[Season Finale] Mila no Multiverso 1x08 – Talvez essa seja a minha última mensagem pra vocês
Um novo Universo.
Com leveza e
diversão, “Mila no Multiverso”
conseguiu entregar aquilo que se propôs, que é uma aventura simples e
infanto-juvenil através do multiverso
– e embora o Universo Alquímico tenha sido o mais explorado (além do nosso, é
claro, que a partir de agora chamo de “Universo Periférico”), nada impede a
série de explorar mais cenários e personagens do Multiverso em uma possível
segunda temporada… afinal de contas, Mila ainda
não encontrou a mãe, não conseguiu voltar para casa, e os Operadores não
foram derrotados. Nesse momento, no entanto, a grande missão imediata de Mila,
da Elis do Universo Alquímico, e dos amigos que Mila fez ali é impedir que os
Operadores usem a fornalha de fogo
infinito para destruir aquele universo.
Já entrando
em ritmo de despedida, ganhamos alguns momentos muito bonitinhos entre os
personagens, com destaque para aquela primeira cena de Mila e Juliana no
episódio, quando Mila está tendo uma espécie de crise de ansiedade – afinal de
contas, ela imaginou que encontrar a mãe resolveria todos os problemas, porque
“ela saberia o que fazer”, mas ela nem encontrou a mãe nem tem um plano para o
que fazer a seguir… só o fato de Juliana se aproximar para abraçá-la e
acalmá-la é algo muito bonito, porque o abraço não é algo que as pessoas do
Universo Alquímico costumam fazer, e Juliana é ainda mais fofa perguntando “se aprendeu direito” e dizendo que
ela acha que Mila é especial, porque eles nem se conheciam direito e todos se
uniram, graças a ela…
E, além de tudo, ela a chama de “Mila” pela
primeira vez, e não “Ludmila”.
A Elis
Periférica (a verdadeira Elis Olena, que Mila pretende reencontrar para voltar
para casa) continua no Universo Tóxico, mas ela manda uma mensagem (talvez a
última mensagem, como ela diz) para Mila – uma mensagem que faz com que os
Operadores saiam atrás dela, achando que finalmente a localizaram, mas Mila
sabe que tudo não passa de uma armadilha
preparada pela mãe, porque ela tosse no fim da mensagem, como um código para
mostrar que ela está mentindo. Enquanto os Operadores saem em busca de Elis e
terminam em um Universo Ácido que começa a machucá-los assim que eles chegam nessa nova realidade, Mila e os demais têm um
pouco de tempo no Universo Alquímico para pegar de volta o P.O.L.E.N. e salvar
aquele universo.
Ou assim
esperam…
Rapidamente,
os Operadores retornam, e descobrem que alguém ligou a fornalha que ameaça
consumir toda aquela realidade – era esse o plano dos Operadores o tempo todo,
não? Talvez não, porque a Reitora Verônica/Operadora 37 é advertida e morta por
ter continuado com o plano sem a autorização do Operador Zero… afinal de
contas, a principal missão do Operador Zero, independente do que ele diga, é
encontrar a Elis Periférica, por algum motivo. Com mais uma faceta do
multiverso se desfazendo, todos começam a sentir os efeitos da realidade
sucumbindo, mas Pierre é quem sente a pressão com mais força… e a Elis do
Universo Alquímico tem uma possível solução: uma suposta válvula de emergência
que é a única coisa que pode parar a fornalha.
E é o que
eles precisam encontrar, de volta no Túnel de Cobre… e, aqui, temos um dos
momentos mais legais do episódio,
embora não seja lá uma grande revelação.
O Operador Zero encurrala os demais e oferece a Mila um acordo: ele deixará que
ela volte para casa com a mãe, se ela deixar que o Universo Alquímico seja
destruído, mas ela não pensa nem por um segundo… independente de aquele ser seu
universo ou não, ela fez amigos ali, amigos que, na verdade, são seus amigos em qualquer universo, e
ela não vai abandoná-los. Toda vida em
todo universo importa. Então, o Operador Zero tira a máscara para tentar
provar que não é uma “pessoa má” como Mila acredita, e revela sua identidade,
que presumimos desde que soubemos que eles eram duplos…
O Operador Zero é a própria Elis.
A Elis
Operadora, no entanto, é desprezada por Mila e derrubada no chão por Pierre, o
que dá a todos tempo de agir e colocar em prática o plano que IMPEDE A
DESTRUIÇÃO DO UNIVERSO ALQUÍMICO. No caso de uma segunda temporada, a Elis
Operadora estará de volta… naquele momento, no entanto, tudo está bem,
finalmente. E é hora da Ludmila Alquímica
retornar para casa. Ganhamos uma sequência bonita e emocionante de
despedida, típica de fim de produções infanto-juvenis, com a Mila falando sobre
como não gostava daquele universo quando chegou, mas como fez amigos… todo o
diálogo é bonitinho: com Juliana, com Vinícius, e a resposta de Juliana,
dizendo que se a Ludmila dali for 1/5 do que a Mila é, então sabe que elas vão se dar bem.
Mas Mila não
está indo para casa… a última mensagem de Elis fala sobre como ela tem que
encontrá-la em outro universo antes – ela falara alguma coisa bem sincera e
bonita sobre como não vai mais se importar com o que vai fazer a seguir, apenas
com o aqui e agora com Mila (afinal de contas, ela quis compartilhar com Mila
as aventuras pelo Multiverso assim que descobriu ao seu respeito, mas acabou
passando 10 anos trancada em seu laboratório e não viveu esse tempo ao lado da
filha, um erro que não quer voltar a cometer), mas as aventuras de mãe e filha
pelo Multiverso devem continuar, pelo jeito. Elis passa coordenadas de um
universo que Mila desconhece, mas como ela diz a Pierre: ela não está preocupada,
porque em qualquer universo, ele estará lá…
EU AMEI A
RELAÇÃO DOS DOIS. O beijinho deles, a carinha do Pierre!
Então,
Ludmila usa o P.O.L.E.N. para seguir as novas coordenadas da mãe e se vê em um
lugar completamente novo – um
universo no qual ela se vê cercada por mata e barulhos altos e estranhos… e,
assim como ela sabia que aconteceria, Pierre está ali: Pierre é uma constante
interessante para Mila, porque ele é o
mesmo Pierre em todos os universos, mas ele não está parece lá muito feliz
por vê-la naquele universo: “Justo esse universo?”, ele diz, ou
alguma coisa assim. Então, segura a mão dela e a manda correr, enquanto eu
presumo que eles são perseguidos por
dinossauros – certo? De todo modo, AS POSSIBILIDADES DE “MILA NO MULTIVERSO” SÃO INCONTÁVEIS, e
eu gostaria de explorar um pouquinho mais desses universos paralelos.
Torço por
uma renovação!
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