[Season Finale] American Horror Stories 2x08 – Lake
Uma
história de vingança.
Encerramos a
segunda temporada de “American Horror
Stories” – e me parece seguro dizer que a decisão mais acertada seria deixar esse projeto de lado. É uma pena,
tendo em vista que a ideia de uma antologia episódica era muito interessante,
mas nem a primeira nem a segunda temporada souberam como fazer isso funcionar…
e eu, inocentemente, coloquei esperanças nessa segunda temporada, com “Dollhouse”, que foi um episódio excelente – mas a qualidade
não conseguiu se sustentar ao longo dos episódios seguintes. O Season Finale dessa segunda temporada, “Lake”, a meu ver, não consegue nem ser
ruim, porque ele foi fraco demais para ser ruim… foi algo
morno, com desenvolvimento simplório, e que termina nos deixando com a sensação
de que as coisas foram mal exploradas. Foi mesmo um pequeno e rápido conto de
vingança.
A história
começa no Lago Prescott, quando dois irmãos mergulham em busca de algo e Jake
acaba sendo puxado por alguma criatura das profundezas do lago e morre afogado…
é um início promissor, e eu passei algum tempo do episódio esperando entender que eram aquelas criaturas, se estávamos lidando
com sereias pela primeira vez no
universo de “American Horror
Story/Stories”, mas não… é tudo muito mais simples que isso. Algum tempo
depois da morte de Jake, Finn, sua irmã, volta para casa depois de um tempo
internada para tentar superar o trauma, mas ela mesma fala que continua acreditando no que viu – algo em
que ninguém mais parece acreditar… pelo menos até que Erin, a mãe de Finn e
Jake, comece a ter visões também. Ela vê uma mão brotando da banheira e o
próprio Jake na beira da piscina, pedindo que “ela o encontre”.
E é o que
ela faz. Contrariando a vontade do marido, Erin retorna ao lago no qual Jake
morreu, acompanhada de sua filha, e mergulha em busca do corpo do filho, que
foi procurado durante semanas, sem
sucesso – e ela o encontra, como se o lago estivesse disposto a revelar seus
segredos para ela, mas para mais ninguém… ela, inclusive, vê outros três corpos
no fundo do lago, amarrados a um pedaço de concreto, e resolve procurar saber por que Jake morreu, e é
assim que ela esbarra em uma história dos espíritos das pessoas que morreram
afogadas contra a Família Prescott, que são os responsáveis pela morte e que
impedem que a barragem que alagou aquele espaço seja extinta. Erin descobre que
Jeffrey, o marido, é um descendente do Prescott que amarrou os três primeiros
homens ao concreto para morrerem no lago, e
o lago está vindo por ele.
“Lake” foi, acima de tudo, fraco e
pobre de desenvolvimento. Não era uma ideia ruim, mas parece preguiçosa a
maneira como a história foi contada, até mesmo o momento em que se descobre que
Jeffrey é um Prescott, que talvez tenha sido planejado para ser “a grande
reviravolta do episódio”, não entrega a emoção que era necessária para nos
marcar… ao menos a maneira como os espíritos levam Jeffrey e completam a sua
vingança foi algo visualmente interessante. Infelizmente, depois de uma
temporada que deixou a desejar em vários sentidos, a segunda temporada de “American Horror Stories” se encerra com
um episódio esquecível, que não será lembrado nem como um dos piores episódios da franquia. Agora, ficamos esperando pela
11ª temporada de “American Horror Story”,
mas, sinceramente, sem lá muita empolgação, sabe?
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