Turma da Mônica Jovem (3ª Série, Edição Nº 5) – Respostas
Um adversário difícil!
Aproximamo-nos
do desfecho de “Lendas do Recomeço”,
com uma jornada bem regular até aqui. Percebo, inclusive, uma constância nas
minhas reviews, porque essas primeiras cinco edições foram muito “parecidas”
sem grandes pontos baixos ou, infelizmente, altos, mas eu continuo vendo potencial no novo formato da revista,
desde que ela encontre o tom e o ritmo corretos para funcionar perfeitamente. A
história principal, a saga em seis partes de 60 páginas, chega a um duelo
importante enquanto define os seus finalistas e instiga em relação às intenções
da empresa por trás do jogo Lendas do
Recomeço; as outras duas histórias continuam dando ênfase a personagens que
nem sempre ganham o protagonismo: primeiro, temos uma história sobrenatural
protagonizada por Jeremias, Isa e Denise; depois, uma história com o Cascão e o
Cebola.
“Lendas do Recomeço: Parte 5” continua
de onde a edição passada terminou, quando Mônica foi surpreendida ao ser
desafiada para um duelo contra um outro jogador, e ela descobre que esse
jogador é o Toni (o antigo “Tonhão da Rua de Baixo”, que voltou bonitão, mas
ainda um bully como era quando
pequeno), que, de alguma maneira, está no Nível 40. Não parece que a Mônica tem
lá muitas chances de vencer um duelo, estando apenas no Nível 22 e tendo
acabado de sair de uma missão e, portanto, enfraquecida, mas a história se
prolonga gastando preciosas páginas enquanto Toni curte cada momento de uma
vingancinha idiota, dando a Mônica tempo para pensar em algo, e o que ela faz,
basicamente, é perceber que ele deve ter trapaceado para estar em um nível tão alto,
então ela manda uma mensagem para os administradores do jogo, que verificam sua
conta…
Assim, Toni
não vai ser um problema. Mônica, Cebola, Cascão e DC estarão na final.
E eu torço pelo DC. Mas sei lá o que vai
acontecer…
A história
da Magali finalmente dá um passo adiante, mas é oficial: não foi uma história bem escrita ou bem desenvolvida, mesmo que
tenha me intrigado na introdução. Tudo o que sabemos é que Quim está inseguro e
tentando dizer a coisa certa para a Magali, e por isso treinando com uma assistente
virtual igualzinha a ela, mas Magali fica ainda
mais chateada quando descobre isso, porque ele não foi conversar com ela…
parece uma discussão rasa demais para
eu me importar. Por fim, temos um pouquinho da Milena e da Denise conversando
com o Franja, que levanta uma discussão importante em relação aos funcionários
por trás de um game grande como o “Lendas
do Recomeço”, e a continuação da conversa de Marina com o tal Avocari, que
descobrimos que é o dono da empresa que
desenvolve o jogo… e ele tem algum plano vilanesco, certeza.
A segunda
história da edição é “Os Esquecidos”
e, novamente, eu não pude deixar de associá-la às histórias do “Chico Bento Moço”: estamos falando
sobre uma mansão mal-assombrada para a qual Denise é convidada, e eles acabam
presos em uma dimensão paralela, em um lugar onde o tempo corre diferente, para resolver um mistério antes do
amanhecer, se não quiserem ficar presos lá para sempre… é muito trama de “Chico Bento Moço” e, com o cancelamento
da publicação, fico me perguntando se podemos vê-lo protagonizando alguma
dessas histórias de 30 páginas da nova série da “Turma da Mônica Jovem”. Foi legal ter o Jeremias em destaque,
embora não seja tão boa quanto a história que ele protagonizou na segunda fase
da revista (uma das melhores edições daquela fase), e a companhia de Denise e
Isa também deu certo… foi uma boa história, gostei!
Bom
desenvolvimento, boa resolução em 30 páginas… funcionou!
“Passe pra Vitória”, protagonizada pelo
Cascão e pelo Cebola, não é lá o meu forte, verdade, mas talvez porque eu não
seja lá um grande fã de futebol… não é uma história ruim: discutimos o fato de
o Cascão se sentir a estrela do time e querer toda a glória para si mesmo, e
isso acaba comprometendo o time e custando uma vaga na final de um campeonato;
agora, o Cascão precisa aprender a trabalhar em equipe, e tem a ajuda dos
amigos e de uma nova treinadora bastante rigorosa para aprendê-lo. A edição me
lembrou uma pequena saga voltada ao futebol no início da primeira série da “Turma da Mônica Jovem” e, por causa de
toda a temática esportiva e os problemas dentro do time, uma história que
esteve na segunda série da revista, quando as meninas estavam jogando vôlei…
não é a minha história favorita na edição, mas acho que funciona também, à sua
maneira.
Vamos ver,
agora, como “Lendas do Recomeço” vai
ser finalizada.
Só eu queria
uma edição especial de 120 páginas de “Lendas
do Recomeço”, pelo menos para a conclusão da história?! Acho que isso é
algo que a revista pode pensar em fazer com o tempo: assim, mantemos essa nova
ideia de uma saga dividida em várias partes, com 60 páginas por edição,
mantemos as histórias curtas que vieram para tentar dar protagonismo a
personagens secundários e apresentar uma maior variedade de temas, mas também
teremos uma conclusão épica, com
tempo para todas as respostas, para ação e a sensação de que realmente entramos na história – sei que “Lendas do Recomeço” não é finalizada
assim, mas é uma boa ideia para a última
edição de cada saga, eventualmente, não? Sinto que eu me envolveria mais
com a história se a tivesse durante 120 páginas corridas. De qualquer maneira,
vamos ver como é a conclusão da primeira história!
Sinto que há
muito o que se fazer… espero que 60 páginas não a deixem superficial.
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