Ohsama Sentai King-Ohger, Ep. 2 – A King for Whose Sake
N’Kosopa.
Gostei ainda
mais desse segundo episódio de “Ohsama Sentai
King-Ohger” do que do primeiro, mas talvez seja porque eu já estou
inclinadíssimo a decretar Yanma como o
meu personagem favorito, e “A King
for Whose Sake” o trouxe em destaque. Além de ser a sua primeira
transformação e podermos conhecê-lo um pouco melhor, exploramos sua relação com
os seus súditos, bem como sua relação com Gira, o autoproclamado “Rei Maligno”
que “usurpou” o lugar de Racules e se tornou o Kuwagata Ohger, já que o Rei
oficial de Shugoddam não estava cumprindo a sua função de proteger o reino e
seus moradores. Como Gira estava sendo procurado por Racules e quase foi preso
como um rebelde e um traidor, Yanma resolveu intervir a seu favor.
Afinal de contas, Yanma tampouco concorda
com Racules.
Então, o
episódio começa ágil, trazendo Yanma ao “resgate”, sem fazer perguntas, e
levando Gira para o seu próprio Reino: N’Kosopa, o Reino da Tecnologia.
Comentei, na estreia de “Ohsama Sentai
King-Ohger”, que o Reino de N’Kosopa me parecia o mais interessante, e realmente foi muito bacana conhecê-lo: o
excesso de tecnologia e as roupas e cabelos coloridos que lembram um pouco a
maneira como ficções científicas da década de 1980 imaginavam o futuro –
digamos que, como fã de ficções científicas dessa época, eu me senti em casa. E Yanma foi se mostrando realmente um
personagem fascinante durante o
episódio. De certa maneira, contrastante com Gira, o primeiro protagonista que
conhecemos de fato, mas não de uma maneira opositora.
Não sei qual
vai ser a natureza da relação de Gira e Yanma ainda, mas me arrisco a dizer (e
mantenho essa afirmação aqui, mesmo com a chance de ela envelhecer de maneira
horrível com o passar da série) que podemos ter uma dupla que nos remete a
Kairi e Keiichiro, de “Lupinranger VS
Patranger” (saudades, meu Sentai favorito!), ou Taro Momoi e Sonoi, de “Avataro Sentai DonBrothers”. De
qualquer maneira, grande parte do episódio explora a interação de Gira e Yanma,
e os dois compartilham uma cena de luta contra os Bugnarok que é um dos ápices
do episódio, tendo em vista que é a estreia oficial do Tombo Ohger – E É MUITO
BOM VÊ-LO EM AÇÃO! Mas aquela primeira batalha traz um pouco de destruição para
o Reino de N’Kosopa.
E,
aparentemente, eles não contam mais com o apoio de Shugoddam.
Aqui, temos
um momento interessantíssimo do episódio, em que começamos a explorar a
natureza da relação de Yanma com seus súditos – eventualmente, como
descobrimos, amigos. Sem o apoio de
Racules, deveria Yanma “devolver” Gira, se ajoelhar e pedir desculpas? Ou ele
deve continuar agindo por conta própria? Os diferentes pensamentos parecem inflamar a interação entre Gira e Yanma,
proporcionando um momento intenso de
discussão no qual eles estão mais
próximos do que nunca, e aquilo meio que me deixou sem ar! Eu quero MUITO
MAIS da interação desses dois, porque me parece evidente que eles têm muito a
entregar, de maneira complementar. São duas maneiras muito distintas de pensar
e de agir, mas com as intenções alinhadas.
Eventualmente,
Gira começa a exigir que Yanma o
entregue de volta a Racules em Shugoddam, e a questionar a sua maneira de reinar sobre N’Kosopa, acreditando que
ele pode ser um Rei tão ruim quanto Racules, que não se importa o suficiente
com a segurança do seu próprio povo… mas ele acaba por descobrir que aquela é apenas a maneira como as coisas
funcionam no Reino da Tecnologia. Quando parece que a voz dos súditos se
levantam em protesto às ações de
Yanma, descobrimos, por fim, que eles estão aclamando
as decisões do rei, que nunca os decepcionou… eles nunca quiseram que Yanma se
curvasse perante Racules, tampouco “pedisse desculpas”, e agora eles se
levantam, unidos, prontos para enfrentar Bugnarok, sem a ajuda de Shugoddam.
E é
exatamente nesse momento que Yanma conquista a admiração de Gira de maneira
definitiva, inclusive querendo sua ajuda contra Racules, como seu companheiro –
o que ainda está pendente. De qualquer maneira, Gira e Yanma, Kuwagata e Tombo
Ohger, lutam lindamente ao lado um do outro, quando um dos “monstros da semana”
fica gigante e eles conseguem, sozinhos, comandar todos os Shugods já
apresentados. A sequência de ação é boa em vários sentidos: gostei do cenário,
gostei do fato de o Ohsama Gattai King-Ohger poder voar quando Yanma está no comando (afinal de contas, ele é
uma libélula!), gostei da participação dos moradores de N’Kosopa e, como já
comentei antes, eu estou FASCINADO pela
maneira de controlar os mechas em “King-Ohger”.
Continua
sendo para mim, o maior elogio visual que tenho à série. Arrasaram!
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