Dear Doctor, I’m Coming for Soul 1x09 – Forgotten Ticket
“Eu quero
você aqui”
Emocionante,
intenso, e ainda prepara o terreno para o que pode ser o episódio mais emocionante de “Dear Doctor, I’m Coming for Soul”.
No episódio anterior, vimos o Dr. Prakan tentando lidar com a morte recente da
mãe, sentindo-se impotente por não ter podido salvá-la, e sentindo-se traído
porque ele não foi “avisado” sobre isso por B88/Tua Phee, e então ele acaba
sofrendo um acidente e sua alma aparece do lado de fora do carro, pronta para
conversar com Tua Phee, dessa vez não como os amigos e companheiros que são,
mas como alma e ceifador que precisa
guiá-la. Ficamos surpresos e apreensivos, e “Forgotten Ticket” começa justamente com o Prakan se dando conta de
que ele está morto, o que ainda era difícil de acreditar e, felizmente, o vemos
desaparecer e retornar para o seu corpo, com Tua Phee lhe desejando sorte.
Talvez ele
ainda tenha uma chance…
O episódio
traz, então, toda a equipe médica se mobilizando para salvar a vida de Prakan
e, felizmente, não precisaremos nos despedir de nosso médico querido – ele está
vivo, ele está bem… e, ao que tudo indica, em breve ele estará de volta ao
hospital, trabalhando. Toda a história de “pedir demissão” vai aos poucos sendo
deixada para trás depois de uma experiência de quase morte, como podemos ver
quando Prakan sai andando pelo hospital e “esbarra em um caso”. Com a vida de
Prakan precisando ser salva como o destaque do episódio, “Forgotten Ticket” não se centra em nenhum outro caso, ainda que um
caso seja, sim, apresentado. Assistimos quase com o mesmo sorriso da Dra. Nuch,
todos nós satisfeitos por ver que Prakan está
muito melhor – e, quando dizemos isso, não nos referimos apenas ao seu
estado depois do acidente.
É um
episódio importantíssimo em vários sentidos… Metha se preocupa de verdade com
Prakan quando o vê chegar ao hospital, e é ele quem o reanima e, de certa
maneira, é ele quem salva a sua vida. O que não quer dizer que ele não continue
se fazendo de durão, e Metha já nos fez passar
tanta raiva nos outros episódios de “Dear
Doctor, I’m Coming for Soul” que não sei se será assim tão fácil de
perdoá-lo… de qualquer maneira, ele e Prakan têm uma conversa muito bonita, que
é basicamente unilateral, porque foi Prakan quem “encontrou a morte”, mas é um
primeiro passo importante para quem sabe “consertar” a relação deles, se, no
passado, eles foram tão próximos. A série sempre fez parecer, no entanto, que o
principal problema é o Metha, e se ele não tiver ao menos uma cena em que
admite que errou e pede desculpas… bem, como levá-lo a sério?
Keeta, por
sua vez, é cuidadoso e esperançoso – e está prestes a ter o seu coração partido
novamente. Com o medo de perder o Dr. Prakan, ele decide que vai se declarar
novamente, porque acha que “não tentou o suficiente”, e, mais uma vez, foi
tristíssimo vê-lo tendo que lidar com a frustração de não ter o seu amor
correspondido… Prakan o vê apenas como um amigo, e fala algo sobre como
“desistir pode fazê-lo ganhar, no final”. Keeta passou muito tempo apaixonado por Prakan, muito tempo idealizando um
romance com ele, e agora ele precisa aos poucos seguir adiante, e Natee está ali, esperando por ele. Tenho minhas
críticas ao personagem de Natee, foi difícil suportá-lo, especialmente no
início da série, mas vê-lo todo apaixonadinho pelo Keeta está sendo bem
divertido – mesmo que ele diga, da boca pra fora, que “não está apaixonado”.
Até parece.
Enquanto
está no hospital, como paciente, Prakan também recebe uma visita inesperada, do
A001, o ceifador amigo de Tua Phee – e ele é muito bacana contando algumas
coisas que Prakan precisava saber.
Ele diz, por exemplo, que existem regras que os ceifadores precisam seguir, e
que descumpri-las acarretaria em punições severas… e, de qualquer maneira,
ceifadores não sabem de tudo, e se
ele está bravo com B88 porque ele não contara sobre a morte de sua mãe, então
ele devia era estar bravo com ele,
porque foi ele quem impediu Tua Phee de contar a Prakan… Tua estava disposto a
fazer isso, ainda que tivesse que sofrer as consequências. Essa visita de A001,
mais as flores que Tua Phee troca em seu quarto toda noite em segredo, fazem com que Prakan anseie por voltar a
vê-lo, para dizer que está tudo bem, e que precisa dele ao seu lado.
E é o que
ele faz.
Tua Phee é
um fofo: sempre presente, sempre torcendo por ele e o amparando em segredo, mas
dando-lhe o tempo que ele acha que ele quer… até que Prakan lhe diga, com todas
as letras, que o quer ali – e ele
promete que não vai mais se voltar contra ele. As cenas de Prakan e Tua Phee
são incríveis, sempre, e a parceria deles também, e agora estamos chegando a um
momento importante da relação deles, quando descobriremos, por fim, o motivo de
tamanha conexão (que explicará por
que Prakan pode ver Tua Phee, mesmo em sua forma de ceifador), e quando Prakan
finalmente se lembrará de tê-lo conhecido quando ele ainda era humano e se
chamava “Sanya”. O final do episódio, de volta à praia (!), é eletrizante, com
o Tua Phee/Sanya sentado encostado na árvore, desenhando, e quando Prakan o vê,
toda a memória retorna a ele, e ele o chama pelo nome…
“Sanya”
COMO SERÁ
ESSA RELAÇÃO DE AGORA EM DIANTE?!
“Dear Doctor” sempre incrível. Essa
série vai deixar muitas saudades!
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