Smash 2x06 – The Fringe
“Look at
this heart-shaped wreckage”
Fazendo sua
estreia no Festival Fringe, “HIT LIST”
ESTÁ MESMO VINDO AÍ! Decisões importantes estão sendo tomadas na produção de “Bombshell”, que parecem empurrar o show
para uma direção bem diferente,
enquanto “Hit List” começa a ter uma
chance verdadeira de ganhar vida – o
que me deixa muito empolgado, porque eu amo esse musical. No episódio anterior,
depois de Julia ter terminado de escrever (com a ajuda de Peter) o que
considera ser o melhor texto possível
para “Bombshell”, a equipe criativa e de produção estava dividida: Derek
apoiava Julia na nova versão do texto, um dos melhores que lá leu, mas Jerry
não o acha vendável o suficiente, e tem o inesperado apoio de Tom, que sente
que Julia levou o show deles para uma direção que ela não queria…
Eileen,
então, tem a palavra final, mesmo que não seja oficialmente uma produtora mais. E ela acaba escolhendo o roteiro
de 7 meses atrás, que ainda se chamava “Marilyn,
the Musical”, o que eu particularmente acho bastante estranho, tendo em vista que esse roteiro está sendo
reescrito há tanto tempo e já foi criticado tantas vezes que não é possível que
eles achem uma versão tão “antiga” ainda boa. E eu entendo a Julia,
independente de qual seja a melhor versão: depois de reescrever, dificilmente
ela vai querer voltar para algo que fez antes e achar que está bom o
suficiente… se achasse, não teria reescrito. E, para piorar, Jerry parece estar
querendo mudar mais coisas, como
tirar “Never Give All the Heart”
para poder abrir espaço para “Public
Relations”.
A
discordância criativa está a mil. Derek, como diretor do musical, acha
desnecessário colocar um avião no palco
durante um número musical: isso é para
turistas, não é arte. Julia, por sua vez, sente que o projeto é cada vez
menos seu, ainda mais se Jerry for bem-sucedido em cortar a primeira música que
eles escreveram, a música que fez com que eles se empolgassem com o projeto e
que é a alma emocional de “Bombshell”.
Enquanto tudo parece prestes a desmoronar,
e Julia cogita a hipótese de aceitar um convite de Peter para ir para Londres
com ele, trabalhar em algo novo, Tom tenta recuperar a confiança e o apoio de
sua parceira, e promete que ele vai encontrar uma maneira de convencer Jerry a
manter a música que ela tanto ama, desde que ela comece a “colaborar”.
Assim, Tom
cria uma “nova versão” de “Never Give
All the Heart”, que não tem a ver com mudança no texto, na letra ou na
própria melodia da música, mas apenas na maneira como ela é encenada no palco,
para deixar de ser algo tão melancólico para ser algo empoderado e grandioso –
o que, novamente, divide opiniões. Inesperadamente, mesmo com todas as
mudanças, Julia adora a “nova versão” da cena, e Derek acha um absurdo, porque ela foi desvirtuada para exatamente o oposto
do que deveria ser… e essa é a gota d’água para ele. Aparentemente, Tom
está “fazendo o seu trabalho”, e se a sua opinião não importa mais, ele não tem
por que estar ali. Pode até parecer um showzinho, mas ele tinha toda a razão, e
eu gosto de como ele “não faz algo em que não acredita”.
E ele não acredita mais em “Bombshell”.
Por isso,
Derek sai da direção. E Tom a assume.
No mesmo
prédio dos desastrosos ensaios de “Bombshell”
e todas as suas brigas internas, Ivy Lynn continua nos seus próprios
“desastrosos ensaios”, mas de “Liaisons”,
que não parece evoluir para algo melhor, por mais que ela tente… quando eles
fazem uma primeira prévia para pessoas de fora, é um verdadeiro desastre, embora ela brilhe durante “A Letter from Cecile”, seguindo um
conselho de Derek sobre “ser boa em uma obra ruim”, o que pode acabar sendo
muito bom para ela… mas até isso Terry acaba querendo cortar eventualmente, porque “ninguém pode ser mais engraçado do
que ele” ou qualquer coisa assim. A história de Ivy parece quase avulsa nessa
temporada por enquanto, mas eu adoro a sua maturidade falando com Terry e
dizendo a verdade…
E ela pode realmente conseguir algumas
melhorias significativas com isso.
Por fim,
temos a equipe criativa de “Hit List”
se preparando para a sua primeira grande apresentação – ou quase isso. Na
verdade, é apenas um festival pequeno, em um “teatro” pequenininho que parece
um porão, e eles vão fazer apenas o
primeiro ato, que é o que está mais “pronto”, mas algumas pessoas grandes
podem aparecer em busca de novos projetos, e eles precisam se entregar…
infelizmente, no entanto, Karen descobre de última hora que não vai poder participar, porque Jerry a
proíbe: toda a campanha de “Bombshell”
está baseada no lançamento de Karen Cartwright, e, por isso, ela precisa ser
lançada no musical sobre a Marilyn Monroe… e, como produtor, ele pode
proibi-la, porque está em seu contrato que ela precisa de autorização para
qualquer outro projeto.
Assim, “Hit List” precisa se virar de última
hora para conseguir uma substituta – o que deixa Jimmy bastante bravo…
realmente é ruim que Karen avise faltando seis horas para a apresentação, sem
ter ninguém que possa assumir o papel, mas a culpa não é de Karen e o Jimmy
sabe ser bem difícil na maior parte do tempo. É Ana quem consegue uma
substituta que não é nem de longe tão boa quanto Karen e, aparentemente, a
primeira noite de apresentação é um verdadeiro DESASTRE. Mas eles têm uma nova
chance e, na segunda noite, as coisas podem ser bem diferentes… afinal de contas, a segunda noite vem depois de
Karen ter descoberto que Jerry está trabalhando com Ellis, de o ensaio do dia
ter sido horrível e de Derek ter desistido.
Naqueles
momentos, ela se questionou por que amava
tanto aquilo e, quando tudo deu errado, tudo o que ela queria era estar com
Jimmy no palco, cantando – e é o que ela decide fazer, aparecendo para fazer
uma apresentação com “Hit List”. E É
UM MOMENTO INCRÍVEL. “Heart Shaped
Wreckage” nem é a minha música favorita no novo musical nem nada, mas é um
momento emocionante e importante para “Hit
List”, já que ele está ganhando vida pela primeira vez, e Derek está lá,
também se lembrando do que ama fazer… gosto de como a cena muda do palco
pequeno e sem estrutura do Festival Fringe para “a visão de Derek” de como
aquela cena seria em uma versão final de “Hit
List”. E, é claro, Karen e Jimmy SEMPRE entregam belíssimos duetos.
Agora, “Hit List” tem uma chance. Certamente o
texto ainda está cru, o segundo ato é inexistente e construí-lo vai mexer com
tudo o que já se sabe sobre o musical (eu amo as reinvenções), mas a
perspectiva é boa: temos um bom material em mãos e alguém que estava na plateia
e agora está disposto a investir no projeto… Scott Nichols, interpretado pelo
incrível Jesse L. Martin (que curiosamente é do elenco original de “Rent” na Broadway, e é interessante já
que a trama de “Hit List” e por trás
do musical tem tanto de inspiração em “Rent”),
vai começar a trabalhar com os garotos, e quando ele pergunta se eles têm um
diretor, Derek interfere dizendo que sim,
eles têm… Derek conseguiu um novo projeto que tem aquilo o que “Bombshell” não tinha mais: o seu
coração.
ISSO VAI SER
DEMAIS!
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