Ohsama Sentai King-Ohger, Ep. 1 – I am the King


“Há muito tempo, cinco heróis e suas divindades guardiãs, King-Ohger, derrotaram Bugnarok e salvaram a humanidade. Esses heróis se tornaram reis e, com os cinco Shugods, criaram seus reinos e desfrutaram de uma longa era de paz. Porém, havia uma profecia contada por alguém desconhecido a eles: Após um sono de 2.000 anos, Bugnarok retornará dos confins da Terra!”

 

Simples e direto, “I am the King” é uma boa introdução a “Ohsama Sentai King-Ohger”, e pode ser o prenúncio de uma temporada interessante do Super Sentai. Aparentemente, deixando de lado a galhofa exagerada de “Zenkaiger”, e optando por um roteiro mais linear e menos confuso que “DonBrothers” (embora eu adore a forma de contar histórias do último Sentai e toda a quebra de expectativa que ele trouxe), parece-me que “King-Ohger” tem uma ideia que se aproxima mais da tradicional, mas, ainda assim, apresenta inovações em questão de visual e, é claro, em tema. A premissa do Sentai atual é curiosa, e a dinâmica de Reis de cinco reinos diferentes deve abrir possibilidades para diferentes tipos de histórias e locações, o que me agrada bastante.

“King-Ohger” se passa em uma Terra onde Bugnarok foi derrotado há 2.000 anos e, desde então, cinco reinos se desenvolveram, cada um com suas características próprias… Shugoddom é o Reino de onde virá o Kuwagata Ohger, e é o cenário principal dessa estreia, com características mais medievais (figurino do Gira me fez pensar em “Ryusoulger”, e o comentário sobre festival me fez pensar no Don Momotaro); Ishabana é o Reino de onde virá a Kamakiri Ohger, e é algo iluminado, glamoroso, mas pouco convidativo; Toufu é o Reino de onde virá o Hachi Ohger, e me parece um lugar agradável, voltado para a natureza e coisas saudáveis; Gokkan é o Reino de onde virá a Papillon Ohger, e é um lugar frio, austero e misterioso; por fim, N’Kosopa, o Reino de onde virá o Tombo Ohger, sendo algo tecnológico e moderno.

Particularmente, N’Kosopa me chamou muito a atenção!

A premissa desse primeiro episódio de “King-Ohger” é a de que Bugnarok está despertando e, portanto, os Reis dos Cinco Reinos precisam se reunir para derrotá-lo – e eles são todos convocados para uma reunião em Shugoddom, onde as coisas não saem exatamente como o planejado… a ideia de termos cinco reis como protagonistas que formam a equipe de “King-Ohger” é peculiar, e estou curioso para ver como se desenvolverá a dinâmica entre eles, porque eu não acredito que eles estejam muito preparados para trabalhar em equipe… afinal de contas, existe muito ego em jogo, não? Vide Yanma, que se recusa a se juntar à equipe, porque ele não parece se dar muito bem com o Rei de Shugoddom, e não pensa em trabalhar/lutar sob a sua liderança.

O que, na verdade, ele faz muito bem – isso + o fato de que N’Kosopa é um dos Reinos mais interessantes para mim me fizeram gostar bastante de Yanma, então estou ansioso pelo próximo episódio! Himeno, Rita e Kaguragi já se aventuram em sua primeira batalha como Ohgers quando Bugnarok se levanta dos confins da Tera, como dizia a profecia, mas Yanma decide ir embora sem fazer parte disso, e o Rei de Shugoddom continua sentado em seu trono, aguardando a destruição, permitindo que seu povo morra sem que ele faça nada, porque ele espera usar essa oportunidade, depois que Bugnarok for novamente destruído, para declarar guerra contra os demais Reinos e, quem sabe, assumir o poder sobre todos eles. O que é decepcionante.

E é decepcionante particularmente para Gira, um “camponês” (?) de Shugoddom que acredita na bondade do rei e no seu trabalho para proteger e salvar o povo – mas se vê enganado por um rei não apenas covarde, mas cruel, que não pretende fazer nada. Então, o próprio Gira assume o seu lugar, o que é sensacional! Existe algo de “Excalibur” nessa trama e na ideia de que apenas verdadeiros reis podem empunhar as espadas que os transformam em Ohger, mas Gira mostra-se merecedor dessa honra e desse poder muito mais do que o rei perverso sentado no trono, então ele se transforma em Kuwagata Ohger pela primeira vez, tendo, sozinho, uma batalha gigante interessante que mostra um dos momentos mais legais do episódio: a nova forma de controlar o mecha.

Que cockpit interessante, que controle fenomenal. Eu adorei!

Agora, vamos ver o que “Ohsama Sentai King-Ohger” tem a oferecer nos próximos episódios, mas, como eu comentei, a perspectiva é promissora! Ainda não vimos a transformação de Yanma em Tombo Ohger, e isso fica para o próximo episódio, onde poderemos explorar com mais detalhes o seu Reino, N’Kosopa, bem como o personagem, até que ele se transforme pela primeira vez… bem como poderemos acompanhar Gira, que está “ilegalmente” assumindo o posto de Kuwagata Ohger, consequentemente considerado um traidor em Shugoddom, e procurado para ser preso. Como Gira é o único dos personagens principais que não é originalmente um Rei, acredito que ele será a alma que pode e deve manter esse grupo unido para trabalhar em equipe.

 

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