Vice Versa, Episode 6 – Fire Yellow
Medos.
Talvez eu
esperasse mais desse episódio… e não apenas porque rolou uma “promessa” de que
Puen e Talay iriam morar juntos a partir desse episódio e isso acabou não acontecendo (tivemos algumas
cenas fofinhas que mostravam como seria a provocante “vida de casados” dele,
com diálogos sugestivos e a química que adoramos, mas tudo não passou,
eventualmente, do Puen tentando convencer
o Talay a se mudar para a casa dele, o que não acontece), mas porque, mais uma
vez, eu termino o episódio com a sensação de que pouca coisa aconteceu. “Vice
Versa”, como eu já comentei em outras ocasiões, não é um BL ruim, mas é um
BL no qual falta alguma coisa para
que ele decole de verdade, e apenas a química dos protagonistas não é o
suficiente, especialmente quando temos episódios de quase uma hora e a
impressão de que não aconteceu tanta
coisa.
Eu só
esperava que a trama andasse mais. Parecia haver material para isso.
“Fire Yellow” traz, depois do Puen
convidar Talay para morar com ele e Talay escolher não fazer isso, nove dolorosos dias nos quais eles estão separados…
e sentindo brutalmente a falta um do outro. Puen retorna para a casa dos pais
de Tun e se tranca dentro de casa, enquanto Talay sente a sua falta constantemente, até o momento em que ele
resolve acabar com isso e ir procurar Puen/“Tun” na casa dele – e, de quebra, cantar para ele a música que ele quis ouvir
outro dia e ele não cantou… a cena é fofa, e me faz pensar que tanto Puen
quanto Talay são muito bons em matemática,
porque Talay fala sobre os “12.960 minutos” no qual sentiu falta dele e Puen
rebate falando sobre os “777.600 segundos” que ficou sem vê-lo… quer dizer, eu
só sei quantos minutos tem em um ano (525.600), e só porque eu sou muito apaixonado por “Rent”.
“Vice Versa” continua girando em torno
da mesma coisa – o que é apenas parcialmente uma crítica… é aquela coisa de não
ser chato de acompanhar, porque eu
gosto dos personagens, gosto da proximidade deles, dos momentos, de como eles
estão se apaixonando, mas, ao mesmo tempo, sinto que eu estaria muito mais empolgado com a série se toda
a trama dos universos paralelos estivesse sendo desenvolvida de alguma maneira…
eu não me empolgo o suficiente como me empolgo com “Dear Doctor, I’m Coming for Soul”, por exemplo, em que cada
episódio é uma surpresa e um monte de coisa acontece além do romance entre Prakan e Tua Phee. Até mesmo o retorno dos
Friend Credits, embora eu goste de ver os quatro juntos e fique feliz porque eles vão continuar tentando, me passa a
sensação de “estarmos andando em círculos”.
Porque
“anula” o episódio passado, de certa maneira.
O retorno
dos Friend Credits (será que os veremos produzir mais um filme, dessa vez sobre
um romance entre viajantes de outro universo?) proporciona alguns momentos
bacanas entre os amigos e mesmo entre Talay e Puen, porque eles têm uma
“desculpa” para voltarem a estar perto o tempo todo – Puen chegou a falar sobre
isso no início do episódio, sobre como o assustava pensar em não ver o Talay
todo dia o tempo todo… por isso ele queria que ele se mudasse para a sua casa.
E, juntos, os dois reformam um trailer abandonado na casa de Tun, e que vai ser
o novo “escritório” dos Friend Credits, o que eu acho uma noção bastante
interessante… afinal de contas, eles podem se reunir ali, trabalhar, e ir a
diferentes lugares, em busca de novas inspirações… inclusive, podíamos ter um
episódio inteiro sobre uma road trip, não?
A parte mais
surpreendente (e triste) do episódio vem na reta final, quando uma faceta
preocupante da viagem entre universos é novamente trazida à tona: a maneira como os viajantes estão conectados
com aquela pessoa com quem trocaram de lugar… é uma noção que já tinha sido
apresentada lá no início da série, mas eu confesso que fui pego de surpresa pela inesperada morte de Jub – e fico
profundamente triste, na verdade, porque ela era uma personagem de quem eu
gostava, e ela poderia protagonizar um romance fofo que jamais teremos a chance
de acompanhar. Jub morre graças a um ataque cardíaco, mesmo sem histórico de
problemas do coração, e todos sabem que o que aconteceu, provavelmente, é que
quem estava no seu corpo no outro universo morreu…
as vidas estão intrinsecamente conectadas nessa situação.
A morte de
Jub faz com que Talay fique ainda mais preocupado – a morte de alguém próximo e
na mesma condição que ele o faz temer pela morte… sua e de pessoas próximas a
ele com quem ele se importa, como o “Tun”. Por isso, talvez seja a hora de
parar de “deixar para depois” o que se quer fazer… talvez seja a hora de parar
de negar o que está sentindo, e é muito bonito como Talay pede que “Tun passe
aquela noite com ele”. E ele o faz… é
uma cena singela, bonita e romântica, mas, mais do que tudo, acolhedora. É
bonito acompanhar como eles estão ali um
pelo outro, e então Puen fala sobre ter muito que ele quer fazer antes de
morrer, e algo que ele quer fazer naquele momento: abraçá-lo e dormir a noite toda assim. COMO FOI LINDO VÊ-LOS
DORMINDO ABRAÇADOS NO FIM DO EPISÓDIO. Chegamos à metade de “Vice Versa”, vamos ver como a série
caminha de agora em diante.
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