Dear Doctor, I’m Coming for Soul 1x07 – Unexpected Ticket
A perda de
Prakan!
Parece que muito sofrimento nos aguarda
nessa reta final… e, mesmo assim, “Dear
Doctor, I’m Coming for Soul” está sendo um dos melhores BLs que assisto
atualmente e, possivelmente, um dos melhores BLs que já assisti, porque tem uma história bem concebida, um
desenvolvimento bacana, surpreendente, densidade na discussão, química entre os
atores… é, certamente, um BL admirável! Tivemos nossa “parcela de sofrimento”
no último episódio, quando Tua Phee se afastou de Prakan para que “ele pudesse
ser feliz”, depois de Prakan ter dito que “sua vida era mais fácil quando Tua
não existia”, e foi angustiante
assistir ao sofrimento de ambos. No fim do episódio, as coisas começaram a se
acertar entre eles… Prakan encontrara Tua Phee na porta de um paciente prestes
a morrer e dera um jeito de conversar com ele e dizer que não é mais feliz sem ele por perto.
“Unexpected Ticket” começa, então, com
um clima muito gostoso entre Tua Phee
e Prakan. Prakan coloca de volta a camisa florida de que Tua Phee tanto gosta
(!) e vai tocar a campainha da sua casa, o chamando para “sair”, e os dois
acabam na casa de Prakan mesmo, fazendo um churrasquinho, porque “Tua Phee não
pode se afastar do hospital naquele momento”. A química e a dinâmica dos dois
funciona perfeitamente a todo momento, e gostamos de vê-los se aproximando, se
divertindo, se envolvendo… mesmo que saibamos que a relação deles é tão complicada por se tratar de duas
pessoas com empregos tão contraditórios, um médico e um ceifador. Khett, o
ceifador A001, até tenta advertir Tua sobre como ele está brincando com fogo…
ele não planeja sair do lado de Prakan enquanto Prakan não pedir expressamente
por isso…
Mas, quando o fizer, isso deve significar
que ele o odeia.
E, então, o
episódio nos encaminha para algo que sabíamos que aconteceria – mas nada nos
preparou para o sofrimento que nos esperava. O “encontro” e o clima gostoso
entre Tua Phee e Prakan termina (pouco depois de o Prakan cobrir um Tua
adormecido, se aproximar dele e perceber o
quanto está apaixonado por aquele homem) quando B88/Tua recebe uma série de
cartões com a data daquele dia, o que quer dizer que várias pessoas vão morrer, e Prakan recebe uma ligação do hospital,
pedindo que ele vá até lá, mesmo que seja seu dia de folga, porque aconteceu um
acidente em uma construção e vários feridos estão sendo levados nesse momento
para o hospital… é aqui que vemos aquela cena da abertura, de Tua e Prakan chegando
ao corredor, cada um de um lado, prontos para “fazer o seu trabalho”. E, naquele momento, nem tudo estava acabado
ainda.
Parte de
Prakan entende que Tua Phee não escolhe as pessoas que vão morrer, e que seu
único trabalho é guiar as almas, após a morte, para a sua “nova jornada”, mas
isso não quer dizer que ele não vá fazer o seu melhor trabalho para salvar o
máximo de pessoas que conseguir! Depois de levar três almas e enquanto se
prepara para levar a quarta, a última
alma do dia, no entanto, Tua Phee recebe um novo cartão, mais uma pessoa
que precisa morrer naquele dia: A MÃE DO DR. PRAKAN! O desespero toma conta
dele assim como toma conta do espectador, e confesso que fui pego de surpresa,
porque acreditei que a morte da mãe de Prakan ficaria mais para o fim da série… angustiado, Tua Phee pensa em quebrar todas as regras dos ceifadores de
almas e ir falar com Prakan imediatamente: ele tem o direito de saber que
sua mãe está prestes a morrer.
A0001, ou
Khett, no entanto, não deixa que ele faça isso… ambos teriam que enfrentar
consequências por desobedecerem às regras e contar coisas que não deviam aos
humanos. Então, A001 toma o cartão de B88 e diz que “ele mesmo fará isso”, e
ele tem uma cena surpreendentemente bonita com a mãe de Prakan, que “abraça a
morte”, em um momento emocionante no qual ela fala sobre como o tratamento, às
vezes, pode ser tão doloroso e cruel quanto a doença em si, e como não havia
mais nada em sua vida, a não ser as visitas do filho, que a faziam ansiar por
um novo dia… por isso, ela está feliz em estar seguindo em frente. É uma pena
que Prakan não possa ouvir a mãe dizer aquelas coisas – não que ele fosse dar
ouvidos, porque ele não queria que a mãe morresse, mas era algo que, se ouvido,
aos poucos entraria na mente dele.
Prakan é
informado da morte da mãe e sai correndo imediatamente para vê-la, e embora não
tenha sido Tua Phee a levar a alma, ele fica bravo com ele, por não ter contado antes. Todas as
cenas são de partir o coração – Tua
Phee, diz com todo pesar e sinceridade possível que sente mesmo pela perda de Prakan, mas Prakan não quer ouvir nada
daquilo, não quer vê-lo agora… até porque ele precisa de tempo para processar
sua dor, se é que vai processá-la. Ele
acabou de perder a pessoa que mais amava no mundo. Ver Prakan chorar sobre
o corpo da mãe, ver Nuch o consolando enquanto deixa que ele chore, tudo isso
foi bastante pesado e muito triste… agora, Prakan volta a se sentir “inútil”:
que tipo de médico ele é se não pode salvar a própria mãe? É claro que ele não
tem motivo para se sentir culpado, mas eu só imagino o tipo de coisa que se
passa na mente em um momento desses…
Vem muito
sofrimento pela frente. “Dear Doctor, I’m
Coming for Soul” continua construindo uma trama densa e emotiva com
maestria, e a prévia do próximo episódio promete emoções fortíssimas…
sentindo-se desmotivado a continuar trabalhando, Prakan escreve uma carta de
demissão, e ele está tão sozinho e em um estado de sofrimento tão grande que
ele age de maneira irresponsável, pega o carro em alta velocidade e Tua Phee
recebe um novo cartão da próxima alma que ele deve ceifar: a de Prakan. É uma reviravolta interessante, e agora Tua Phee
provavelmente será capaz de quebrar qualquer
regra dos ceifadores para salvar a vida do homem que ama – ao mesmo tempo,
parte de mim acredita que talvez não seja a primeira vez que Tua Phee fará
isso… continuo amando, e estou bem curioso para o que os últimos episódios de “Dear Doctor” trarão!
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