Power Rangers S.P.D. – Wired
“This
supercomputer has a name. It’s
Sophie”
Uma trama
INTERESSANTÍSSIMA de “Power Rangers
S.P.D.”. Em “Wired”, a temporada
apresenta uma nova personagem e ela
até consegue nos enganar a respeito de suas intenções por um tempo… como eu
sempre digo, eu gosto muito de episódios divididos em partes em “Power Rangers”, porque temos um pouco
mais de 40min para desenvolver a história de Sophie, aprendermos a duvidar ou a
confiar nela, culminando em uma batalha interessante com um dos maiores monstros que “S.P.D.” já viu, e a estreia do Delta
Command Megazord, um momento aguardado desde que Doggie Cruger assumiu a sua
forma de Shadow Ranger – por isso, pode-se dizer que esses dois episódios
encerram o arco de “apresentação” do Shadow Ranger, porque finalmente
conhecemos seu Megazord e o vemos lutar… e
o cockpit é realmente algo bem bacana!
O episódio
começa com Mora se “voluntariando” para encontrar para Gruumm um novo General,
Valko, e ouvimos falar, pela primeira vez, sobre Goradon, um monstro que é, na
verdade, um robô gigante e perigoso,
que precisa ser controlado – mas não será fácil controlá-lo. Enquanto isso,
vemos o Esquadrão B treinar o Esquadrão D em uma simulação contra Krybots, e é
aí que conhecemos Sophie, uma cadete que é
muito melhor do que todos os outros, e imediatamente ela se torna suspeita…
afinal de contas, o episódio nos mostra os Rangers impressionados com ela, tanto que Bridge já a leva para a Central
de Comando, a indicando como uma estagiária para a área de computação, porque
“ela entende muito de computador, talvez até mais do que ele”. Sophie diz que está muito feliz de estar
ali, de conhecer Cruger e Kat pessoalmente…
E ela parece claramente uma infiltrada.
Assim, o
episódio vai equilibrando as informações… vemos Sophie colher alguns dados a
respeito de novidades sendo testadas na Central de Comando, e vemos um imenso buraco aparecer no chão no
meio da cidade, de onde Goradon provavelmente escapou – e Gruumm busca algo que
o permita controlar esse perigoso
robô. Um dos momentos que mais nos fazem duvidar de Sophie é quando ela não deixa Bridge ler a sua aura, e
ele nem parece desconfiar… tanto que, quando estão o Esquadrão B e o Esquadrão
D do lado de fora da base e são atacados, Bridge pula heroicamente para
salvá-la de um tiro, e isso acaba sendo tão fofinho… mas sei lá, pode ser só
porque eu amo o Bridge e ele é o meu Power Ranger favorito na temporada. Mas eu
gosto de seu jeito inocente, que o torna tão bom de coração… ele sabe ser incrivelmente fofo!
Quando a
base da S.P.D. é atacada, Kat coloca em prática o novo sistema de segurança,
que ainda não está pronto, e a base toda começa
a se mover, com Cruger no comando – já percebemos de onde vai sair seu
Megazord. No fim da Parte 1, os
Power Rangers entram de volta na base e veem
Sophie mexendo nos circuitos de seu próprio braço: ela é uma ciborgue e
escondeu isso deles. Ela acaba confessando ser quem mexeu nos computadores
na noite anterior, mas ela diz que “só estava tentando ajudar” e, pela primeira
vez, nos perguntamos se ela seria
realmente inocente… ela se diz leal à S.P.D., e pede a ajuda de Bridge para
defendê-la, mas ele diz que “não sabe em que acreditar”. Liderados por Sky, os
Rangers do Esquadrão B resolvem expulsar
Sophie da Academia e, ao fazê-lo, acabam a entregando nas mãos dos monstros que estão atrás dela.
A Parte 2, então, começa nos mostrando
que SOPHIE ERA INOCENTE MESMO, no fim das contas, e eu achei isso bem legal. Eu
sempre digo que “Power Rangers” não é
muito bom em fazer mistérios, porque
os roteiros costumam ser bem simples, e sabemos de cara as intenções das
pessoas – especialmente quando elas vão traí-los. Como foi com Maya recebendo
uma antiga amiga de Mirinoi em “Power
Rangers Lost Galaxy”, por exemplo, ou o próprio Sky com a chegada de Dru em
um episódio anterior de “Power Rangers
S.P.D.”. A história de Sophie ficaria repetida à de Dru se eles seguissem a
linha óbvia, então o roteiro nos dá uma divertida surpresa nos mostrando que Sophie é boa, estava mesmo tentando ajudar,
e o seu segredo era ser uma ciborgue… e o pessoal, que acaba sendo
preconceituoso, pula direto a conclusões e julgamentos só por ela ser diferente.
Ouch.
Sophie é
extremamente útil para Gruumm, porque ela é uma espécie de “supercomputador”
que pode controlar Goradon: é tudo o que
ele precisa. Mas ela enfrenta o monstro, dizendo que não vai ser parte
disso: “This supercomputer has a name. It’s
Sophie and I will never work for evil”. Enquanto Sophie tenta escapar das forças do mal, Cruger repreende o Esquadrão
B por ter escolhido expulsar Sophie sem fazer as devidas perguntas antes – eles
não podem pular tão rapidamente para conclusões. Então, ele manda o Esquadrão B
buscá-la e trazê-la de volta… assim, os Power Rangers passam o episódio
buscando Sophie, enquanto Sophie foge de monstros enquanto pode, até que seja
finalmente capturada, ligada a uma série de fios, o que parece bem doloroso, e
conectada a um computador, para enfim dar a Gruumm o poder de controlar
Goradon.
Quando
descobrem que Sophie foi levada, os Power Rangers até tentam chegar até ela, mas já é tarde demais para impedir o
despertar de Goradon, que sai das profundezas em um momento dramático que
lembra muito a segunda temporada de “Stranger
Things”. Agora, os Rangers do Esquadrão B precisam enfrentar Goradon
primeiro, enquanto Sophie tenta, sozinha, acabar com esse controle de Gruumm e
escapar e, ao fazê-lo, ela emite um grito numa frequência que apenas cachorros
podem ouvir, pedindo a ajuda de Doggie Cruger, e é maravilhoso como ele vai
imediatamente ao seu resgate, como o poderoso Shadow Ranger, que está prestes a
ganhar algumas novidades… afinal de
contas, eles estão lutando contra o
monstro mais poderoso que já enfrentaram, então eles terão que ter a arma mais poderosa que já usaram.
Para isso,
eles precisam da Fase 2 do novo sistema de segurança de Kat.
Mas ele não está pronto.
Assim,
Cruger e os Rangers precisam decidir se eles confiam em Sophie ou não, e
reparar seus erros. Se eles a conectarem à base, ela pode sequenciar a Fase 2
rapidamente – ou então ela pode destruir a base de dentro, se esse for o seu
plano, afinal. Mas o Esquadrão B, unanimemente, resolve acreditar nela… e Sophie começa o sequenciamento da Fase 2,
até que ela fique pronta para uso. É muito útil ter Sophie na equipe! E,
assim, A BASE DA S.P.D. SE TORNA O MEGAZORD DO SHADOW RANGER: O DELTA COMMAND
MEGAZORD. Não adianta, sempre será uma sensação
conhecer um novo Megazord em “Power
Rangers”, e esse é um dos principais motivos pelos quais os fãs gostam
tanto de “Wild Force”, por exemplo.
Assim, vemos os Power Rangers lutarem contra Goradon usando o Delta Command
Megazord, um Megazord imenso e muito maior que o outro, comandado não apenas
pelo Shadow Ranger, mas por todo o Esquadrão B.
É uma boa
história e ficou superlegal!
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