Pornographer | The Novelist – Episode 1: Awakening of Unknown Feelings
A aproximação de Kijima e Kuzumi.
Ousado,
curioso e excitante, a estreia de “The Novelist” (também conhecido como “Pornographer”) é um episódio intenso e
intrigante que apresenta a história de Rio Kijima, um romancista que escreve
livros pornográficos e que, aparentemente, é impedido de continuar escrevendo
quando é atropelado por Haruhiko Kuzumi, de bicicleta. Ainda não sei qual rumo
exato “The Novelist” vai tomar nos
próximos episódios, mas eu me diverti bastante com a situação bizarra na qual
Kijima e Kuzumi se envolveram, e nas possibilidades que essa situação
apresenta, e eu adorei o fato de a série, tendo em vista a sua temática, não se
segurar ao entregar, sem pudor descabido, cenas de conotação sexual empolgantes, provocantes e sensuais.
Começamos o
episódio com o Kuzumi atropelando Kijima por causa de um segundo no qual ele se
distrai e olha para o relógio enquanto pedala pela cidade, e logo eles estão no
hospital, Kijima com o braço enfaixado e Kuzumi pedindo desculpas e dizendo que
vai trabalhar duro para pagar as despesas do hospital, já que ele não tem
seguro ou economias… enquanto eles caminham para casa, então, Kijima sugere que
Kuzumi trabalhe para ele, já que ele tem três
livros que precisa entregar até o fim do mês, e que ele não tem como
escrever, agora que está com o braço enfaixado: as histórias já estão em sua
cabeça, e ele só precisa que alguém as coloque no papel, se Kuzumi estiver
disposto a fazer isso. O que Kuzumi não
previu era que Kijima escrevesse livros pornográficos.
A proposta é
inusitada… e eu gosto do efeito que surte sobre Kuzumi, já que ele não é um
puritano nem nada assim. Ele está muito curioso
com o processo criativo de Kijima, na verdade (e tem perguntas a respeito
disso), e embora nunca tenha lido um livro erótico como os escritos por ele,
ele rapidamente consegue entender o apelo, porque tudo se torna muito vivo em sua mente enquanto Kijima
dita as palavras que quer que Kuzumi transcreva. Depois do primeiro dia de
trabalho conjunto, Kijima oferece um de seus livros para que Kuzumi leia, e
Kuzumi tem uma experiência interessante
e nova para ele, se masturbando pela primeira vez lendo um livro – e é uma cena
simples e cuidadosa, mas que cumpre perfeitamente o seu papel de ser uma cena
excitante.
Talvez ainda
possamos explorar mais sobre Kijima, sua escrita e seus sonhos, porque uma das
cenas do episódio deixa evidente que nem
sempre foi seu sonho escrever romances eróticos… ele chegou a escrever um
livro que não era pornográfico usando seu nome verdadeiro, mas as vendas não
foram significativas quanto suas outras obras – e é isso o que dá dinheiro.
Ainda assim, não acho que Kijima não
goste de escrever o que escreve, e ele é bom no que faz (!), como o próprio
Kuzumi precisa reconhecer, tanto pela intensidade
do que sentiu enquanto lia um livro dele sozinho em casa, quanto pela
vivacidade da sua imaginação enquanto visualiza em sua mente a cena que está
sendo ditada agora mesmo por Kuzumi, e que resulta em uma ereção fora de hora.
A série é
baseada em um mangá chamado “The
Pornographer”, e é natural que as cenas sexuais
sejam um grande atrativo da série – e confesso que fiquei sem fôlego na cena da ereção de Kuzumi, percebida por
Kijima… e, convenhamos, apenas percebida
porque o próprio Kuzumi se entregou, envolvido demais em seus pensamentos e
tentando esconder o que estava acontecendo com seu corpo. Naquele momento,
Kijima se aproxima provocantemente de
Kuzumi, sobre seu ombro e diz no seu ouvido que “pode ajudá-lo a se aliviar se
ele quiser”, porque “embora não possa usar a mão direita, ele pode usar a
boca”. São segundos de pura tensão sexual
com Kuzumi sem fôlego, antes que Kijima ria, diga que “está brincando” e que
“isso é algo que seu personagem diria”.
Mas,
naqueles segundos longuíssimos, a tensão
e o desejo eram reais.
E,
naturalmente, isso só intensificou a
condição de Kuzumi.
O primeiro
episódio termina nos deixando com um sorriso
malandro no rosto: é particularmente excitante pensar que, por brincadeira
ou não, Kijima atiçou ainda mais Kuzumi,
e que Kuzumi aceitou o convite de “ir se aliviar sozinho no banheiro”, e
termina o episódio se masturbando, sabendo que Kijima está no outro cômodo e
sabe o que ele está fazendo ali dentro – e ele ainda revive o que Kijima
dissera, tão perto do seu ouvido. Sinto que Kuzumi talvez não tivesse
conhecimento desse seu tipo de desejo, mas a proximidade com Kijima pode trazer
um autoconhecimento importante, que eu mal posso esperar para ver se
desenvolver. Por fim, uma última surpresa inusitada: aparentemente, Kijima é canhoto, o que quer dizer que ele nem precisava
da ajuda de Kuzumi.
Malandro,
huh?
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"Nunca recebi um feedback pessoalmente... Estou satisfeito." Meu Deus o cara enfia a faca e ainda gira no pobre coitado. Kkkkk... Sempre que via o poster dessa série, onde assisto, nunca me interessei, mas resolvi lê seu texto, e como sempre fui convencido por suas palavras. Que grata surpresa!
ResponderExcluirO comentário do feedback e a "oferta" de ajuda, nossa. Fiquei até sem fôlego kkkkk Que legal que você está assistindo, espero que você goste, eu gostei bastante!!! (Das 2 séries e do filme... terminarei de postar os últimos textos em breve, já já você pode ler haha)
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