Mila no Multiverso 1x04 – Saber é Muito Pior do que Não Saber
A descoberta de Mila.
Mila
oficialmente tem amigos e ajuda – mas ela precisa explicar para todo mundo o que está acontecendo… ou, pelo menos,
o que ela sabe, para que juntos eles
possam descobrir o restante. Depois de terem invadido a sala de Bóris para
recuperar alguns objetos confiscados e terem sem querer esbarrado na trama dos
Operadores e no duplo da Reitora Verônica, o grupo precisa se reunir e trocar toda
e qualquer informação que tenham… então, Mila resolve contar para Vinícius e
Juliana sobre a questão dos universos paralelos e sobre como ela não é dali e quer encontrar a mãe para
voltar para casa. Algo em que talvez eles só acreditem de verdade porque as
coisas “estranhas” começaram a dar as caras, como a questão das duas Verônicas, então Mila tem provas.
Pierre,
naturalmente, já sabe de tudo… e eu fiquei muito
feliz porque o Vinícius consertou o aparelho no qual ele está sempre
mexendo e que tinha sido quebrado sem querer enquanto eles encenavam uma briga
para distrair o Bóris e dar a Mila e Juliana tempo para invadir a sala, porque
eu realmente achei que essa seria uma trama que demoraria mais para se resolver
ou que traria consequências… a princípio, está tudo bem, e é bom ver o Pierre
feliz porque tem de volta o seu brinquedo que lhe traz conforto no meio de toda
a confusão que é estar “se dividindo” entre todas as realidades e todas as
versões do Pierre que existem no Multiverso. Agora, o grupo está completo, e é
um quarteto (Mila, Juliana, Pierre e Vinícius) que funciona muito bem!
Tanto é que,
quando Mila está fazendo algo que vai contra as regras do Instituto Alquímico
de São Paulo ao pegar escondido os cadernos que pertenciam à Elis Olena daquela
realidade, Juliana é quem encontra uma maneira rápida de distrair a professora
durante um experimento de transmutação, para que Mila tenha tempo o suficiente
de chegar até a mochila com o material da “mãe”, que eles podem investigar mais
tarde, sozinhos no quarto… outra sequência bem simpática e gostosinha de se
acompanhar, com os quatro envolvidos ao se juntarem ao redor de um livro cheio
de informações importantes e possivelmente úteis – como uma mosca espiã que
eles podem fabricar, desde que eles consigam colocar as mãos em todos os
materiais necessários.
E o fazem.
Gostei de
ver a maneira como Juliana, mesmo que não deixe que Mila a chame de “Ju” e
insista que “não é sua amiga”, está totalmente envolvida nesses planos e
querendo ajudar, enquanto o Vinícius está deixando de lado o seu lado “mais
certinho” porque sabe que isso é importante demais para que todas as regras do
Instituto sejam seguidas à risca… e Pierre continua sendo o Pierre, com direito
a pequenas cenas legais, como quando ele está envolto demais em seu próprio
livro para poder interagir com os amigos, ou quando Juliana prova para Ludmila
que ela é a única pessoa a quem Pierre
responde… me pergunto se isso tem a ver com o fato de que ela é de outro
universo e ele, de certa maneira, também, ou se é só porque eles forjaram uma
conexão real.
De todo
modo, o grupo trabalha bem em equipe, surpreendentemente, e consegue fazer uma
mosca espiã que pode ajudar a descobrir o plano dos Operadores e o que é que
está acontecendo no Instituto Alquímico de São Paulo, bem como em todo o
multiverso. Assim, seguindo a dupla da Reitora Verônica, que é a Operadora 37,
o grupo faz algumas descobertas, como o fato de que a professora Elis Olena
está presa junto com a verdadeira Verônica, sendo obrigada a fazer algumas
pesquisas a respeito do fogo infinito – pesquisas que podem colocar em risco
toda a estrutura do multiverso e rasgar o próprio tecido da realidade, mas
talvez seja justamente isso o que os
Operadores querem. E, nesse caso, Mila precisa ajudar a mãe a salvar o
universo.
Ou melhor,
os universos.
Para mais
postagens de “Mila no Multiverso”, clique
aqui.
Comentários
Postar um comentário