The Lord of the Rings: The Rings of Power (Os Anéis de Poder) 1x02 – Adrift
“I lived a
life in that time”
EU ADORO O
UNIVERSO DE “O SENHOR DOS ANÉIS”.
Como um verdadeiro presente aos fãs da Terra-Média, adentramos novamente nesse
universo fantástico com “The Rings of
Power”, e “Adrift”, o segundo
episódio da produção, é mais uma prova do quanto o universo é rico e belo.
Acredito que a nova série da Amazon Prime está conseguindo captar a essência de “O
Senhor dos Anéis”, mostrar que se
passa no mesmo mundo e transmitir um pouco dos sentimentos que os filmes
nos trouxeram, mas conseguindo não ficar rigidamente presa a eles. Toda a
estrutura com vários núcleos e histórias paralelas, cenas longas e
interessantes, mas que nos fazem ansiar pelo retorno de algum outro plot que também queremos ver, me faz pensar muito na
própria organização de “As Duas Torres”
e “O Retorno do Rei”, e é uma
excelente maneira de contar história
em série.
“The Rings of Power” tem núcleos e
personagens muito interessantes e carismáticos, e parece o tempo todo nos
mostrar que o potencial é tão grande que
poderíamos passar muito tempo contando diferentes histórias de quem estamos
conhecendo agora… senti, por exemplo, que tanto o núcleo de Galadriel
quanto o núcleo de Arondir e Bronwyn ficaram
em segundo plano, enquanto acompanhávamos mais de Nori (Elanor), a
pé-peludo que encontro um estranho no meio da mata, e Elrond, que parte ao
encontro de um velho amigo, o Príncipe Durin IV, para tentar uma aliança com os
Anões… e, nisso tudo, continuamos apreciando O VISUAL PERFEITO de “The Rings of Power” – os efeitos estão
excelentes, os cenários fascinantes (o lugar onde os Anões moram é uma das
coisas mais lindas que eu já vi na
vida!), e tudo tem uma expressão cinematográfica.
E me faz
sentir que, de fato, estou na Terra-Média.
Galadriel é
a protagonista de “The Rings of Power”
– mas o seu retorno à Terra-Média dura todo o episódio e acabamos vendo pouco
da personagem… enquanto outros elfos retornam para Valinor, acreditando que a
ameaça de Sauron e dos orcs está no passado, Galadriel salta do barco antes da
passagem ao “outro mundo”, e fica à deriva, até ser encontrada por uma
“embarcação” de humanos e terminar sozinha com Halbrand após uma tempestade… e,
durante uma conversa com o humano, Galadriel descobre que seus medos são reais:
de fato os orcs ainda estão pela
Terra-Média. Em paralelo, Arondir e Bronwyn também têm um encontro com os
orcs, depois de encontrarem um vilarejo próximo completamente destruído – quando Bronwyn enfrenta um orc e corta a sua cabeça fora, ela consegue a
prova que queria para convencer todos a deixarem
a cidade.
Os orcs
estão aqui… Sauron está voltando.
Nori, por
sua vez, tem uma das histórias mais interessantes do episódio – até porque os
pés-peludos são extremamente carismáticos e têm uma energia incrível! Curiosa e
aventureira como os pés-peludos normalmente não
são, Nori fica interessada pelo “gigante” que caiu do céu no meio da mata, e
sua curiosidade não permite que ela “deixe isso para lá”, então ela parte para
ajudá-lo… as cenas de Nori com o personagem, chamado apenas de “O Estranho”,
são todas interessantíssimas e
misteriosas, e sinto que temos uma grande história a se desenvolver nesse
núcleo… afinal de contas, o mistério a respeito da identidade real do Estranho nos faz pensar que talvez estejamos
vendo alguém que já conhecemos de “O Senhor dos Anéis”. Alguém como o
Gandalf, o Saruman ou, quem sabe, o próprio Sauron? Estou BEM curioso para ver
o futuro dessa trama!
A melhor
parte do episódio, por fim, fica com certeza para Elrond e sua jornada – seu
diálogo com Celebrimbor, ainda em Eregion, faz referências às Simlarils, e
então ele parte para Khazad-dûm, onde pretende fazer uma aliança com os Anões
na construção de uma torre na Terra-Média, uma
forja poderosa e onipotente… adoro como isso tudo está relacionado a “O Senhor dos Anéis” de alguma maneira.
Khazad-dûm, como eu mencionei anteriormente, é um dos cenários mais belos que eu já vi na vida, um
lugar perfeito e encantador onde gostaríamos de ficar para sempre, talvez; além
disso, no entanto, Khazad-dûm é um outro nome para Moria, um cenário
importantíssimo em outras histórias de J.R.R. Tolkien – foi por lá que a
Sociedade do Anel tentou atravessar a montanha no seu caminho a Mordor, e que
Gandalf enfrentou um Balrog.
Ver Moria/Khazad-dûm em todo seu esplendor é
MAGNÍFICO.
Toda a
sequência também é excelente, porque é quando encontramos os anões pela
primeira vez em “The Rings of Power”.
Elrond, que não é recebido em Khazad-dûm como esperava, evoca um ritual para
conseguir uma “audiência” com o Príncipe Durin IV – um antigo amigo que não
parece tão feliz assim em revê-lo.
Gostei muito de como, eventualmente, descobrimos que Durin IV está tratando
Elrond daquela maneira porque se ressente do fato de ele não tê-lo visitado,
não ter vindo ao seu casamento, ter perdido o nascimento dos seus dois filhos…
ele esteve ausente durante 20 anos, que podem não parecer nada a um elfo, mas Durin viveu uma vida toda nesse tempo. Também conhecemos a esposa de
Durin, Disa, que é um máximo, e toda a sequência do jantar e a interação de
Elrond e Durin me fez pensar um pouco em Legolas e Gimli.
Estou
adorando.
O potencial
dessa série é gigantesco!
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