Vale o Piloto? – Papás por Encargo (Pais por Acidente) 1x01 – El Regalo

Presente de aniversário.

Clima gostoso, visual bonito e boas músicas – “Papás por Encargo” já me CONQUISTOU! “El Regalo” é a estreia carismática de uma série cativante e promissora, com aquele clima leve e delicioso de se assistir, do tipo que coloca um sorriso no nosso rosto, aquece o coração e nos faz querer mais. Quando “Papás por Encargo” foi anunciada, eu me encantei pela premissa e, é claro, pelo elenco que a protagonizaria: Jorge Blanco (o León de “Violetta”, que está mais lindo do que nunca, nossa!), Michael Ronda (o Simón de “Soy Luna”) e Lalo Brito (o Andy de “Kally’s Mashup”, que me fez suspirar ao longo desse episódio). Os três interpretam os três pais de Califórnia, mas não num estilo “Mamma Mia!” de “não sabemos quem é o verdadeiro pai da garota” (quer dizer, pelo menos não por enquanto), e mais do tipo “é, a garota foi abandonada com a gente”.

Miguel, Morgan e Diego eram um trio musical talentoso, mas sem lá muito sucesso (a sequência de abertura com o “grande show” deles é sensacional, eu simplesmente adoro cada um deles cantando, então ouvi-los cantar juntos é meio que uma realização significativa para mim, de verdade!), que ganharam um “presente” inusitado um dia: ao fim de uma apresentação, Califórnia aparece dizendo que a mãe pediu que eles cuidassem dela “por umas duas horas, no máximo” – e, bem, essas duas horas se converteram em nove anos e, atualmente, eles são, realmente, OS PAIS DE CALIFÓRNIA. E é tão bonita a relação familiar entre eles! Fiquei sorrindo feito um bobo (e emocionado) durante a cena em que os três entram no quarto de Califórnia cantando para acordá-la no dia do seu aniversário, e ali eu percebi que esse é tipo de série que eu amo.

Gosto de como os personagens são concebidos e de como isso proporciona uma dinâmica interessante entre o grupo. Miguel, interpretado por Jorge Blanco, é o mais responsável dos três: trabalhador e sério, ele sempre pensa de maneira racional; Diego, interpretado por Lalo Brito, é o intermediário, porque ele é mais responsável que Morgan, mas também tem o coração mole, romântico e esperançoso que o torna um paizão mais movido pela emoção; Morgan, interpretado por Michael Ronda, é o mais moleque dos três: desistindo de empregos continuamente poucos dias depois de começá-los, ele acredita em viver a vida de maneira livre e coisas assim. O que não se pode negar é o IMENSO AMOR que cada um deles sente por Califórnia, e eu também adoro a maneira como a relação entre eles se intensificou nesses 9 anos de paternidade não planejada.

A premissa é ótima!

Toda a dinâmica funcional da família é colocada em cheque quando Califórnia recebe um presente inesperado: UMA VAN DE SORVETE. Ela não foi comprada pelos pais, que nem têm dinheiro para pagar por algo assim, e ela percebe depressa, assim como eles, que isso só pode ter vindo de Itzel, a mãe de Califórnia… e parece que ela a enviou como uma mensagem a Califórnia, para que elas possam se reencontrar. “El Regalo”, então, gira em torno da van de sorvete e das consequências que ela traz para a vida da família – Califórnia, uma garota decidida, inteligente e de quem é fácil gostar (felizmente!), passa a sua festa de aniversário inteira distraída, tentando conseguir a chave da van para entrar, e quando ela vê um vídeo da mãe falando sobre “elas se encontrarem na quinta-feira”, não existe mais nenhum outro presente de aniversário que ela queira…

Ela quer que os pais a levem para ver Itzel.

Assim, ela precisa convencer os pais a fazerem com ela uma viagem a Zacatecas, e isso envolve tanta coisa, na verdade… eu entendo Califórnia, em sua esperança adolescente de reencontrar a mãe que não vê há anos, quando a oportunidade aparece na sua frente, mas eu também entendo perfeitamente a posição de Miguel, que tenta, a todo custo, ser contra essa viagem, e não é (apenas) por um motivo egoísta: ele, com Morgan e Diego, criou essa garota há 9 anos, o que quer dizer que ela é filha dele, sim, mas não é apenas o medo de perdê-la que o faz resistir à viagem até Zacatecas… é, também, o medo de que Califórnia se machuque mais uma vez. Não o julgo nem mesmo quando Califórnia diz que “eles não entendem porque eles têm mães” e Miguel responde que “eles têm mães porque as mães deles não os abandonaram”, porque ele realmente disse no impulso, e não foi por mal…

E certamente é algo que eu também diria num momento como aquele.

Me arrependeria no segundo seguinte, como Miguel se arrependeu? Sim. Mas diria.

Como Diego e Morgan acabam ficando ao lado de Califórnia, eventualmente, e como a garota sabe manipular seus pais, colocando aquela foto dela com Itzel por baixo da porta do quarto de Miguel, ele também decide acompanhá-los – até porque é o mais certo a se fazer, ele sabe… não pode permitir que eles vão sem ele! Assim, a gostosa jornada de “Papás por Encargo” se inicia quando Califórnia e seus três pais (e a indesejada Paulina, namorada chata de Miguel, que não podia faltar!) partem para o desconhecido em Zacatecas… a série é promissora, porque queremos ver os “problemas” que o grupo enfrentará na viagem e desvendar o mistério de por que Itzel “abandonou” Califórnia há 9 anos, mas, principalmente, a série é encantadora em cada pequeno momento, e isso a torna grandiosa! Cada segundo é gostoso de se assistir, e os momentos musicais são um plus incrível!

Adorei a estreia!

 

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Comentários

  1. AAAAAH sério que estreiou e eu nem sabia??? Meu deus, meu deus, eu preciso ver! Será que consigo achar fácil sem ser no Disney +? :(

    Se conseguir, eu volto aqui pra comentar!

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    1. Carol, é muito gostosinha a série (divertida, bonita, emocionante), eu estou ADORANDO!

      Procura sim (não sei se está fácil de achar fora do Disney+, mas espero que consiga), vale muito a pena e você vai amar! (E quero ver suas opiniões!)

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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