Smash 2x05 – The Read-Through
“Public
relations are my favorite kind!”
Eu gosto
como, durante a segunda temporada de “Smash”,
temos DOIS musicais sendo desenvolvidos simultaneamente… depois de todos os
problemas que acometeram a produção de “Bombshell”,
Eileen conseguiu que o musical fosse “levado adiante”, desde que ela não
estivesse mais envolvida como produtora – o que quer dizer que Jerry está à
frente da produção agora, e tudo pode facilmente ir por água abaixo, mesmo que,
teoricamente, eles estejam com um teatro garantido para o musical e tudo o
mais… um teatro em cujo palco Tom Levitt já consegue imaginar um número
novíssimo de “Bombshell”, “Public Relations”, com um avião em
cena do qual Marilyn Monroe desce e tudo! E eu preciso dizer: esse é um número realmente espetacular!
Para que a
produção do musical siga, no entanto, revisões no roteiro precisam ser feitas
urgentemente… e Julia está trabalhando fervorosamente com Peter, o dramaturgo
que inicialmente quis rejeitar de qualquer maneira, dando vida a quase um
“novo” musical. Gosto de ver a Julia empolgada, trabalhando no que acredita e
confiando no que está entregando, enquanto uma leitura decisiva de “Bombshell”
está para acontecer: ali, durante a próxima leitura com alguns figurões e a
equipe criativa, o destino do musical será decidido… ele vai mesmo para a Broadway ou não? Eventualmente, Julia volta a
ficar insegura com o próprio
trabalho, graças a um boato que escuta a respeito de Peter e, depois,
“confirma” com a secretária de Jerry que leu um roteiro do musical…
Adoro como
tudo parece tenso em “Smash”, por vários motivos. Parece
haver certa “quebra” entre Julia e Tom, muito mais visível a partir desse
episódio – e é uma trama importante do futuro da série. Tom incentiva Julia a
“duvidar” de Peter, a acreditar na possibilidade de ele estar mesmo tentando
“roubar” sua ideia, entregando a Jerry um novo roteiro escrito por ele, com
outro título inclusive (!), e cancelar a leitura até que ela tenha trabalhado
com Tom para saber se está mesmo tudo bem… mas Julia não consegue fazer isso: ela quer ouvir a leitura do novo roteiro.
E, quando isso acontece, PARECE SER UM VERDADEIRO SHOW. Tanto Julia quanto
Derek estão convencidos não apenas de que o novo roteiro é ótimo… mas é possivelmente uma das melhores coisas
que já leram.
O problema,
é claro, é que nem todos concordam. Jerry até diz que o roteiro é mesmo bom,
mas ele age como se “fosse bom demais para a Broadway”. Segundo Jerry, apesar
de bom, não é o tipo de texto que encherá o teatro por noites a fio pelos
próximos muitos anos, e ele tem um outro roteiro que ele “gosta mais” – e que
não é um roteiro de Peter nem nada assim, mas um roteiro da própria Julia, de 7
meses antes, quando o show ainda se chamava “Marilyn,
the Musical”. Enquanto Derek e Julia defendem a nova versão atualizada do
musical, Tom parece ficar do lado de Jerry, porque ele não teve participação nesse novo roteiro, e ele acha que Julia
pode ter levado o musical em uma direção que não é a que ele queria. A decisão,
por fim, fica para Eileen.
Mas o fim do episódio ainda nos deixa no
suspense.
Em paralelo,
Ivy está contente com o seu novo papel de protagonista em “Liaisons”, mas talvez a produção não seja tão promissora quanto
ela esperava… isso porque um ator de cinema (!) foi chamado para interpretar o
protagonista (mais ou menos como foi com a Rebecca Duvall em “Bombshell”), e ele não entende muito
bem o tom no qual a peça deveria ser
encenada: como ele é um comediante, ele está fazendo piada o tempo todo como se o texto fosse a coisa mais
engraçada do mundo, mas é um drama e uma tragédia! Determinada a não perder
essa sua grande chance de sair do ensemble
e assumir uma protagonista na Broadway, Ivy decide fazer o certo e conversar com o cara sobre a natureza e
a intenção do texto… mas tudo dá muito
errado. Repetidamente.
A receita
perfeita de um desastre.
Karen, por
sua vez, está bastante envolvida com “Hit
List”. Derek acha que esse é o momento ideal para que Jimmy e Kyle façam
algo, porque chamaram atenção com a música que compuseram para o show de Ronnie
no episódio anterior, e inspirada pelo grande dia de “Bombshell”, Karen sugere que eles façam uma leitura de “Hit List”. Kyle, Karen, Ana e alguns
amigos podem ajudar na leitura dos personagens, enquanto Jimmy fica no piano (e
nos entrega uma nova versão de “Caught
in the Storm”, embora breve) – e, infelizmente, as coisas não saem
exatamente como esperado. Ana até tenta avisar Karen antes que seja tarde demais, mas Karen segue adiante com a ideia de
fazer a leitura, e então Kyle precisa enfrentar uma verdade: o texto não está bom.
Na verdade,
a ideia da história até é legal (e as músicas de Jimmy são ótimas e
constantemente elogiadas por todos!), mas o texto propriamente dito parece deixar muito a desejar – e talvez eles
não estejam prontos para um festival que poderia gerar mais buzz para “Hit List” e, quem sabe, tirá-lo do papel. É triste ver o Kyle
tendo que lidar com a frustração (afinal de contas, ele acreditou que estivesse
bom), mas um rápido brainstorming
parece ter dado uma possível solução (e eu adoro como muito de “Hit List” vem de “Rent” e a história da sua composição): talvez Jimmy possa
transformar todos os diálogos em música
e fazer um musical inteiramente cantado,
como é o caso de “Rent”, já que isso
é o que se sobressai em “Hit List”.
E, de qualquer modo, a ideia da história segue sendo de Kyle.
Ao menos é
uma ideia para seguir em frente.
Não se pode
deixar “Hit List” para lá.
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