com a aposta. Não que Talay esteja muito resistente a sair para jantar com Puen, é claro!
Ainda mais quando descobre que, apesar de parecer que “eles não fizeram nada o
dia todo”, Puen estava de fato
trabalhando e pensando na frase que tinha que criar…
Para
terminá-la, Puen simplesmente anuncia que “vai trabalhar na casa de Talay
naquela noite”. O romance dos dois está sendo muito bem construído, com
momentos fofos, momentos quentes e muita química o tempo todo! Acho que vai ser legal ver esse roteiro crescer,
enquanto Talay aprende a “acreditar no amor”, e eu confesso que fiquei bastante feliz com o roteiro
sendo aceito, mesmo que ele ainda precise de alguns ajustes… fiquei orgulhoso
dos meus meninos apresentando ao pai de Tess, e ainda ganhamos aquela cena
final inusitada e adorável, na qual os garotos “trocam mensagens nos
capacetes”. Parece uma bobeira, sim, mas é justamente esse tipo de gesto “bobo”
no início do relacionamento que nos deixa sorrindo como idiotas durante uma
semana, com os corações quentinhos… e o
fato de que ambos tiveram a “mesma” ideia basicamente?
Definitivamente
almas gêmeas…
Ou melhor,
“chaves de portal”.
Ha! Não
esqueci a cena da banheira… amei a cena dos dois na banheira (como não?),
embora eu fique me perguntando como os dois podem ter a cara-de-pau de agir como se não estivessem apaixonados, mas ficarem
juntos e pelados na banheira, um limpando o rosto e o peito do outro… olha,
sinceramente, paremos de ser sonsos, né?! A cena é um merchandising, e talvez ainda não chegue aos níveis de propaganda
que “Bad Buddy” alcançou (com a cena
do salgadinho de algo, por exemplo), talvez o BL que melhor tenha incorporado
seus produtos ao flerte dos personagens (embora “1000 Stars” tenha se saído tão bem na propaganda do café que
aquilo sempre me faz engasgar… aquela
cena foi um marco do mundo BL!), mas “Vice
Versa” certamente se sai bem em uma cena em uma cena romântica, íntima e, é
claro, belíssima de se assistir.
Continuo
gostando da série! Vamos ver que rumos “Vice
Versa” toma!
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