Malhação 2008 – A trilha na mata

A patricinha e a coisinha…

Ainda não acabaram as emoções da viagem para o Festival Estadual de Teatro… os jovens do Colégio Múltipla Escolha Ernesto Ribeiro já apresentaram o seu musical (e ficaram em terceiro lugar, o que é muito bom!), Chiara já desmascarou um charlatão que estava se aproveitando das crenças de pessoas como ela, e Yasmin já foi mandada de volta para casa porque está realmente doente dessa vez, e Peralta já a perdoou e já a acompanhou… antes de irem embora, no entanto, os demais jovens têm um dia para aproveitar um pouco da cidade, conhecer a mata, e eles planejam uma trilha na mata para aquela tarde – e é claro que isso só pode acabar de um jeito: EM CONFUSÃO. E, quando as coisas na trilha acabam dando errado, Débora e Angelina precisam passar um tempo juntas e se ajudarem se quiserem sair dali e reencontrar os amigos.

Quando estavam se arrumando para a trilha, Bruno, todo apaixonado, disse à Angelina que “precisava conversar com ela, mas em particular”, e Débora adorou perceber o que estava acontecendo – talvez esse seja o seu trunfo para separar Angelina de Guga de uma vez por todas! Então, Débora resolve “ficar de olho no casalzinho”, e está por perto quando Bruno acaba resolvendo dizer o que quer dizer à Angelina no meio do passeio mesmo, antes que ele perca a coragem: lá no meio da trilha, Bruno diz que “está apaixonado por ela” – e a verdade é que ele é bem fofo. O sorriso dele, o nervosismo tomando conta enquanto coloca tudo para fora, e Angelina nem sabe como responder, mas Bruno não espera por uma resposta… depois de dizer que está apaixonado por ela, ele vai embora e se junta ao restante do grupo. Débora, por sua vez, quer confusão.

Logo que o Bruno se afasta, Débora acusa Angelina de umas coisas que ela não fez, pedindo explicações e dizendo que “vai contar tudo o que viu para o Gustavo” – mas a verdade é que ela não viu muita coisa. O Bruno se declarou para a Angelina, tudo bem, mas não é culpa dela de alguém estar apaixonado por ela… ela não fez nada. Angelina até confronta a Débora, diz que não vai deixar que a Débora a ameace ou qualquer coisa assim, mas enquanto as duas discutem, o grupo acaba avançando e elas ficam para trás. Perdidas, as duas ficam sozinhas na mata e só podem, agora, contar uma com a outra se quiserem sair dali… elas até brigam, cada uma quer ir para um lado, mas Angelina não está com paciência para isso: ela vai para o lado que ela quiser, e se a Débora não concordar com ela, o problema é dela… pode escolher o caminho que quiser.

Mas Débora não quer ficar sozinha.

“Oh, coisinha, espera aí. Acho melhor a gente ficar junto, né?”

Enquanto procuram novamente a trilha ou o grupo que veio com elas, as meninas caminham e caminham e começam a perceber que estão passando por lugares repetidos – o que quer dizer que elas estão realmente perdidas. Juntas, as duas precisam enfrentar uns pedidos de socorro escandalosos, a falta de água e uma cobra, que felizmente não pica nenhuma das duas… desesperada, Débora acaba chorando, surtando, e a Angelina, com o coração bom que ela tem (ah, eu não teria), acaba sendo bem legal com ela, conversando para acalmá-la, dizendo que as duas estão sozinhas e precisam se ajudar agora… se for necessário, elas voltarão a brigar mais tarde, mas naquele momento elas só podem contar uma com a outra, e precisam se ajudar. A Débora torceu o tornozelo, e está com dificuldade para andar, e Angelina até a ajuda!

Enquanto isso, o restante do grupo finalmente sente a falta das garotas… Guga quer mostrar uma vista muito bonita para a Angelina, mas não sabe onde ela está; Felipa, por sua vez, aparece falando que não sabe onde está a Débora, e todo mundo percebe que não escutam mesmo as reclamações da patricinha há algum tempo. E se as duas estão desaparecidas, elas só podem estar perdidas… afinal de contas, elas nunca sumiriam JUNTAS voluntariamente! Então, todos começam a gritar seus nomes, o Guga, desesperado, até se volta contra o Bruno, mas esse não é o momento… o guia da excursão sai para procurar as garotas, porque conhece aquela mata melhor do que qualquer um deles, mas ele também não consegue encontrá-las, o que quer dizer que elas devem ter entrado mais fundo na floresta – então, eles vão ter que voltar para a cidade e enviar equipes de busca.

Antes que anoiteça.

Embora Angelina ajude Débora como pode – dando a sua água para ela beber ou a ajudando a caminhar quando ela está com o tornozelo doendo –, Débora não sabe retribuir essas gentilezas, porque é egoísta demais para isso… juntas, elas sobem uma espécie de barranco, para tentar voltar para a cidade, e a Débora só conseguiu chegar lá por causa da ajuda de Angelina, mas a Angelina não consegue subir sozinha. Ela pede a ajuda de Débora, ela estende a mão para que Débora a puxe para a segurança, mas Débora está preocupada demais consigo mesma, dizendo que “Angelina está com os pés bons” ou qualquer coisa assim, e deixa a garota lá, pendurada em um galho frágil que logo se quebra e Angelina rola barranco abaixo… ela chega lá embaixo desmaiada e ainda não sabemos o tamanho do estranho… mas vai ser algo grave.

 

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