Power Rangers S.P.D. – Katastrophe / Missing

“There is a time for talk. And a time for action”

Nesses episódios, eu senti tanto que “Power Rangers S.P.D.” está chegando ao final, e a verdade é que eu vou sentir tanta falta… a temporada entrou facilmente no meu Top 5 (onde estão outras temporadas como “Time Force”, “In Space” e “Ninja Storm”), e tem alguns ótimos Rangers (Bridge sempre o melhor) e uma boa trama – vai deixar saudade. Nesses episódios, vemos uma novidade quando ganhamos uma nova Ranger, mesmo que tenha sido apenas por pouco tempo e tenhamos ficado com a vontade de vê-la como Power Ranger por mais tempo, e mais um episódio parcialmente centrado em Bridge, e eu percebo o quanto da temporada teve uma grande participação do Ranger Verde, sendo o centro das atenções ou não, porque Bridge conseguiu se sobressair mesmo em episódios que não eram necessariamente sobre ele… ele é incrível.

“Katastrophe”, exibido em 26 de setembro de 2005, traz algo que queríamos ver há muito tempo: KAT COMO POWER RANGER. Kat é uma excelente personagem e, nesse episódio, ela recebe uma proposta de emprego interessante no quartel-general da S.P.D.: ser chefe de tecnologia. Todo mundo fica triste com a sua partida iminente, e não sabem bem o que farão sem ela, mas eles são altruístas o suficiente para saber que é uma grande oportunidade para ela e que ela não devia desperdiçá-la – e se ela não achar que eles podem se virar sem ela, ela nunca a aceitará. Por isso, eles precisam convencê-la, e todos se colocam a trabalhar. Boom até organiza o laboratório, enquanto todos os outros colocam a mão na massa, e eu devo dizer que achei muito legal deles: mesmo de coração partido, eles estão fazendo isso por ela, porque acham que é bom para ela!

Então, Kat acaba aceitando a oferta de Birdy e se muda para o quartel-general sem se despedir, porque não gosta de despedidas. Assim que ela parte, no entanto, problemas começam a tomar conta da cidade, graças a Mooney, um cientista do mal responsável pelos robôs gigantes e que inventou uma nova forma de geração de energia contra a qual os Rangers não estão preparados para lutar. Enquanto os Rangers passam por uns perrengues, Kat assume sua posição no quartel-general, e percebe que ela não foi escalada para fazer nada do que ela gosta: ela terá uma equipe à sua disposição, mas ela não poderá colocar a mão na massa ela mesma, e ela gostava tanto disso! Então, quando Kat vê que os amigos estão com problemas, ela não pensa duas vezes antes de retornar para ajudá-los, e Birdy lhe entrega um morfador “descartável”.

Só durará uma hora, mas pode ser útil.

Uma pena, porque eu aceitaria a Kat Ranger como fixa na equipe, ela é um máximo! De qualquer maneira, a vemos enfrentar Mooney e é sempre bom vê-la lutar (não é a primeira vez que vemos isso), mas eu amei a sua transformação – “Birdy was right. There is a time for talk. And a time for action”. Kat Ranger é MARAVILHOSA. O uniforme é legal (e Rangers Laranjas são diferentes em “Power Rangers”), os sons de gato enquanto luta também, e gostei dos poderes tendo tudo a ver com ela, como aquele que só pode ser descrito como um “ataque de pelos” e coisas assim. A cena é divertida e eletrizante (com direito a um momento bem Sailor Moon), e então ela destrói a fonte de energia, permitindo que os demais Rangers destruam o robô da semana. É Kat quem julga e prende Mooney, e no fim ela acaba ficando… os Rangers a seguem para se despedir, dessa vez, mas Boom vem chorando dizendo que o lugar está um desastre sem ela.

E ela decide ficar.

Era o que ela já queria, de qualquer maneira.

“Missing”, exibido em 3 de outubro de 2005, traz o nosso AMADO BRIDGE em destaque – eu já disse que amo o Bridge? Sim. Eu vou repetir isso toda vez que eu tiver a oportunidade? Sim também. O Bridge tem tudo! Ele é inteligente, pensa diferente dos demais, extremamente divertido, um excelente amigo e tem o poder mais interessante de todos os Rangers da temporada… como não amá-lo? E Matt Austin faz um excelente trabalho o interpretando, extremamente carismático – certamente, é dele que eu sentirei mais falta quando essa temporada chegar ao fim. No começo do episódio, depois de umas façanhas do Bridge que me lembraram o episódio “Perspective”, ele acaba sendo pego pelo monstro da semana: Bork, autointitulado “Mestre Supremo”. Então, o episódio dali em diante é sobre encontrar e resgatar Bridge.

E, felizmente (porque eu temi isso), Bridge continua em evidência o tempo todo, mesmo em sua cela… amo ouvi-lo falar sem parar, percebendo “como as outras pessoas o ouvem”, ou consertando o comunicador, enquanto Jack é enviado para encontrá-lo, e Sky lidera os outros em busca de informações contra Bork. Sky, Syd, Z e Sam acabam enfrentando o “Mestre Supremo”, enquanto Bridge conserta sozinho o comunicador e consegue falar com Jack, para que ele possa encontrá-lo, e é aquela jogada clássica: não há nada que lhe diga onde ele está, para ele dar de dica para Jack, mas ele tem escutado sons desde que fora trazido para lá, e esses sons devem ser o suficiente para localizá-lo. E Bridge faz tudo, imitando os sons e tudo o mais… quando Jack finalmente encontra o lugar onde ele está sendo mantido preso, monstros o esperam do lado de fora.

Bridge estava sensacional e, como Cruger disse afinal, ele conseguiu manter a calma o tempo todo, o que é admirável. Mesmo quando as paredes começam a se fechar para esmagá-lo (“Oh-oh”), ele faz de tudo para segurá-las e mantê-las afastadas, ou pelo menos para desacelerá-las, mas sempre mantendo a calma, enquanto Jack precisa enfrentar os monstros do lado de fora antes de entrar e salvar o amigo… que tem mais ou menos uns 20 segundos quando eles falam pela última vez. Bridge é resgatado, claro, no último segundo, e é uma cena MUITO BEM-FEITA, mas talvez só porque eu goste tanto do Bridge, mas eu achei toda a história bem contada e interessante, gostei mesmo… quando Bridge é liberado, R.I.C. lhe traz um morfador novo para substituir o seu, já quebrado, e ele se transforma no Ranger Verde, Modo S.W.A.T. e se junta à luta com os demais.

E então, temos Bridge em destaque no julgamento e prisão… amo.

 

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